Na década de 80 nasciam pelas mãos de André, David Maranha, Bernardo Devlin e António Forte (que juntos gravaram I)os Osso Exótico. Foram recolhendo mais alguns cúmplices pelo caminho (a formação foi-se modificando de quando em vez), e até hoje pouco mais se sabe sobre os Osso Exótico além daquilo que pode ser escutado nos discos: são um doss exemplos de bandas que começaram a olhar mais lá para fora do que cá para dentro, já lançaram ora na sua própria editora (a Carbo Records), ora por selos estrangeiros como Staalplaat, Nemskeio ou Sonoris. Parece ser aliás entre estes dois mundos (o nacional e o internacional) que os Osso Exótico vivem, não só em termos dos lançamentos mas também no que diz respeito às actuações ao vivo. Certo é que os Osso Exótico são autores de alguns dos discos mais significativos e marcantes da música experimental portuguesa – senão ouça-se V, editado pela Ananana em 1997, registo fascinante feito de dezasseis temas compostos por David Maranha, Patrícia Machás, e André Maranha (com a participação de Simão Varela).O nome foi tirado de um livro de António Maria Lisboa, tratando-se de uma tradução livre de "cadavre exquis".Apesar de desconhecidos em Portugal são uma das mais desafiadoras e duradouras bandas nacionais,e brevemente preparam um DVD/vinil com oartista plástico Francisco Tropa.Talvez o que caracterize os nossos trabalhos seja o de encararmos cada novo trabalho sem nos deixarmos condicionar por aquilo que já fizemos anteriormente. diz David Maranha, lider fundador,ainda este anolançaram um disco conjunto com Z´EV. A hipnose minimalista do grupo português com a percussão sem limites do norte americano. O album junta-se há vasta e excelente obra que vêm produzindo dese o fim dos anos 80, em grupo , a solo ou em formações com outros nomes do topo do experimentalismo. Já desde a minha adolescência que ouço a musica de Z´EV, e foi para mim um privilégio que ele gravasse o disco com os Osso Exótico. Toquei a primeira vez com ele em 2006 num concerto em Londres na Igreja de St. Giles Crippegate.Z´EV trocava percussão , Robert Rutman instrumentos metálicos, e eu o orgão de igreja. Na sequencia deste conceto começamos a falar de uma possivel colaboraçaõ, conta David Maranha.
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