30/05/2010

LES CLAYPOOL + PRIMUS

Originalmente chamados de Primate,os Primus consistia no guitarrista Todd Huth e no baterista Jay Lane além de Claypool, que também contribuia com vocais (e um estranho cantar, estilo falado, quase semelhante a um narrador), além do baixo.

Embora Kirk Hammett (sim, o Kirk Hammett, dos Metallica),o querer transformar num tipo especifico de rock, como Jimi Hendrix, Cream e Led Zeppelin, Hammett Claypool pediu a Claypool para participar numa banda em que ele estava, entretanto ele optou por um outro grupo da sua escola, progressive metallists Blind Illusion, enquanto ampliava os seus horizontes musicais tocando em bandas de jazz e swing.

Ao descobrir tal fusão e grandes bass funk como Stanley Clarke e Larry Graham em torno deste tempo, começou a incorporar a sua técnica ao tocar.

Após a graduação na escola, Claypool tocou numa banda de covers do local, Tommy Crank Band, especializada em blues, R & B, funk, rock e hits mainstream.

Embora o trio de imediato, criar no circuito underground na zona do metro de San Francisco, os Primus foi colocado em stand by quando Huth sai e Claypool volta para os Blind Illusion (cujo som parecia agora uma banda de thrash metal), e apareceu no único álbum do grupo, The Asylum Sane, na Combat Records.

O retorno aos Blind Illusion não durou muito tempo,encontrou uma alma gémea musical, o guitarrista, Larry Lalonde. Em 1989, com uma nova programação Primus foi formado por- Claypool, Lalonde, e o novo baterista Tim "Herb" Alexander - e não muito tempo depois, o seu primeiro álbum foi lançado, Suck on This.

LYDIA LUNCH AND LUCY HAMILTON

LYDIA LUNCH AND LUCY HAMILTON
The Drowning of Lucy Hamilton- A TRUE STORY (LP) (Widowspeak) 1985.

Extracts from the soundtrack for ”The Right Side Of My Brain”, starring Jim (Foetus) Thirlwell and Henry Rollins, a film by Richard Kern and Lydia Lunch. Line-up: Lydia Lunch (piano,guitar) and Lucy Hamilton [a.k.a. Connie/China Burg of Mars and Don King] (bass clarinet,guitar).

LYDIA LUNCH / EXENE CERVENKA

Lydia Lunch and Exene Cervenka - Rude Hieroglyphics [Live]1995. Rude Hieroglyphics encontra Lydia Lunch no palco na Flórida com Exene Cervenka, a cantora dos X, com quem ela já havia publicado um volume de poesia Adulterer's Anonymous.

Working in tandem and encouraging each other's worst excesses, the two tick off sneering, indignant, self-righteous opinions about O. J. Simpson, women, welfare, abortion, the surgeon general, reproductive rights, parenthood (something to which Lunch is violently opposed), the Catholic church (ditto), masturbation (very much in favor), the information highway (against), Courtney Love (against), museums (for), germ warfare, Nazi doctors, yadda yadda yadda. As current-events art, this is a total waste, a boring double-barreled harangue only occasionally broken when Cervenka stops to read an actual piece of prose. Lacking the appealing self-effacement of Henry Rollins or the standup wit of Jello Biafra (two rockers active in spoken word), Rude Hieroglyphics is bad lecture night at the poli-sci club.

LYDIA LUNCH / ROWLAND S. HOWARD

LYDIA LUNCH/ROWLAND S. HOWARD
Shotgun Wedding (Triple X) 1991.

Don Bajema, Lydia Lunch, Hubert Selby Jr. & Henry Rollins

Don Bajema, Lydia Lunch, Hubert Selby Jr. & Henry Rollins - Our Fathers Who Aren't In Heaven (1990).

Compilação de bits de spoken word, com Don Bajema, Lydia Lunch, Hubert Selby Jr. e Henry Rollins. Lançado pelo selo de Lydia Lunch Widowspeak em 1990.Os dois principais bits de Henry Rollins podem ser encontradas no álbum Human Butt,as outras duas aparecem na forma de escrita nos seus livros.

LYDIA LUNCH / MICHAEL GIRA

LYDIA LUNCH/MICHAEL GIRA
Hard Rock [tape] (Ecstatic Peace!) 1984

LYDIA LUNCH AND THURSTON MOORE

LYDIA LUNCH & THURSTON MOORE: THE CRUMB - SINGLE (07-Mar-88)

Depois de deixar a seminal new wave de New York, Teenage Jesus and the Jerks, a poeta/actriz/cantora Lydia Lunch (Lydia Koch) embarcou numa carreira a solo marcada por colaborações frequentes e mudanças na banda, além de uma atitude de confronto expressa em ambas, e um som muitas vezes violento e /ou ocupando o tema sexualidade. Ao sair dos Teenage Jesus, primeiro forma os Beirute Slump, mas partiram após fazerem um single. Sua estréia a solo em 1980, Queen of Siam,, provou ser um dos seus esforços mais aclamados, como a sua próxima banda, 8 Eyed Spy, com o baixista George Scott (ex-Contortions), Teenage Jesus(bassist-turned-drummer) Jim Sclavunos na bateria, e o guitarrista Michael Paumgardhen e o saxofonista/guitarrista Pat Irwin. No entanto, a banda termina devido à morte do baixista George Scott.

Depois de 1982 é 13,13, que contou com ex-membros dos Weirdos, Lydia começou uma nova onda de colaborações, trabalhando no EP dos Birthday Party, The Agony Is the Ecstasy, assim como os Einstürzende Neubauten, Die Haut, Sort Sol, Michael Gira Swans, e com membros dos Sonic Youth. Lunch fundou a sua própria etiqueta Widowspeak em 1985, imediatamente com o EP de spoken word, The Uncensored Lydia Lunch e reeditando muito de seu catálogo, incluindo uma retrospectiva de dois CDs, Histerie, em 1986.

Oren Bloedow and Jennifer Charles

Oren Bloedow & Jennifer Charles La Mar Enfortuna, 2001, Tzadik Records. Bloedow e a Jennifer Charles são mais conhecidos como o guitarrista e a vocalista por trás dos Elysian Fields. La Mar Enfortuna faz parte da série da Tzadik Radical Jewish Culture. Bloedow e Charles tiveram o colectivo historico das melodias sefarditas e vestiu-os com roupagem moderna, mantendo o seu espírito e as construções melódicas. Utilizando o talento de muitos colaboradores, incluindo Ted Reichman, Jamie Saft, Ed Pastorini, e Kenny Wollesen, Bloedow Charles, empregam dezenas de instrumentos para chegar ao espírito, obscuridade misteriosa do património musical dos sefarditas. Triste e provocante, La Mar Enfortuna está entre os registos mais acessíveis da série emitida na Tzadik.

Joaquin Phoenix choca Cannes com filme escatológico e com sexo explícito


Parece que no ano em que Joaquin Phoenix ficou "ausente" do cinema, ele realmente pirou. Seu documentário I'm Still Here: The Lost Year of Joaquin Phoenix, exibido em Cannes, chocou o público do festival.

O actor apareceu no evento para apresentar aos possíveis investidores e distribuidores o seu filme, uma espécie de falso documentário ao estilo de Borat ou Bruno, de Sacha Baron Cohen, só que ainda mais polémico.
São apresentadas várias sequências de sexo explícito e momentos verdadeiramente perturbadores que envolvem violência física e outras perversidades morais e sexuais.

Phoenix cheira cocaína na frente da câmara, chama prostitutas pelo telefone, faz sexo oral com uma assessora de imprensa e trata abusivamente os seus assistentes. O pior momento talvez seja quando um desses assistentes defeca em cima de Phoenix enquanto o actor dorme.

As principais distribuidoras do mercado cinematográfico presentes não fizeram qualquer comentário oficial, mas muitos dos seus representantes disseram que se trata de um registo deplorável e digno de uma pessoa demente.

NICK HORNBY

Nick Hornby é o autor de cinco romances – Alta Fidelidade(1995)o primeiro romance o livro também é um dos maiores sucessos do autor,chegou a ganhar um filme protagonizado por John Cusack em 2000, Era Uma Vez Um Rapaz, Como Ser Bom, Um Grande Salto(2005), Slam(2008),31 Canções (2003), e dois livros de não-ficção – Febre no Estádio e 31 Canções –, e editor da antologia Conversas Com o Anjo.

Recebeu várias distinções, das quais se destacam o E. M. Forster Award da American Academy of Arts and Letters, em 1999, o W. H. Smith Award for Fiction, em 2002 e o Writers’ Writer Award do Orange Word Internacional Writers Festival, em 2003.

Hornby mais maduro como escritor, porém longe do humor e referencial de Alta Fidelidade, chamado pela critica de “ um romance de geração ”, conta a história de Rob Fleming, dono de uma loja semifalida de LPs, que ao lado dos empregados Bary e Dick faz um balanço da sua vida. Recheado de ícones do pop e de bom humor, o livro é requisito básico para a estante de quem gosta de cultura pop.

Hornby lança o seu novo livro, Juliet, Naked, um romance acerca da natureza da criatividade, da obsessão e da forma como duas pessoas solitárias se podem gradualmente encontrar uma à outra.

Nicholas Ray - Rebel Without a Cau

Rebel Without a Cause (1955) é um filme dirigido por Nicholas Ray que conta a história de um adolescente rebelde interpretado por James Dean, que vem para uma nova cidade, conhece uma garota, desafia os seus pais, e enfrenta os autoritários e provocadores da escola secundária local. Ele procurou retratar a decadência da juventude existente no meio da América, e a crítica do estilo parental, e expor a fenda entre duas gerações. O título é tirado de livro do psiquiatra Robert Lindner de 1944, Rebel Without A Cause: The Hypnoanalysis of a Criminal Psychopath, mas não tem outra relação com o livro.

Em 1990, a Rebel Without a Cause foi adicionado aos filmes preservados dos Estados Unidos da Biblioteca do Congresso Nacional do Film Registry como sendo considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo".

Slipknot prestam homenagem a Paul Dedrick Gray



Membros da banda e a mulher de Paul Dedrick Gray mostram-se de cara descoberta para lembrar o baixista que morreu no passado dia 24 de Maio, no Iowa, EUA.
Os Slipknot prestaram um tributo a Paul Dedrick Gray, baixista da banda, que na última segunda-feira foi encontrado morto num quarto de hotel no Iowa, Estados Unidos da América.

Todos os membros da banda apareceram sem máscara e lembraram as melhores recordações, um por um, de Paul Dedrick Gray. O vocalista, Corey Taylor, disse que "a única maneira que eu tenho para resumir o Paul é: amor". Shawn Crahan, percussionista, referiu Paul como o membro principal dos Slipknot: "Paul Gray era a essência da nossa banda. (...) Ele estava aqui [na banda] desde o início e nenhum de nós poderia estar no patamar onde estamos agora ou ter vivido os momentos que vivemos se ele não existisse". Acrescentou ainda que "o mundo vai ser um lugar totalmente diferente sem ele."

A autópsia revelou que não existiam quaisquer sinais de crime ou de traumatismo significante, mas só daqui a cinco ou seis semanas os resultados toxicológicos serão revelados e apenas aí se saberá a causa da morte do baixista.

29/05/2010

Thee Oh Sees

O quarteto de São Francisco liderado por Jown Dwyer, os garage/psych, Thee Oh Sees, estão de volta com outro longa duração Warm Slime, a 31 de Maio, na In The Red.
Tocaram no Porto esta semana, 26 Maio 2010.

DENNIS HOPPER

Dennis Hopper, 74 anos, morreu hoje às oito horas da manhã (hora local) na sua casa de Venice.O actor de Hollywood, que foi casado cinco vezes e tem quatro filhos, ficou para a história do cinema pela participação em inúmeros filmes com especial relevo para Easy Rider, perdeu a batalha contra o cancro da próstata, há vários meses em fase terminal.

