25/12/2010

BORIS VIAN

Escritos Pornográficos (Guerra e Paz, Setembro de 2010), compostos por cinco poemas, um ensaio e uma narrativa fragmentada, são um óptimo pretexto para repensar o papel da pornografia na actualidade. É Noël Arnaud quem afirma, no prólogo, que «Boris Vian apreciava pouco a pornografia, não molhava nela a sua pena e via nesse género sobretudo um exercício literário como outro qualquer que preferia deixar para os especialistas» .

Bruscamente falecido aos idade 39 anos, no cinema, Boris Vian (1920-1959) teve tempo para ser, em simultâneo, engenheiro, inventor, músico e crítico de jazz, poeta, romancista, cenarista, autor dramático, tradutor, cronista, declamador, intérprete das suas próprias canções e actor. Entre as suas obras mais conhecidas podem referir-se, para além de O Outono em Pequim, os romances A Espuma dos Dias (1946) e O Arranca Corações (1953).

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