Rubem Fonseca (n. 1925), violento, erótico, e sobretudo solitario, inaugurou uma nova corrente na literatura brasileira contemporânea que ficou conhecida, em 1975 através de Alfredo Bosi, como brutalista. José Rubem Fonseca é formado em Direito, tendo exercido várias actividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 1952 iniciou sua carreira na polícia, como comissário, actuou como advogado, e aprendeu medicina legal. Após sair da polícia, trabalhou na Light, equivalente da nossa EDP, até se dedicar integralmente à literatura.Em 2003, venceu o Prémio Camões, o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa, uma espécie de Prémio Nobel para escritores lusófonos.
Em Portugal, tem publicada uma dúzia de títulos, sensivelmente um terço da obra, sendo Ela e Outras Mulheres o último em 2008.
Além de contos e romances, à volta de quarenta títulos publicados um pouco por todo o mundo, uma dezena deles adaptados ao teatro e televisão, Rubem Fonseca escreveu os guiões de inúmeros filmes.
"o mundo é doloroso, os seres humanos não merecem existir e ele, poeta, suspeita que a crueldade da sua imaginação está de certa forma conectada com seus impulsos criativos".
A grande arte, 1984.
Bufo & Spallanzani, 1991.
E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto, 1997.
O caso Morel, 1995.
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