Peter Fonda, co-autor de 'Easy rider', lamenta a morte de Dennis Hopper
'Fui abençoado pela sua paixão e amizade', afirmou o actor à Reuters.

Easy Rider será sempre um retrato icónico do espírito do rock'n'roll. Nunca será demais rever a cena inicial com Born to Be Wild dos Steppenwolf em banda sonora.

Nascido em 17 de maio de 1936, Dennis Hopper criou um nome para si mesmo em todo o mundo nos domínios da qualidade e cinema. Ele é mais conhecido por obras como Rebel Without a Cause, Easy Rider, Apocalypse Now e Blue Velvet e Speed - entre muitos outros. Desconhecido para muitos, Dennis Hopper é também activo em outras actividades, além do grande ecrã. Ele é um ávido fotógrafo, pintor e escultor. A sua obra está espalhada em exposições em todo o mundo.

Hopper ia visitar a Austrália no próximo mês na abertura de uma exposição em Melbourne, disse ao New Hollywood, que estava "muito decepcionado" por não poder viajar para a Austrália para a exposição, uma colecção das suas obras de arte e fotografia, no Centro Australiano para a Imagem em Movimento, em Melbourne.

FROG EYES

Três anos em fabricação Paul's Tomb: A Triumph, o regresso estrondoso da marca Frog Eyes, na Dead Oceans, editora de Akron/Family, Bishop Allen, Califone, Citay
Dirty Projectors, The Donkeys e Evangelicals. Este novo álbum valeu a pena esperar.Frog Eyes estão cada vez melhor.

Este é um álbum com o peso, Paul´s :A Triumph não é moderno nem excessivamente desajeitado vintage, e que contém uma profundidade ausente da maior parte da música contemporânea.

Frog Eyes são igualmente informados por Scott Walker e Roxy Music, Nuggets collections e Everly Brothers. Mas, na verdade as gravações sonoras dos Frog Eyes vem fazendo música defendida por críticos e artistas mais exigentes (os fãs do compositor Mercer incluiem John Darnielle, Spencer Krug, Dan Bejar , Jonathan Meiburg e Carl Newman, para citar alguns).
Todas as faixas básicas do album, incluindo muitos dos vocais, foram gravadas ao vivo, e esta abordagem conquistou uma crueza, um espírito punk rock muitas vezes sufocada pelo Pro Tools. O cantor / guitarrista instantaneamente reconhecível pelo seu uivo Carey Mercer, está sempre presente, pairando acima das batidas frenéticas da baterista Melanie Campbell. Paul´s Tomb: A Triumph está no cânone registo das duas guitarras entre Mercer e Ryan Beattie lembra o trabalho de Neil Young/Danny Whitten sobre primeiras gravações e Tom Verlaine jovem e até, ocasionalmente, Hendrix. As letras de Mercer são um aperfeiçoamento contínuo de advertências e profecias, ameaças e terrores, e aquilo que ele chama de " explosões contraponto afiada de esperança ". Carl Wilson da Pitchfork coloca no álbum de 2007 Tears of the Valedictorian, o vocalista Carey] Mercer na linhagem do rock como vocalista "half-carnival-barker, half-gnostic-preacher " que Greil Marcus descreve como o "profeta da manivela" Screamin 'Jay Hawkins, Arthur Lee dos Love, Captain Beefheart, David Thomas, dos Pere Ubu, Tom Waits, e Frank Black dos Pixies.

THE NIGTHCLAWLERS

The Nightcrawlers :: The Little Black Egg.Com qualquer uma destas bandas(the Syndicate of Sound e The Choir), e especialmente na Flórida , The Nightcrawlers, tiveram a amabilidade de deixar para um álbum inteiro de canções igualmente perturbado de garage-folk. A reedição do álbum em CD pela Big Beat (Ace), The Black Little Egg LP, acrescenta alguns bônus que de certeza agradam tanto os fãs do punk rock dos anos 60, como aos do folk-rock.As extensas notas apresentam uma história oral pelos membros da banda que pode lançar alguma luz sobre o mistério do que foi este ovo maldito. Prepare-se para ser dilacerado por um slow, guitarras estranhas, percussão esparsa e letras carregadas de agonia.

27/05/2010

JIM O ´ROURKE - All Kinds of People ~love Burt Bacharach~

Jim O`Rourke All Kinds of People ~love Burt Bacharach~Jim O’Rourke reúne um elenco de intérpretes (muitos japoneses, amigos e colaboradores habituais) para uma série de versões de Burt Bacharach -encontramos Thurstoon Moore (Sonic Youth),a bateria foi deixada para Glenn Kotche dos Wilco e Loose Fur, Yoshimi, dos Boredoms.

O músico e produtor americano Jim O'Rourke anunciou o lançamento do seu mais recente projecto/ homenagem - Love Burt Bacharach. Este álbum de 11 faixas inclui o mais conhecido trabalho de Bacharach abrangido pelo próprio O'Rourke e o seu velho amigo Thurston Moore. Também participa no álbum o ex-colaborador Bacharach, Donna Taylor e uma variedade de outros artistas do Japão, onde O'Rourke está vivendo actualmente.

O projecto vem há mais de 10 anos depois de ter feito um cover de Bacharach "Something Big ", em Eureka, 1999.

I SHOT ANDY WARHOL

I SHOT ANDY WARHOL

I SHOT ANDY WARHOL :
Lili Taylor .... Valerie Jean Solanas
Jared Harris .... Andy Warhol
Martha Plimpton .... Stevie
Lothaire Bluteau .... Maurice Girodias
Anna Levine .... Iris
Peter Friedman .... Alan Burke
Tahnee Welch .... Viva
Jamie Harrold .... Jackie Curtis
Donovan Leitch .... Gerard Malanga
Michael Imperioli .... Ondine
Mary Harron .... Film Director

PROSTITUTAS + VALERIE JEAN SOLANAS+ MATA HARI

Prostitutas que ficaram na História- a revista Mental Floss fez uma selecção dos 10 mais ilustres representantes da classe.

Em Outubro de 1917, Mata Hari a espia alemã - havia rodado o ambiente militar da Tríplice Entente e comprometido segredos de guerra importantes, como a nova arma inglesa: o tanque de guerra.

Aileen Wuornos: uma prostituta que matava homens, camionistas, a mãe abandonou-a em criança, o pai foi preso por prática de pedofilia. Sete assassinatos depois, Aileen foi presa e passou mais de uma década no corredor da morte. Até que, um dia, demitiu todos seus advogados e disse que queria morrer. “Eu sou uma pessoa que odeia profundamente a vida e mataria de novo” disse. Charlize Rheron interpretou a personagem no filme Monstro.

Carol Leigh: a sindicalista.A activista Carol Leigh conquistou direitos para as prostitutas em São Francisco, na Califórnia. Desde os anos 70, sob o sobrenome Scarlot Harlot, trabalha como advogada, prostituta e vídeo artista. Hoje, é consultora internacional em direitos das profissionais do sexo para África do Sul, Tailândia, Hungria, entre outros países.


Ana Bolena: amante religiosa.Foi amante - o que, para a sociedade da época, não era muito distante de prostituta, do Rei Henrique VIII e depois tornou-se Rainha de Inglaterra.

As vítimas de Jack, o estripador - são quase mártires da categoria, o serial killer estrangulou prostitutas e, depois, desfigurava os seus rostos, genitais e retirava os órgãos entre 1888 e 1891.

Jim Carroll: poeta, prostituto e astro de rock
Leonardo DiCaprio interpretou sua autobiografia. No filme, Carroll prostituía-se para sustentar o vício. Apesar disso era um escritor genial, músico brilhante e até argumentista de alguns dos filmes de Andy Warhol. Em toda a década de 80 e 90, o seu livro foi leitura obrigatória para os jovens.

Geórgia Beyer: primeira prefeita transexual do mundo
George nasceu em 1957 e cresceu como um garoto do campo na Nova Zelândia. Quando completou 17 anos, descobriu o mundo das drag queens e passou a fazer shows e prostituir-se.Em 1995 foi eleita a primeira prefeita, em quatro anos, chegou ao Parlamento, onde lutou pelos direitos dos gays até 2007, quando se aposentou.

