13/06/2009

Caderno de desenhos de Picasso roubados em Paris

Pablo Picasso ainda continua muito requisitado. Um caderno de desenhos do pintor espanhol avaliado em três milhões de euros foi roubado do museu do artista em Paris. Desconhece-se em que dia ocorreu o roubo, apenas hoje detectado pelos funcionários do museu, que encerra semanalmente à terça-feira. A investigação do caso está a cargo da brigada de repressão da criminalidade. Este não é o primeiro roubo de obras do pintor espanhol na capital francesa. O imediatamente anterior a este registou-se em Fevereiro de 2007, quando ladrões retiraram da casa Diana Widmaier-Picasso, neta do pintor, duas das suas obras, avaliadas em cerca de 50 milhões de euros. As duas obras - "Maya à la poupée", de 1938, e "Portrait de Jacqueline", de 1961 -, foram recuperadas pela polícia seis meses depois. Em 5 de Novembro de 1989, Marina Picasso, outra das netas do pintor, foi vítima do roubo de 15 quadros na sua casa em Cannes. As obras reapareceram quatro dias depois. Em Janeiro de 2004, uma natureza morta de Picasso desapareceu do museu Georges Pompidou, de Paris, mas três meses mais tarde foi encontrada. O roubo de maior vulto remonta a 1976, quando 118 obras de Picasso foram roubadas do Museu de Avinhão. Houve também roubo de obras do pintor em Zurique, Londres e Rio de Janeiro, em 1994, 1997 e 2006, respectivamente. No primeiro, desapareceram cerca de 20 telas de uma galeria de arte, no segundo um homem roubou "Tête de Femme", mais tarde recuperada e, no terceiro, o alvo foram quatro quadros.

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