A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
04/07/2009
DONALD JUDD
Em finais de 1963, na Green Gallery, em Nova Iorque, Donald Judd propôs uma exposição que hoje constitui uma referência da história da arte do século XX. Nessa mostra, o artista apresentou uma série de obras, "specific objects", que não eram nem pintura, nem escultura, mas qualquer coisa entre aquelas disciplinas tradicionais - "trabalho tridimensional", disse. Nesta nova definição, podiam encontra-se ecos, por exemplo, dos "combines", criados uma década antes por Robert Rauschenberg. Contudo, no caso de Judd a forma final do objecto era minimal, um termo a que este autor sempre resistiu.
Na Green Gallery, Judd instalou duas peças directamente no chão, tentando assim contrariar o ilusionismo das práticas artísticas europeias através de objectos, caixas, que definissem em simultâneo "o topo, a forma global e o volume interior."
Comemorado como um proeminente minimalista, apesar da sua antipatia ao prazo, Judd refinad, afina, o seu vocabulário visual através de um rigorosa enorme gama de materiais industriais, a maioria dos quais nunca tinham sido largamente empregado na produção arte: anodizado alumínio, aço inoxidável, latão, cobre, Plexiglas, contraplacado, e ferro galvanizado (frequentemente esmaltado ou anodizado) estavam entre aqueles que ele preferiu. "the image, all of the parts, and the whole shape are coextensive."
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