16/06/2012

BEATLES - REVOLVER- KLAUS VOORMANN


1966 é um ano decisivo dos Beatles em vários aspectos.Tiveram mais tempo para experimentar, gravar... e ousar.

 É nesse ano que a banda decide parar de fazer tournés, também não fazem nenhum filme e tem tempo para fazer trabalhos paralelos. Nesse mesmo ano John Lennon tem o seu primeiro encontro com Yoko Ono.

 Os Beatles realizaram o último show, 29 de Agosto no Candelstick Park, San Francisco. Depois disso tirariam as tão desejadas férias(as primeiras desde 1962). John iria para a Espanha para filmar ' How I Won The War', Paul trabalharia na banda sonora de 'The Family Way', George iria para a India aprender cítara, e Ringo... bom, Ringo acompanha John.

Em 1966 também foi lançado apenas um disco original dos Beatles - 'Revolver'

Revolver é o sétimo álbum dos The Beatles lançado em 1966, está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Considerado ainda mais inovador do que seu antecessor (Rubber Soul, de 1965), marca a adesão oficial dos Beatles ao psicadelismo.

 Em She Said She Said, que John supostamente se inspirou na sua segunda experiência com LSD, há um trecho que diz "I know what it's like to be dead" ("Eu sei como é estar morto") frase que Peter Fonda teria lhe dito após tomar ácido, e Doctor Robert, que fala sobre um médico que receitava anfetaminas aos seus pacientes famosos, Paul reconheceria mais tarde que "Got To Get You Into My Life" falava da sua experiência com a marijuana, são duas músicas que falam sobre drogas, ou mais especificamente sobre LSD.

 A clássica "Here, There And Everywhere" uma das músicas preferidas de John.

Desde a música oriental "Love You To", aos apelos vibrantes de "Got to Get You into My Life",a solidão "Eleanor Rigby",em homenagem a um túmulo que ficava perto do local onde a antiga banda de John, The Quarrymen, se apresentavam, ao experimentalismo psicadélico de "Tomorrow Never Knows" inspirada no livro de Timothy Leary, "O Livro Tibetano da Morte", inicialmente chamaria-se "The Void" ou "Mark I", e "Yellow Submarine", escrita por Paul e cantada por Ringo, tem na letra um tema infantil que depois seria aproveitado para dar título a um desenho animado feito pelos Beatles. Traz sons de bolhas, barulho de água e outros barulhos gravados em estúdio.

Nesta, particularmente, a chave da nova "abertura": "Vamos vivendo uma bela vida/Achamos para tudo uma saída/Céu azul, mar verde e belo/No nosso submarino amarelo".

Com os Beatles, o mundo embarcaria no submarino amarelo da fantasia, pronto para viver toda a loucura dos últimos anos da década.

 A capa foi criada pelo alemão Klaus Voormann, artista gráfico, músico e produtor musical, e amigo dos Beatles,desde a época em que eles foram tocar a Hamburgo- naquela noite John Lennon não lhe deu muita atenção, simplesmente pediu para Klaus conversar com Stuart Sutcliffe, dizendo-lhe que era ele o artista do grupo.

 Também criou a série The Beatles Anthology em 1996, participou como baixista dos Manfred Mann, e em vários discos de John, George e Ringo. Desse período em diante tornou-se um requisitado músico de estúdio tendo trabalhado com Lou Reed, Carly Simon, James Taylor, Harry Nilsson entre outros.

A capa traz uma ilustração feita com desenhos e colagens de fotos feitas pelo fotográfo Robert Whitaker.

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