Como pode uma coisa tão quadrada estar tão na moda?"
Richard Evans nasceu em 1945,Wilmslow, Cheshire, Inglaterra.Estudou design de moda na Nottingham School of Art e graphic design na Leicester College of Art. Trabalhou como designer gráfico na década de 1970 no estúdio Hipgnosis, desenhando muitas capas famosas álbuns de rock. Evans produziu capas e projectos para muitos artistas, incluindo The Doors, Robert Plant, Pink Floyd, Paul McCartney, World Party, Bill Wyman e Van Morrison, além de projectos para uma variada gama de géneros musicais. Ele é conhecido principalmente pelo seu trabalho para os The Who, com quem tem trabalhou desde 1976, incluindo a capa de Endless Wire (2006), o seu primeiro álbum de estúdio em 24 anos.
Evans, em 35 anos, fornece uma visão abrangente sobre fantásticas capas- apresenta muitos exemplos e um louvor pelo trabalho brilhante e original de Barney Bubbles, para a sua paleta de possibilidades, na história do design de capas de discos: salienta o lettering louco a mistura ousada de fotografia e gráficos de Alex Steinweiss nos anos 40, os irmãos Jim Flora e George Maas na década de 50, e o trabalho do "cool ruler" da Blue Note, Reid Miles.
Evans mostra a admiração pelo “blotted line” de Miles, trabalho de ilustração de Andy Warhol nos anos 50 que resultou em capas de Johnny Griffin e Kenny Burrell, o tributo é pago com o trabalho não apenas de William Claxton e Burt Goldblatt, mas também a "desconhecidos" que povoaram os departamentos de arte (principalmente americanos)nos anos 50 e 60.
Há uma admiração para todos os directores de arte, ilustradores, designers e artistas, inclusive Cal Schenkel, Neon Park, Kosh, Hipgnosis, Roger Dean e Barney Bubbles.
Com secções concisas dedicadas a Neville Brody, Peter Saville, Malcolm Garrett e Stylorouge, Evans acompanha com um texto os danos provocados pela retracção da embalagem com o surgimento do CD, e as práticas restritivas causadas pelo aumento da sua digitalização.
Como no FitzGerald’s Volume o obituário das capas de vinil descrito na introdução de Aubrey “Po” Powell ("A arte de criar capas pertence a uma época passada") olha de novo para ser prematuro do dominio da actual renovada e vigorosa época. Evans declara o sleeve design dos albums reside agora em livretos CD também é errado, o formato digital está a ser rapidamente forçado a diminuir, pelo aumento da procura de vinil da actual "geração download" - embora muito mais limitada do que na sua época áurea - numa escolha mais inteligente.
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