Longa e sólida carreira ainda que afastada da ribalta, um aestratégia que combina ideias do jazz com soluções de vanguarda.Já passaram 4 anos desde “The Tone Gardens”. Quatro anos em que Sei Miguel deixou de ser um segredo bem guardado de poucos para passar a ser cada vez mais uma presença numa realidade musical que carece de vozes como a sua.
A Clean Feed fez sair este ano o novo registo de Sei Miguel, o exímio trompetista luso.
Com o seu núcleo habitual de músicos ou, com o também seu, Edge Quartet – aqui ao lado de Joe Morris ou de Dave Burrell -, Sei Miguel compõe, arranja, dirige e interpreta um universo e um corpo de trabalho que tem tanto de rico como de singular e de que “Esfíngico” faz prova. Uma suite, um formato musical clássico para combo de jazz, acompanhado pelos colaboradores habituais - Miguel (trompete de bolso), Fala Mariam (trombone alto), Rafael Toral (electrónica), Pedro Lourenço (baixo eléctrico) e César Burago (timbales e pequena percussão), gravada em concerto em Abril de 2006.
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