22/07/2011

VIBRADORES


O "Earth Angel" foi lançado pela empresa Canden Enterprises, o primeiro vibrador ecológico.


Mod. elétrico - Try New Life - Vibrador e batedeira num produto só!

 Manual Vibro-Life

Os vibradores já existiam no século XIX.

Durante o século XIX, a massagem clitoriana era considerada o único tratamento adequado contra a histeria, de maneira que centenas de mulheres iam ao médico para que tivessem a área massajada e induzida a uma "paroxismo histérico", hoje conhecido como orgasmo.

A histeria, suposta doença que os gregos tinham descrito como "útero ardente", converte-se numa espécie de praga entre as mulheres da época. Qualquer comportamento estranho como ansiedade, irritabilidade, fantasias sexuais era considerado como um claro sintoma de histeria e a paciente era enviada para receber uma massagem relaxante.

No final do século XIX a quantidade de mulheres que frequentavam os consultórios é tanta, que os médicos já estavam sofrendo de LER (Lesões por esforço repetitivo) nas mãos e pulsos e, então, começam a inventar tipos de artefactos que fizessem o trabalho.

No ano de 1880 e cansado de tanto masturbar manualmente as suas pacientes, o doutor Joseph Mortimer Granville patenteia o primeiro vibrador electromecânico com forma fálica.

Os primeiros instrumentos eram bastões de madeira com um mecanismo bastante complexo, deixando o produto muito pesado e de difícil manipulação.

Mesmo assim, a variedade de vibradores daquela época era enorme, e muitos modelos funcionavam a energia eléctrica, outros com bateria, a gás, água e até a pedal. E os aparelhos tinham velocidade que variavam de 1.000 a 7.000 pulsações por minuto.

Os aparelhos logo deixaram os consultórios médicos e passaram a ser um objecto para uso doméstico, precedendo o secador de cabelo e o aspirador de pó.

Os vibradores ficaram conhecidos como instrumentos para a tensão e ansiedade feminina. As indústrias chegaram a comercializar um adaptador que convertia o vibrador numa batedeira de bolo.


Foi a partir de 1920, que os médicos abandonaram o uso do vibrador nos consultórios porque começaram a aparecer em filmes pornográficos. Então, o aparelho virou tabu e as senhoras de família deixaram de o consumir e passou a ser vendido de forma disfarçada.

Nos finais dos anos 60, início da queima dos sutiãs, quando estudos revelaram a importância do orgasmo pela estimulação directa no clitóris, o vibrador popularizou-se como um aparelho sexual fundamental para a mulher.

Daí, veio a primeira grande mudança, agregar ao bastão uma capa de silicone ou látex, dando ao produto novos formatos e cores, e proporcionando um contacto muito mais agradável à pele.

Em seguida, com a evolução tecnológica, micro motores foram desenvolvidos aliados a baterias mais leves e duradouras, reduzindo o peso dos produtos e criando vários tipos de vibração para estimular ainda mais a região pubiana.

A história do surgimento do vibrador foi contada no filme Hysteria, que se passa na Era Vitoriana.

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