26/10/2012

JOSEPHINE FOSTER

Vive em Espanha há seis anos- não se sente espanhola, mas também não se vê como totalmente americana, mas voltou aos EUA para gravar "Blood Rushing. Um disco focado nas raízes da cultura americana, nos povos indígenas. Para isso, voltou ao Colorado onde nasceu. Queria "sentir-se em casa", "próxima dos elementos que inspiraram estas canções". "O disco tem raízes em coisas do meu subconsciente, da minha infância. Quero tentar compreender o sítio onde nasci, a sua história".

A experiência espanhola influenciou-a a lançar-se à colecção de canções populares espanholas que Federico García Lorca fez em 1931 - o resultado, Anda Jaleo, de Josephine Foster & The Victor Herrero Band, foi lançado em 2010. A mesma banda fez Perlas, gravado em Cádis e editado este ano, súmula de tradições populares espanholas, da Costa Brava ao País Basco.

 Com Victor Herrero, Paz Lenchantin (baixista com vasto currículo, dos Entrance aos A Perfect Circle) e Heather Trost (A Hawk and a Hacksaw), meteu-se na sala de ioga da Universidade Naropa, em Boulder, no Colorado. Lá gravaram Blood Rushing, só com material analógico. Ensaiaram durante semanas, mas deixaram espaço para os apetites do momento.

 Ao conciliar a nova leveza adquirida em Espanha com as raízes americanas, Blood Rushing mostra Josephine em modo "clássico". Depois de ser colocada ao lado de Devendra Banhart e Joanna Newsom no revivalismo folk dos anos 2000.

Sem comentários:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails