24/04/2010

IGGY POP



PARABÉNS IGGY POP.Quando ouço falar de Iggy, recordo-me sempre de um episodio num final do primeiro concerto em Portugal- nos anos 80, quando me dirijo aos bastidores para me autografar o bilhete(ainda hoje o tenho), encontro o homem de rastos deitado no chão...... ter que lhe dar umas "pancadinhas" na cara, ajudá-lo a levantar, e apoiado em mim, conseguiu asinar o bilhete... na parede. Inesquecivel.

Iggy Pop, de nome verdadeiro James Newell Osterberg, nasçeu a 21 de Abril de 1947.Nos anos 60, o jovem aprendeu a tocar bateria com o seu ídolo, o baterista de blues, Fred Below (integrante da banda de Muddy Waters). Depois de ser escurraçado pelo bluesman, foi tocar bateria num grupo de escola, The Iguanas. Longe das baquetas, em 1969 surgiu o verdadeiro Iggy Pop como vocalista dos The Stooges - Ron Asheton na guitarra, Scott Asheton na bateria e Dave Alexander no baixo ( demitido após o segundo álbum, foi substituido por James Williamson, guitarrista, enquanto Ron assumia o baixo), a banda que liderou durante cinco anos.

Os Stooges são um dos grandes precursores do punk, e além dos albums de estúdio, foram lendárias as apresentações com destaque para as polémicas performances de Iggy. No fim da banda,decidiu partir para uma carreira a solo.

Em 1977, David Bowie ajuda-o a produzir os seus dois primeiros LPs : The Idiot, e Lust For Life. O primeiro incluiu, China Girl, que mais tarde seria um sucesso de Bowie no álbum Let’s Dance,1983. Entre sucessos e insucessos, Iggy conseguiu firmar-se como uma das grandes referências do rock, um filme sobre os seus primeiros dias no universo musical encontra-se em pré produção desde 2007. Tem o nome de um de seus maiores sucessos - The Passenger, e será dirigido por Nick Gomez (Os Sopranos) e quem está cotado para interpretar o iguana quando jovem é o actor Elijah Wood.


O último disco do cantor, Préliminaires foi inspirado no livro, La Possibilité d’Une île (A possibilidade de uma ilha) do escritor francês Michel Houellebecq. A arte do álbum fica por conta da ilustradora iraniana Marjane Satrapi (criadora de Persépolis).Todas as músicas tem como base o jazz e a música de New Orleans com alguns efeitos electrónicos. Além da influencia francesa e jazzística, o álbum também traz a música How Insensitive, uma versão em inglês da canção Insensatez, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, “Feuilles mortes” música popular francesa já interpretada por Nat King Cole e Edith Piaf, e “King of the dogs” que conta com um video interactivo, onde no final pode-se escolher entre 3 opções, o seu king of the dogs,.

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