Belle de Jour :Em 2003, um blog incomum foi eleito o melhor da blogosfera pelo jornal inglês The Guardian. No “Diário de uma garota de programa londrina”, Belle de Jour, uma prostitua de luxo, descrevia como os seus clientes a tratavam e levavam a sair. Escreveu livros, tornou-se colunista do Sunday Telegraph.

Sua identidade permaneceu em segredo até Novembro de 2009, quando um ex namorado ameaçava expô-la. Antes que ele fizesse isso, ela veio a público contar a verdade. Era a Dra. Brooke Magnanti, uma loira bela que passava dias pesquisando o câncro infantil. Explicou a todos que se prostituíra para conquistar a estabilidade financeira que lhe permitisse escolher a área científica de que mais lhe agradasse.

Mike Jones: herói dos homossexuais
Este foi o justiceiro da causa gay no Colorado, EUA. Mike era amante de muitos homens importantes, entre eles um que ele chamava carinhosamente de Art – e todos o conheciam como o reverendo Ted Haggard, líder do movimento cristão evangélico. Art era também uma dos cabeças no protesto anticasamento gay, que seria votado no Colorado em Novembro de 2006.

Valerie Jean Solanas(1936-1988, morreu aos 52 anos,de enfisema pulmonar e pneumonia):a quase-assassina de Warhol.feminista radical e de acentuada misandria, famosa por atentar contra a vida de Andy Warhol em 1968. A sua obra mais difundida é o Manifesto da Organização para o Exterminio do Homem, conhecido também como Manifesto SCUM, um ensaio sobre a cultura patriarcal de marcado carácter supremacista feminino, misandrico e violento para com o sexo masculino.

Durante a década de 60, a “Factory” de Andy Warhol - no estúdio do artista transformou-se em refúgio para excêntricos e aqueles que só queriam curtir uma viagem de anfetaminas – estava a toda produção e de portas abertas a quem interessasse. Até que uma dessas excêntricas, a ex-estudante de psicologia e prostituta Valerie, apareceu na sua porta com uma peça chamada Up your ass (Mete pelo cu) sobre uma prostituta que odiava os homens e um mendigo. Warhol achou que a peça era chocante demais até para ele. O escrito era tão pornográfico que Warhol pensou que se tratava de uma armadilha policial. Anteriormente, muitas produções da Factory tinham sido censuradas pelo seu conteúdo obsceno. O rascunho da obra nunca foi devolvido a Solanas.

Quando Warhol admitiu que o tinha perdido, ela começou a exigir dinheiro como compensação. Warhol não fez caso, mas lhe ofereceu um papel numa cena do seu filme I, The Man (1968-1969), e pagou-lhe US$ 25 pelo serviço.

Depois disso, Valerie chegou ao pico da sua loucura. Em Junho, deu um tiro em Warhol que quase lhe tirou a vida. Warhol nunca se recuperou completamente, teve que usar um espartilho durante o resto da sua vida para evitar que as lesões piorassem. Ela se entregou no mesmo dia, passou três anos presa e muitos indo e voltando de manicómios. Em liberdade, infernizou Warhol por telefone até o fim dos seus dias, quando foi encontrada em decomposição no seu quarto alugado.

Quanto à Factory, infelizmente nunca mais foi tão aberta às massas absurdas que inspiravam a pop art de Wahrol. Com o seu corpo para sempre danificado pelo tiro, Warhol achou melhor dedicar sua atenção a alguns amigos ricos e celebridades – que provavelmente não atirariam nele.

* Em 1996, o filme I Shot Andy Warhol, é baseado na vida de Solanas e protagonizada por Lili Taylor como Solanas e Jared Harris como Andy Warhol.
* O amigo de Warhol, Lou Reed, nunca perdoou a Solanas pelo ataque, e gravou uma canção sobre ela: I Belive, para o álbum Songs For Drella.
* O grupo Matmos, no álbum The Rose Tens Teeth in the Mouth of a Beas, inclui uma canção titulada Tract for Valerie Solanas, que tem extractos do Manifesto SCUM.
* A escritora Sara Stridsberg recebeu em 2007 o Prêmio da literatura do Conselho Nórdico por sua biografia semi-ficticia da vida de Valerie Solanas titulada The Dream Faculty.

