Vive em Espanha há seis anos- não se sente espanhola, mas também não se vê como totalmente americana, mas voltou aos EUA para gravar "Blood Rushing. Um
disco focado nas raízes da cultura americana, nos povos indígenas. Para
isso, voltou ao Colorado onde nasceu. Queria "sentir-se em casa",
"próxima dos elementos que inspiraram estas canções". "O disco tem
raízes em coisas do meu subconsciente, da minha infância. Quero tentar
compreender o sítio onde nasci, a sua história".
A
experiência espanhola influenciou-a a lançar-se à colecção de canções
populares espanholas que Federico García Lorca fez em 1931 - o
resultado, Anda Jaleo, de Josephine Foster & The Victor Herrero Band, foi lançado em 2010. A mesma banda fez Perlas, gravado em Cádis e editado este ano, súmula de tradições populares espanholas, da Costa Brava ao País Basco.
Com
Victor Herrero, Paz Lenchantin (baixista com vasto currículo, dos
Entrance aos A Perfect Circle) e Heather Trost (A Hawk and a Hacksaw),
meteu-se na sala de ioga da Universidade Naropa, em Boulder, no
Colorado. Lá gravaram Blood Rushing, só com material analógico. Ensaiaram durante semanas, mas deixaram espaço para os apetites do momento.
Ao conciliar a nova leveza adquirida em Espanha com as raízes americanas, Blood Rushing
mostra Josephine em modo "clássico". Depois de ser colocada ao lado de
Devendra Banhart e Joanna Newsom no revivalismo folk dos anos 2000.
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