Verdadeiro "alter ego" do seu autor, o senhor Hulot é um herói pouco convencional que provoca situações onde a sátira está marcadamente presente. Muito alto, Hulot é basicamente uma criatura de silhuetas, já que raramente existem grandes planos faciais; fala pouco e fuma cachimbo, mas as suas acções vincam a crítica social e a observação acutilante ou carinhosa.
A história acompanha as férias do senhor Hulot junto ao mar na Bretanha. Ele chega à costa no seu pequeno carro, mas é o tipo de pessoa em que quase ninguém repara, distraídos que estão nos seus mundos, companhias e planos.
Hôtel de la Plage, costa atlântica, Verão: as pessoas pousam as malas calmamente. Ao longe, o som incomodativo de um carro ruidoso. Ao volante, um veraneante pouco comum. É o senhor Hulot, que empurra a porta do hotel e provoca logo uma enorme corrente de ar. É a desordem total durante a estação balnear: ténis coreográfico, um barco de pesca partido
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