A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
19/06/2009
LOVE - Arthur Lee
Também não podia deixar de ter este clássico.Arthur Lee capturou tudo num cartão postal musical.O ultimo soudtrack de L.A - Love Forever Changes (1967).
Lyrically o álbum é escuro e com o Lee manifestando toda a sua infelicidade, medo, culpa e esperança através das canções. Na época tornou-se convencido de que sua morte era iminente."Sitting on a hillside, watching all the people die, I’ll feel much better on the other side" canta em ‘The Red Telephone’. O excêntrico vocalista e guitarrista da não menos influente banda de rock dos anos 1960, Love, morreu de leucemia num hospital de Memphis, aos 61 anos, com a sua mulher,Diane,a seu lado em 2006.
Primeira banda de rock multirracial da era psicadélica, gravaram três álbuns inovadores em que fundiam folk rock e blues com suítes sinfónicas e punk.
Bandas tão diversas quanto os Led Zeppelin, Echo and the Bunnymen e Siouxsie and the Banshees citavam os Love como uma das suas influências.
O primeiro álbum da banda, intitulado simplesmente "Love", tinha o single "My Little Red Book", composto por Hal David e Burt Bacharach. Em 1967, o segundo álbum, "Da Capo", foi um dos primeiros discos de rock a apresentar uma canção, "Revelation", que cobriu um lado inteiro do LP.
O terceiro trabalho da banda, "Forever Changes", que trazia arranjos inovadores, é visto como a resposta ousada ao álbum "Sgt. Pepper's", dos Beatles. A revista Rolling Stone colocou-o no 40o lugar do seu ranking e um dos 500 maiores álbuns de todos os tempos.
Mas os Love, que raramente saíam de Los Angeles perderam espaço quando Arthur Lee contratou novos músicos e passou a fazer carreira solo. Seus integrantes reuniram-se novamente várias vezes, mas sem produzir grande coisa, as excentricidades de Lee levaram-no a passar seis anos numa prisão da Califórnia nos anos 1990, por porte de armas e ter disparado tiros de pistola para o ar.
Quando saiu da prisão, no final de 2001, o músico reuniu uma nova versão dos Love e fez uma tourné pela Europa e América do Norte. Em vários dos shows a banda tocou "Forever Changes" inteiro.
Arthur Lee recebeu o diagnóstico de leucemia mielóide aguda em 2006. Em Maio, depois do fracasso de três sessões de quimioterapia viu-se diante da morte certa e então tornou-se o primeiro adulto no Tennessee a ser submetido a um transplante de medula óssea usando células-tronco de um cordão umbilical, segundo o jornal The Memphis Commercial Appeal.
Os médicos disseram que o procedimento aumentou apenas ligeiramente a suas chances de sobrevivência.
Vários concertos de beneficiência foram promovidos na Grã-Bretanha e nos EUA para ajudar Lee a pagar as suas contas médicas. Em Junho, o ex-vocalista dos Led Zeppelin Robert Plant encabeçou um concerto beneficente para Arthur Lee em Nova York.
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