Dolmen Music, abriu as portas da Europa nos anos 1980, quando o produtor alemão Manfred Eicher , encantando com suas experiências vocais, transformou-a na primeira cantora contratada pelo selo ECM, até então dedicado à música instrumental.
Foi ouvindo Gotham Lullaby, uma das faixas de Dolmen Music, que Björk descobriu Meredith Monk. Assumidamente influenciada por ela, aprimorou sua técnica vocal e criou o próprio estilo. Há 20 anos, pouca gente conhecia a compositora americana, então uma performer experimental do gueto vanguardista nova-iorquino, até que Godard usou temas seus no filme Nouvelle Vague e os irmãos Coen incluíram peças musicais de Meredith em O Grande Lebowski, comédia sobre um desocupado que vive para jogar boliche e ouvir rock dos anos 1960. Autora de óperas, como Atlas (1990), dirigiu alguns filmes "para serem ouvidos", no mundo do cinema, para o qual realizou e escreveu a Book of Days (1988).
Ao contrário de outros compositores que rejeitam a função, por considerar "menor" a autoria de bandas sonoras , Meredith Monk adora a composição de música para filmes. "Minha música é muito cinematográfica e gostaria muito de ter colaborado com meus cineastas preferidos, Tarkovski e Kieslowski, mas, infelizmente, já estão mortos." Porém, há ainda um autor muito vivo, Todd Haynes , com o qual ainda pretende trabalhar.
Sem comentários:
Enviar um comentário