"Adolf Hitler e Eva Braun foram casados por apenas um dia, ficaram todo o
tempo num bunker e se suicidaram no final. Se funcionou para eles, quem
somos nós para julgar?"
Assim começa a entrevista com John O'Farrell,
de 44 anos, colunista do jornal inglês The Guardian e autor de seis
livros, entre os quais, May Contain Nuts: A Novel of Extreme Parenting,ou The Man Who Forget His Wife. Ex-argumentista de comédia, escreveu, The Best a Man Can get, um romance lotado de referências pop, que se aproxima do estilo
de Nick Hornby.
O protagonista Michael Adams vive uma vida dupla. Numa delas, é
casado e pai de dois filhos. Quando sai para trabalhar, vai para uma
república onde vive uma vida de solteiro com dois amigos, todos bastante ambiciosos, desde que as tarefas manuais sejam acerca da
suspensão de jogar jogos de computador ou apenas ver
televisão.Michael é um músico que cria jingles para anúncios e tem seu estúdio.
John ama a sua mulher, a sua criança e o bebé recém-nascido. Infelizmente,
como a maioria dos pais honestos, ele não ama o suficiente para não
querer ficar bem longe deles numa base regular. Diferentemente
da maioria dos pais, John realmente consegue isso através do trabalho num estúdio de música, sem o
conhecimento da esposa, e também um apartamento compartilhado com três amigos. Michael só fica lá quando precisa de trabalhar. Mas na prática fica lá muito tempo durante toda a semana, não fazendo nada de útil e trabalhando muito pouco. A razão para tudo isso é bastante simples: a sua família. Aqui ele passa metade do seu casamento, vivendo a vida de um homem solteiro com 29 anos. Menos o sexo.
Ter filhos é
trair o sonho de ser jovem para sempre?
Qual a canção de rock que combina com
uma noite embalando bébés?
Da angústia do casamento que se desfaz, surge
uma história com fundo moral típico de Hollywood.
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