Combinando uma inclinação para a pop melódico dos anos 60 com uma estética art rock de bandas Krautrock, foram uma das bandas alternativas mais influentes dos anos 90. Liderados por Tim Gane e Laetitia Sadier, os Stereolab legitimaram formas de música que estavam à margem do rock, ou chamou a atenção para vertentes da música pop-bossa nova, lounge-pop, bands sonoras de filmes - que tradicionalmente eram banidos da linhagem do rock.
Stereolab sinalizaram que tinham ido num hiato por tempo indeterminado há um ano e meio atrás. Dada a falta de inovação ou progresso demonstrado pelas gravações recentes do grupo, este foi visto como uma espécie de alívio. O assim estranhamente intitulado Not Music mantem alguma surpresa? Sim e não: Stereolab som da sua assinatura é muito presente e correta, mas este disco não soa como o último suspiro de uma banda de longa duração e, geralmente, muito amado. É business as usual: alegre, melodioso e muita diversão.
O nível de energia aparente em Not Music pode ser explicado pelo facto de que foi gravado muito antes da reforma do grupo no início de 2009, com metade das sessões sendo lançadas no álbum anterior (acordes químicos) Chemical Chords.
A primiera musica do album Everybody's Weird Except Me, soa como ele foi teletransportado para os anos 60, os vocais cativantes de Laetitia Sadier deriva seriamente sobre ritmos alegres que se desenrolam como um relógio ocupado. Equivalências a uma outra banda sonora para um filme Nouvelle Vague à espera de ser feito.
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