Christiane F. é baseado no livro Os filhos da Droga, um relato real sobre uma adolescente de 13 anos que descobre um mundo negro cedo demais. Christiane vive em casa com a sua mãe que está separada do seu pai, e vê-se abandonada pela irmã que prefere ir viver com o pai. Enquanto isso, nas ruas de Berlim a discoteca Sound faz muito sucesso e Christiane, apesar de não ter idade para a frequentar, consegue enganar os seguranças. A partir deste momento a jovem apaixona-se por Detlev e entra numa vertiginosa descida ao inferno - o mundo das drogas. Esta adolescente começa por pequenas trips, alguns charros, e desta maneira vai-se deixando prender nas perigosas teias. Apaixonada por Detlev, tenta acompanhando-o na sua evolução nas drogas. Apesar de ele a advertir para o perigo de ela ficar viciada e poder fazer-lhe mal, Christiane é renitente nas suas ideias.É depois de uma do concerto de David Bowie que Christiane dá o seu primeiro
chuto. E como depois da primeira não há volta a dar, a direcção é sempre mais fundo, mais fundo. Detlev prostitui-se para conseguir dinheiro para a próxima dose, para não ficar de ressaca. Por seu lado Christiane, desesperada, também começa a prostituir-se, uma maneira fácil de ganhar dinheiro para as suas doses e para Detlev também.O cantor David Bowie é alias uma figura importante no filme, pois ele o ídolo de Christiane, já que é nas suas músicas que a jovem se refugia, tanto no seu quarto como no concerto.“We can be heros just for one day” é o pano de fundo do primeiro assalto, da primeira fuga à policia de Christiane e Detlev, dando a ilusão de uma cena mais romântica que criminal, mas que funciona muito bem. Aliás David Bowie é presença bem marcante ao longo de todo o filme já que grande parte da banda sonora foi composta por ele e Brian Eno, que também tem uma participação sua durante o concerto que Christiane assiste.O filme tem poucos diálogos e retrata uma geração que pouco ou nada sabia sobre as drogas. É um filme duro e frio, que não se contém perante cenas de ressaca ou de tentativas de recuperação, e que mostra a realidade de uma forma não muito floreada por maneirismos cinematográficos ou demasiados eufemismos, e por tal razão é um filme que me agrada bastante. Soube também que o realizador na altura da rodagem do filme não tinha autorização das autoridades, e muitas vezes tiveram que filmar o filme à pressa por terem que fugir à policia, e assim também eles souberam na pele o que era estar “contra” a lei.Natja Brunckhorst esteve muito bem ao desempenhar o papel desta adolescente inocente e decadente, desde a revolta de pintar o cabelo de vermelho até ao auto flagelo representado na tatuagem (igual à do seu namorado). Tanto ela como Thomas Haustein demonstram o seu grande valor como actores, pois apesar de serem amadores têm ambos um grande desempenho neste filme.O filme ganhou o prémio 'Most Popular Movie' no Festival internacional de Cinema de Montreal em 1981.
chuto. E como depois da primeira não há volta a dar, a direcção é sempre mais fundo, mais fundo. Detlev prostitui-se para conseguir dinheiro para a próxima dose, para não ficar de ressaca. Por seu lado Christiane, desesperada, também começa a prostituir-se, uma maneira fácil de ganhar dinheiro para as suas doses e para Detlev também.O cantor David Bowie é alias uma figura importante no filme, pois ele o ídolo de Christiane, já que é nas suas músicas que a jovem se refugia, tanto no seu quarto como no concerto.“We can be heros just for one day” é o pano de fundo do primeiro assalto, da primeira fuga à policia de Christiane e Detlev, dando a ilusão de uma cena mais romântica que criminal, mas que funciona muito bem. Aliás David Bowie é presença bem marcante ao longo de todo o filme já que grande parte da banda sonora foi composta por ele e Brian Eno, que também tem uma participação sua durante o concerto que Christiane assiste.O filme tem poucos diálogos e retrata uma geração que pouco ou nada sabia sobre as drogas. É um filme duro e frio, que não se contém perante cenas de ressaca ou de tentativas de recuperação, e que mostra a realidade de uma forma não muito floreada por maneirismos cinematográficos ou demasiados eufemismos, e por tal razão é um filme que me agrada bastante. Soube também que o realizador na altura da rodagem do filme não tinha autorização das autoridades, e muitas vezes tiveram que filmar o filme à pressa por terem que fugir à policia, e assim também eles souberam na pele o que era estar “contra” a lei.Natja Brunckhorst esteve muito bem ao desempenhar o papel desta adolescente inocente e decadente, desde a revolta de pintar o cabelo de vermelho até ao auto flagelo representado na tatuagem (igual à do seu namorado). Tanto ela como Thomas Haustein demonstram o seu grande valor como actores, pois apesar de serem amadores têm ambos um grande desempenho neste filme.O filme ganhou o prémio 'Most Popular Movie' no Festival internacional de Cinema de Montreal em 1981.
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