08/04/2012

BAND OF HORSES



 Por razões melhor conhecidas por si os indie rockers decidiram anexar uma guitara iPad gigante e, posteriormente, acender uma tocha no palco, num  show ao vivo em Memphis.

 O vocalista Ben Bridwell fazendo o seu melhor de Jimi Hendrix, pouco antes de incendiar a guitarra  iPad  em palco, no final do set da banda, Beale Street Music Festival Festival, 2 de Maio, 2010:


 Não é nada incomum: a banda começa a carreira, grava uns discos, faz turnés, ganha um nome e aí um deles resolve abrir um selo para lançar a própria música e, dentro do possível, a de outros artistas semelhantes. Band of Horses fez tudo ao contrário. Ben Bridwell era um dono de selo de indie rock em Seattle, a capital mundial do grunge. Aprendeu a tocar bateria para entrar para uma banda,  Carissa's Wierd. Em 2004,  juntou-se a outros músicos para, na condição de vocalista e guitarrista, formar os Band of Horses.

. “A banda só começou em Seattle porque o Ben se mudou para lá para começar o selo dele e passou a compor”, conta o baixista Bill Reynolds, falando sobre a relação indie-Seattle-grunge. “Mas sempre fomos todos grandes fãs de indie rock. Somos bem amigos do pessoal do Foo Fighters, na verdade.

 Os norte-americanos actuaram na Aula Magna, em Lisboa, a 7 de Fevereiro de 2011.Os Band of Horses lançaram-se em 2004 com Tour EP, que apesar de apenas poder ser adquirido nos concertos da banda ou através do site da editora, Sub Pop, esgotou depressa. Dois anos depois, apresentaram o primeiro álbum de longa-duração Everything All The Time e em 2007 o segundo disco, Cease to Begin, catapultou-os para o top de vendas norte-americano com o single Is There a Ghost.

 A banda já tinha conquistado um sucesso considerável com o disco de 2007 Cease to Begin, mas foi com Infinite Arms, 2011 que o som do grupo chegou mesmo aos ouvidos do mundo.

 Não é só Ben que tem um passado forte nos bastidores da indústria musical. Originalmente, Reynolds era produtor e engenheiro de som, tendo inclusive assinado as funções no trabalho mais recente da banda. Sendo assim, os dois encaram de forma diferente o processo de “publicar música”. “Somos fãs de música e nós dois gostamos de colocar no mercado os sons que curtimos mais do que tudo.

Ben é acima de qualquer outra coisa um produtor. Eu acho que isso ajuda muito a gente como banda porque sabemos bem o que queremos e onde devemos chegar. Ele pode não saber exatamente o que ele está fazendo na guitarra, mas tudo que sai é genial. Ele não teve as aulas todas, mas é um guitarrista sensacional, a gente não soaria como soa se não fosse a guitarra dele”, explica sobre as habilidades do colega de banda, que vêm menos de méritos acadêmicos e mais de talento.

 .Actualmente as bandas tem formas diferentes de comunicar com os fãs e de chegar e expandir o publico.
 Boa parte do reconhecimento dos Band of Horses vem de uma fórmula infalível de conquistar públicos diferentes.

Músicas da banda foram regravadas por outros artistas, sendo que o caso mais notório é o de Cee Lo Green, que fez uma versão de “No One's Gonna Love You". “Ele mandou a música para nós, ouvimos e ficamos extasiados. Depois quisemos retribuir o favor e gravamos ‘Georgia’, que é dele. É muito enobrecedor ouvir alguém  regravar os teus temas. Às vezes  fico pensando que gostaria, antes de lançar o disco, de ouvir o que outras pessoas fariam com ele".

 Outra forma que eles encontraram de se divulgar foi colocando faixas em (muitas) bandas sonoras de filmes e programas de TV. Trabalhando com uma agência que tenta vender as canções para os produtores, eles conseguiram bons espaços, como em A Saga Crepúsculo: Eclipse. “A gente não estava esperando e quando aconteceu foi um choque. Ganhamos muitos fãs por causa do filme”, revela,

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