O objectivo é chamar atenção para o grotesco, ou para o mau gosto (insípido, supérfluo, etc.) que ocorre em passagens de sexo narradas na literatura moderna. Este ano o escolhido foi o romancista inglês Rowan Somerville, autor de The Shape of Her, seu segundo romance.
Somerville subiu ao púlpito para receber o prémio, embora com certo constrangimento mas com elegância e bom humor, não deixando de devolver a provocação: “Não há nada mais Inglês do que sexo ruim, portanto em nome de toda a nação, gostaria de agradecer a vocês”.
Premiação justa, injusta, quem poderá saber?. Alguns prestigiados autores já foram honrados com o prémio, como Tom Wolfe, que levou o troféu em 2004 por cenas de sexo em seu livro Eu Sou Charlotte Simmons, ou Norman Mailer, em 2007 (póstumo), pelos labirintos sexuais em sua obra O Castelo Na Floresta.
Freedom by Jonathan Franzen (4th Estate)
The Slap by Christos Tsiolkas (Atlantic Books)
The Golden Mean by Annabel Lyon (Atlantic Books)
Maya by Alastair Campbell (Hutchinson)
A Life Apart by Neel Mukherjee (Constable & Robinson)
Heartbreak by Craig Raine (Atlantic Books)
Mr Peanut by Adam Ross (Jonathan Cape)
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