01/01/2011

OM + SCOTT KELLY

OM o duo norte-americano de doom e stoner metal, actualamente formados por Al Cisneros – no baixo e na voz, e Emil Amos - na bateria, visitam Portugal este mês, os californianos devem trazer God Is Good, o ultimo album.

Scott Kelly, guitarrista dos Neurosis, estreia-se em solo nacional a 7 de Março, no Santiago Alquimista, em Lisboa. Na primeira parte do espectáculo actuam os espanhóis Orthodox, oriundos de Sevilha.

Scott Michael Kelly é vocalista, guitarrista e um dos elementos fundadores dos influentes Neurosis, banda oriunda de Oakland, na Califórnia, que durante os últimos vinte anos se transformou numa das mais influentes e respeitadas nas franjas mais experimentais da música extrema. Kelly cita como influência nomes tão diversos como Black Flag, Pink Floyd, Amebix, Jimi Hendrix, King Crimson, Celtic Frost ou Hank Williams e grava música desde 1985, tendo assinado mais de uma dezena de títulos com os Neurosis, Tribes of Neurot, Blood And Time e também a solo.

É co-proprietário da Neurot Recordings e, em conjunto com alguns amigos, ajuda a dirigir a Combat Music Radio online. É colaborador regular dos Mastodon (participou em três canções de três discos diferentes) e, desde 2008, faz também parte dos muito aplaudidos Shrinebuilder, ao lado de outros músicos com créditos firmados na cena doom/stoner/sludge como Scott “Wino” Weinrich (dos The Obsessed, St. Vitus, Spirit Caravan e The Hidden Hand), Al Cisneros (dos Sleep, OM) e Dale Crover (dos Melvins).

O primeiro disco deste super-projecto foi editado em Outubro de 2009, recebendo um aplauso unânime por parte da crítica e do público.

Duas décadas de dedicação total à arte musical, colaborações com gente tão respeitada como Steve Albini e Jarboe, discos incontornáveis como «Through Silver In Blood», «Times Of Grace» ou «A Sun That Never Sets» e concertos que, apesar de raros, ficam marcados na memória de quem os vê.

Scott Kelly, um nativo da Bay Area de São Francisco vive há já alguns anos na região sul do Oregon, uma área rural que teve um impacto enorme nas canções que gravou para «The Wake». Separado da estreia a solo «Spirit Bound Flesh», por sete anos, o guitarrista escreveu uma verdadeira ode aos elementos – terra, vento, fogo, água – que são também a obsessão da sua banda de sempre. A interpretação é mais calma, como é óbvio, mas a sua voz e a sua guitarra são uma óptima prova de que a música pode perfeitamente ser pesada sem ser barulhenta.

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