Toda a gente se aproveita,e vai vender mais depois de morto.Na longa entrevista – que durou quatro horas La Toya Jackson de 53 anos recebeu uma pequena fortuna, e revelou :" no dia da morte do irmão, desapareceram dois milhões de dólares (cerca de um milhão e 400 mil euros) da mansão que tinha arrendado em Los Angeles. "O Michael tinha sempre dinheiro em casa, geralmente perto dessa quantia, e quando lá fui, no dia da sua morte, não havia nem dinheiro nem jóias", revelou ainda as suas suspeitas de que os médicos o mantinham drogado propositadamente e que o próprio Michael Jackson se achava perseguido.
"Há uns anos, o meu irmão disse-me: ‘Querem os meus catálogos [de direitos de autor] e vão matar--me por causa deles’", contou, acrescentando – para surpresa de muitos – que o cantor estava a pensar abandonar a música para se dedicar ao cinema. "Ele não queria fazer 50 concertos, só dez. Mas obrigaram-no, e só não digo quem para não prejudicar a investigação.
Um novo livro, "Unmasked: The Final Years of Michael Jackson", lançado às pressas para aproveitar a sensação provocada pela morte de Jackson, faz afirmações polêmicas sobre a vida pessoal de Michael Jackson, principalmente sobre suas preferências seuxias.
Quem escreve é o biógrafo Ian Halperin, informando que “virtualmente, todo mundo que cercava com Michael sabia que ele era gay”. Outra afirmação é a de que o cantor saía na calada da noite de sua casa, disfarçado de mulher, para se encontrar com seus amantes masculinos. Um desses amantes contou que a primeira vez que fez sexo com Michael, ele teria lhe dito: ´O Rei do Pop vai chupar seu pirulito´.
Halperin ainda revelou que Michael sabia que estava condenado e avisou sua filha Paris, 11, que iria morrer logo. O escritor reforça que o cantor sabia que não sobreviveria ao estafante compromisso dos shows marcados em Londres. “Alguém o queria morto. Eles lhe davam remédios como se fossem balas”, chegou a dizer um empregado do astro a Ian.
A morte de Michael Jackson também agita os meios da banda desenhada (arte de que o cantor era fã) e pelo menos duas biografias em quadradinhos estão já em preparação.
A primeira foi anunciada pela norte-americana Bluewater, que se tem especializado em (mediáticas) biografias em BD, como a série "Female Force", por onde já passaram Hillary Clinton, Sarah Palin, Michelle Obama, a princesa Diana ou Oprah Winfey. Quatro dias após a morte do cantor, a editora anunciou que em Outubro lançará "Tribute: Michael Jackson, King of Pop", escrita por Wey-Yuih Loh e desenhada por Giovanni Tímpano. A BD, que terá duas capas alternativas da autoria de Vinnie Tartamella, já divulgadas, contará a vida do artista desde os Jackons 5 até à sua morte, não deixando de lado os grandes momentos da sua carreira e alguns dos segredos da sua enigmática vida pessoal.
Entretanto, do Brasil, chega a notícia de uma outra biografia, esta desenhada em estilo manga (BD japonesa), escrita por Ledo Vieira e desenhada por Fábio Shin e Rafael Kirschner. Este projecto, que terá cerca de 180 páginas e será editado pela Seoman durante o próximo ano, já estava estruturado para assinalar a volta do cantor aos palcos e às gravações, mas a sua morte inesperada forçou os autores a introduzirem algumas mudanças.
Finalmente, na Marvel (cuja compra o cantor equacionou, nos anos 90), a capa alternativa de "Marvel Zombies Four", da autoria de Mike Perkins, evoca os anos 80 e os mais famosos zombies dessa época, os do teledisco de "Thriller", de Michael Jackson.
As homenagens a Michael Jackson sucedem-se das formas mais diversas. O reverendo Al Shartpton pediu aos serviços postais norte-americanos para prestar um tributo ao cantor através de uma emissão filatélica.
Apesar da popularidade do cantor e do impacto mediático do seu falecimento, este pedido não será fácil de satisfazer, pelo menos para já, uma vez que o U. S. Postal Service, que recebe cerca de 50 mil sugestões anualmente, por norma aguarda cinco anos antes de efectuar este tipo de emissões evocativas. Mas mesmo que o venham a fazer, os correios americanos não serão os primeiros, privilégio já reclamado pelos serviços postais da Gâmbia e de St. Vincent.
Mesmo assim, esta não é a primeira vez que tal acontece, pois desde 1985 foram feitas mais de duas dezenas de emissões com o autor de "Thriller", em locais tão improváveis como Granada, Tanzânia, Guiné-Bissau, Abkasia, Quirguistão, Batum, Tuva ou Burundi. Se algumas delas são apenas dedicadas a Jackson, outras destas folhas filatélicas mostram-no a par de outros ídolos musicais, como os Beatles, Queen, Backstreet Boys, Spice Girls, Oásis, Madonna ou mesmo Frank Sinatra e Elvis Presley, sozinho ou em companhia de Mickey e Minnie ou Stalone. Numa delas surge mesmo caricaturado em estilo de desenho animado.
Algumas destas emissões são consideradas "piratas", mas a maior parte delas são da responsabilidade da InterGovernmental Philatelic Corporation, que produz selos para mais de 70 países em todo o mundo, em especial para administrações postais americanas, africanas e asiáticas, com temáticas populares como música, celebridades, heróis da BD ou do cinema, uma vez que geralmente se destinam a coleccionadores.
Vai haver uns Jackson 3?
Prince Michael, de 12 anos, Paris, de 11, e Prince Michael II, de sete, juntos e ao vivo numa digressão mundial organizada pelo avô, Joe Jackson?
Sem comentários:
Enviar um comentário