Viver sem dinheiro
Publicado em 2012-07-3 JN
A ex-psicoterapeuta alemã Heidemarie Schwermer, hoje com 69 anos,
tornou-se uma celebridade (um documentário sobre ela foi exibido nas TV
de 30 países) por viver há 16 anos "sem dinheiro". Pouco depois dos 50,
abandonou o emprego, doou o que tinha e passou a viver fazendo palestras
e outros trabalhos apenas a troco de tecto e comida, instalando-se em
casa de amigos ou de pessoas que vai conhecendo, que também lhe dão a
roupa que veste e lhe pagam tudo o resto, do cabeleireiro aos
transportes.
"Muitas pessoas têm problemas", explicou à BBC. "Eu escuto-as e
ajudo-as a pensar sobre as suas vidas". Isto é, continua a fazer
psicoterapia, só que, agora, é paga em géneros. Prescindiu do
intermediário geral das trocas e redescobriu a troca directa. E, assim,
terá encontrado - diz - a felicidade.
Claro que as coisas não são tão simples: "Testemunho milagres diariamente. Por exemplo, no início, encontrava comida. Pensava nas coisas e depois encontrava-as na rua ou as pessoas traziam-mas". A psicoterapeuta acredita "que estes milagres acontecem devido à força do pensamento".
O dinheiro não faz, já se sabia, a felicidade. No entanto, é com dinheiro que se compram muitas das coisas que fazem a felicidade. O segredo de Heidemarie é que consegue, pelos vistos, obtê-las com "a força do pensamento". Ou então com o dinheiro dos outros. O que, vendo bem, não é tão incomum quanto isso.
Opinião
Manuel Antonio Pina
Claro que as coisas não são tão simples: "Testemunho milagres diariamente. Por exemplo, no início, encontrava comida. Pensava nas coisas e depois encontrava-as na rua ou as pessoas traziam-mas". A psicoterapeuta acredita "que estes milagres acontecem devido à força do pensamento".
O dinheiro não faz, já se sabia, a felicidade. No entanto, é com dinheiro que se compram muitas das coisas que fazem a felicidade. O segredo de Heidemarie é que consegue, pelos vistos, obtê-las com "a força do pensamento". Ou então com o dinheiro dos outros. O que, vendo bem, não é tão incomum quanto isso.
Opinião
Manuel Antonio Pina
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