Genesis P. OrridgeO violino, especialmente na variante eléctrica, é também um dos primeiros instrumentos de eleição de Genesis P. Orridge, que o transportou para vários dos seus projectos
de performance e música.Ao longo da sua carreira, P. Orridge (nascido Neil Andrew Megson em Manchester, em 1950) tem desenvolvido um processo de
“demolição” da civilização, ou seja, de ruptura com todos os convencionalismos. Este processo está patente em toda a sua prática artística onde se inclui ele próprio, i.e., tornar-se e ser Genesis P.Orridge. No final dos anos 1960 e 1ª metade dos anos 1970, integrou grupos como os C.O.U.M. Transmissions, cuja controversa exposição “Prostitution” no I.C.A de Londres, com várias instalações, acções e performances, constituiu o primeiro contacto do grande público com a cultura ‘punk’ e ‘industrial’. Ainda nesta altura, P. Orridge desenvolveu um grande trabalho de ‘mail art’/’arte por correspondência’ (que viria a merecer um retrospectiva na Tate Gallery em Londres) e trabalho curatorial, co-comissariando o festival retrospectivo da obra de William Burroughs e Brion Gysin (de quem se tornou amigo e colaborador). Burroughs e as técnicas de
‘cut-up’ seriam uma influência fundamental na obra de P. Orridge. Em 1975, nasciam os Throbbing Gristtle, banda da qual é co-fundador e à qual se atribui a criação do género de música “industrial”. Com Alex Fergusson, fundou, em 1981, o colectivo de música e performance ‘transmedia’ Psychic TV, simultaneamente com o projecto de arte accionista Temple ov Psychic Youth, cujas acções e conflitos com as autoridades britânicas resultaram no exílio de P. Orridge nos
Estados Unidos. Entre os seus colaboradores posteriores encontramos Timothy Leary, Bachir Attar, Skinny Puppy, Master Musicians of Jajouka, Brian Dall e Larry Thrasher (no projecto Thee Majesty), e Lady Jay, de quem se tornou companheiro e com quem criou o projecto Pandrogeny. Em 2003, após mudança de nome para Genesis Breyer P. Orridge, inicia uma série de performances e acções intitulada Breaking Sex com a sua companheira Lady J. Breyer P. Orridge que envolviam cirurgias plásticas com a intenção de dissolver as linhas que os distinguiam e reuni-los num estado hermafrodita em que os dois seriam um. A morte de Lady J. em 2007, e assim o desaparecimento da outra metade de Genesis Breyer P. Orridge, foi motivo de grande sofrimento levando ao cancelamento da tour dos PTV3, a corrente formação dos Psychic TV. O trabalho de P. Orridge é multifacetado e tem tanto sobre as formas de arte (onde se inclui a música) como sobre ideias de libertação de imposições normativas aos mais vários níveis, sejam eles música, comportamento ou sexualidade.
Genesis P. OrridgeO violino, especialmente na variante eléctrica, é também um dos primeiros instrumentos de eleição de Genesis P. Orridge, que o transportou para vários dos seus projectos 
de performance e música.Ao longo da sua carreira, P. Orridge (nascido Neil Andrew Megson em Manchester, em 1950) tem desenvolvido um processo de 
“demolição” da civilização, ou seja, de ruptura com todos os convencionalismos. Este processo está patente em toda a sua prática artística onde se inclui ele próprio, i.e., tornar-se e ser Genesis P.Orridge. No final dos anos 1960 e 1ª metade dos anos 1970, integrou grupos como os C.O.U.M. Transmissions, cuja controversa exposição “Prostitution” no I.C.A de Londres, com várias instalações, acções e performances, constituiu o primeiro contacto do grande público com a cultura ‘punk’ e ‘industrial’. Ainda nesta altura, P. Orridge desenvolveu um grande trabalho de ‘mail art’/’arte por correspondência’ (que viria a merecer um retrospectiva na Tate Gallery em Londres) e trabalho curatorial, co-comissariando o festival retrospectivo da obra de William Burroughs e Brion Gysin (de quem se tornou amigo e colaborador). Burroughs e as técnicas de 
‘cut-up’ seriam uma influência fundamental na obra de P. Orridge. Em 1975, nasciam os Throbbing Gristtle, banda da qual é co-fundador e à qual se atribui a criação do género de música “industrial”. Com Alex Fergusson, fundou, em 1981, o colectivo de música e performance ‘transmedia’ Psychic TV, simultaneamente com o projecto de arte accionista Temple ov Psychic Youth, cujas acções e conflitos com as autoridades britânicas resultaram no exílio de P. Orridge nos 
Estados Unidos. Entre os seus colaboradores posteriores encontramos Timothy Leary, Bachir Attar, Skinny Puppy, Master Musicians of Jajouka, Brian Dall e Larry Thrasher (no projecto Thee Majesty), e Lady Jay, de quem se tornou companheiro e com quem criou o projecto Pandrogeny. Em 2003, após mudança de nome para Genesis Breyer P. Orridge, inicia uma série de performances e acções intitulada Breaking Sex com a sua companheira Lady J. Breyer P. Orridge que envolviam cirurgias plásticas com a intenção de dissolver as linhas que os distinguiam e reuni-los num estado hermafrodita em que os dois seriam um. A morte de Lady J. em 2007, e assim o desaparecimento da outra metade de Genesis Breyer P. Orridge, foi motivo de grande sofrimento levando ao cancelamento da tour dos PTV3, a corrente formação dos Psychic TV. O trabalho de P. Orridge é multifacetado e tem tanto sobre as formas de arte (onde se inclui a música) como sobre ideias de libertação de imposições normativas aos mais vários níveis, sejam eles música, comportamento ou sexualidade. 
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