19/12/2010

GODFLESH


Tudo começa com um simples poema - Rats:
you breed, like rats/breeding, stylized, deformity, don’t look back/
you breed, like rats/breeding, fade out, lies, deformity/
you breed, like rats/ stylized, deformity, don’t look back, you were dead from the beginning…

A ironia é que o mundo ainda não está pronto para a mistura de lodo industrial vomitando destruição Justin Broadrick, Ben Green e Paul Neville estavam em marcha há 20 anos atrás. Tendo surgido entre a diversificada paisagem da editora Earache, pioneiros como Carcass, Bolt Thrower e Napalm Death, eles foram uma das primeiras dessas bandas a fazer algum progresso nas massas e nas cabeças de metaleiros e grinders.

O sophomore album Streetcleaner continua resistente ao tempo, e uma marca de água entregue á militância da intensidade musical.Havia antecedentes para este álbum que combina a máquina opressora das batidas dos Throbbing Gristle, com o torrencial noise de Cop dos Swans, casou-o com o anti-disco, os ritmos tribais dos primeiros Killing Joke, com uma abrasiva entrega vocal do Grindcore.Os vocais completam o quadro. Consistem principalmente de gritos embebidos em efeitos, e são raros. As letras são muitas vezes apenas uma frase ou duas palavras, repetidas em toda a canção. Houve uma leve semelhança para os americanos Prong, nesta fase, outra banda que também teve a sua inspiração na podridão e no tédio do labirinto urbano.

Esta mistura demonstrou ser infernalmente perfeita na máquina do metal e industrial a partir dos anos 90. A bateria é um dos aspectos-chave do álbum. É uma bateria electrónica, e soa absolutamente e completamente artificial. Um dos momentos mais forte do álbum é, "Nós todos morremos!". Streetcleaner ainda hoje soa bem,e teve uma influência na cena sludge/drone que começou a ganhar alguma quilometragem no século XXI. Para ouvidos duros e resistentes.

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