04/04/2012

THE MAGNETIC FIELDS

Os Magnetic Fields vão ao fundo do mar mas não pescam um punhado de canções capaz de deixar a memória de «69 Songs» em terra, o que somado à discrição do restante da sua obra na última década - a solo e com os Gothic Archies - não enriquece o currículo recente.

 Com uma mescla de arranjos eletrônicos  volta à cena com o irregular Love at the Bottom of the Sea. Pretensioso e cansativo, este trabalho passa a margem dos últimos álbuns da banda.

 Já passam mais de dez anos desde que «69 Songs» foi dado a conhecer mas cada novo álbum dos Magnetic Fields após esse mergulho profundo na «dor de corno» de Stephin Merritt parece ensombrado.

«Love At The Bottom of the Sea» reconhece-se pelo regresso dos sintetizadores arrumados nos anteriores «i», «Distortion» e «Reality» dois albums medianos, mas se lhe retirarmos a ficha técnica, pouco tem de diferente.O melhor de «Love At The Bottom of the Sea» estaria obscuro em «69 Songs».

 Merritt não tem culpa de ter escrito um magnífico «<i>one album wonder</i>» mas está condenado pelo tribunal da pop a terminar os seus dias com cadastro.

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