STRAWBERRY ALARM CLOCK

Strawberry Alarm Clock ocupa um nicho peculiar na história do rock dos anos 60. O seu nome é bem conhecido por quem viveu a era psicadélica nos finais dos anos 60. No auge do "Flower Power" os Strawberry Alarm Clock dram-nos memoráveis clássicos do rock, como "Incense & Peppermints".

Nas origens da banda de Glendale, Califórnia, em meados dos anos 60, eram conhecidos como The Sixpence.

Durante a existência 1966/1971, houve uma enxurrada de actividades acontecendo em torno da banda, desde disputas de direitos autorais, a mudanças de membros,a Gary Lovetro, o baixista original da banda, membro fundador do grupo, que pegou no dinheiro e fugiu - 25.000 dólares.

Em 1967 estavam trabalhando com um novo single, o lado A chamado "The Birdman of Alkatrash", escrito por Weitz, e precisavam de um B-side. A história de "Incense & Pippermints" é mais um exemplo.

A voz principal é de um amigo da banda, de 16 anos Greg Munford, que estava à volta deles durante a sessão. Ele não era um membro da banda, mas acabou a cantar uma música que viria ser número nos Estados Unidos, e vender mais de um milhão de cópias. Apesar deste sucesso nunca se juntou ao grupo.

Tal foi o nível de confusão que Slay prometeu colocar Weitz e Ed King como compositores, quando o produtor / editor apresentou o registo de direitos autorais, Carter e Gilbert foram os compositores listados, embora Weitz e King sejam creditados como arranjadores -- e ninguém parecia muito preocupado pelo facto de Munford não pertencer realmente à banda. Esta foi "apenas" um lado B, afinal, que seria esquecido assim como "The Birdman of Alkatrash" que era para ser airplay, e nunca mais ficava.

O single foi lançado em All-American, com "Incense and Peppermints" como lado B, e alguns exemplares parecem terem sido creditado ao The Sixpence. Mas o grupo e a sua gestão tornou-se preocupado com o facto de que havia outro nome semelhante (mas diferente soletrado) e começaram a pensar num novo. Assim, reza a história, os membros do grupo estavam sentados em torno da casa de Weitz, tentando chegar a um nome, tinha-se estabelecido "Strawberry," apropriado de uma recente canção dos Beatles. Estavam tentando descobrir o que aconteceu com "Strawberry," e alguém percebeu num pedaço de equipamento doméstico que estava fazendo um barulho, "Strawberry Alarm Clock" soava bem divertido, o novo nome estava no lugar.

O LP,Incense & Peppermints acabou por sair gravado à pressa com os membros a evoluir durante o processo de gravação, com um impulso ousado e criativo. Além da flauta fornecido por Bartek, Wietz, Bunnell, King e Seol todos tinham créditos no álbum para "efeitos especiais", referindo-se aos instrumentos incomuns (ou sons incomuns dos seus instrumentos habituais) que tocaram.

Numa entrevista com Gary James, Bunnell lembrou que empregou vários baixos diferentes, bem como um conjunto de instrumentos exóticos no estúdio, incluindo a guitarra Mando Vox, que se assemelhava a uma cut-down 12-string (o instrumento imortalizado por Brian Jones, na fotografia mas raramente foi ouvido no registo). Ao todo, o álbum provou ser um dos artefactos da era psicadélica, uma mistura estranha de psycadelic, sunshine pop, garage rock, e a harmonias da Califórnia.

Estava-se em 1967 por esse tempo, o grupo havia sido levado a gravar um álbum em torno da única musica, de Munford, que não estava no grupo. O álbum em causa teve algumas mudanças na programação, em parte crescente do facto de não terem músicas suficientes para encher um LP. Eles trouxeram um rapaz de 18 anos, George Bunnell, músico e compositor que tinha anteriormente tocado em Something Else e membro dos Chapter Four e the Waterfyrd Traene, e o seu colaborador, de Ohio, Steve Bartek, que ainda estava na escola na época. Eles trouxeram consigo um par de canções, e Bunnell - que também tocou baixo - estava tendo problemas, o baixista do grupo, Gary Lovetro, estava com problemas para manipular as partes de baixo correctamente, e King finalmente sugeriu que Bunnell tocasse baixo nessas músicas, enquanto Bartek acabou por tocar flauta no álbum. Bunnell foi tão eficaz que todos concordaram que devia se tornar um membro, e ele concordou, após hesitação inicial sobre o abandono de seu grupo actual. A Bartek, que tinha apenas 16 anos, foi oferecida a oportunidade de participar, em reconhecimento à sua contribuição para o álbum, mas por causa de sua idade ele precisava de permissão dos seus pais, o que não se verificou.

Os Strawberry Alarm Clock tornaram-se extremamente incomuns (se não únicos) como uma banda com dois baixistas.

O grupo também foi indexado para a imortalidade da tela, quando foram convidados a comparecer e executar em 1968, uma canção no teatro Richard Rush de Psych-Out.