BE YOURSELF- TRIBUTE GRAHAM NASH

O lendário Graham Nash vai receber uma homenagem do Raconteurs, Brandan Brenson e do barbudo dos Fleet Foxes Robin Pecknold. O disco intitula-se, Be yourself: Tribute to Graham Nash’s ‘Songs for Beginners.

Nash ficou famoso pelo seu trabalho nos Crosby, Stills, Nash & Young e The Hollies. Songs for Beginners foi o seu primeiro álbum de 1972. Esta nova versão tem as contribuições de Bonnie Prince Billy, The Moore Brothers e Nile Nash.

A ideia para o tributo surgiu há aproximadamente um ano por iniciativa de Nile, que reuniu alguns dos seus artistas preferidos e deu cinco meses a cada um para finalizar a sua faixa de Songs for Beginners. O resultado foi lançado neste dia 25 e será comemorado com um show dia 4 de junho, na California.

THE HIGH CONFESSIONS

Supergrupo composto por Steve Shelley (baterista dos Sonic Youth),juntou-se a Chris Connelly (Ministry, Revolting Cocks), ao Chicago metal multi-tasker/productor, Sanford Parker (Nachtmystium, Minsk, Buried at Sea) e ao engenheiro de som Jeremy Lemos(SMOG, STEREOLAB, JIM O'ROURKE) para formar os The High Confessions.O primeiro álbum Turning Lead Into Gold With the High Confessions e deverá sair no meio do ano.A coleção 5 temas 50-minutos é um patchwork de libertação lenta de tons escuros ruidosos, tambores, drone, explosões, noise rock, tons de Current 93, e estranha vibração industrial.

GRIZZLY BEAR + THE XX+ THEE OH SEES+ SHELLAC

A sua ascenção ao mainstream é quase inexplicável, e o apelo romântico que provocam em gerações e convicções tão díspares, igualmente surpreendente. O conjunto liderado por Edward Droste e Daniel Rossen: ambos cantam e tocam guitarra, acompanhados pelo baixista Christopher Taylor, e Christopher Bear, na bateria, tem editados três álbuns até à data, sendo que o último, "Veckatimest", foi consensualmente considerado pela imprensa especializada como um dos álbuns mais relevantes de 2009. Também ficaram conhecidos pelo single “Two Weeks” na campanha de uma conhecida marca automóvel.

E eis que chegam finalmente a Portugal para alegria dos já muitos seguidores que ansiosamente aguardam vê-los, mas sobretudo ouvi-los, ao vivo. Dias 26 e 27 de Maio, também o público português poderá ser parte dos concertos intimistas que nos remetem para um mundo mágico, o mundo dos Grizzly Bear, onde com um extraordinário encadeamento de vozes celestes surgem diferentes enquadramentos a cada segundo.

A primeira parte está a cargo da cantora Cibelle, um dos mais recentes talentos da música brasileira e a quem cabe a honra de acompanhar os Grizzly Bear nesta muito aguardada passagem pelo nosso país.

Cibelle, da cidade brasileira de São Paulo, é autora de "Punk da Periferia" e "Só Sei Viver no Samba", tendo editado Outubro do ano passado o seu álbum de originais, depois do sucesso de "The Shine of Dried Electric Leaves".

Também no ano de 2009 foi convidada por The Legendary Tigerman para colaborar no álbum "Femina" com o tema "Don't You Wanna Know".

O preço do bilhete não me deixa ir hoje ao concerto,(estou a reflectir até ás nove e meia),sei que vai ser um dos concertos, momentos, marcantes do ano. Já o foi ontem em Lisboa, e vai ser agora no Porto.

Esta semana tem sido uma escolha dificílima - A estreia em Portugal dos Shellac e os Mission of Burma, The XX, na Aula Magna, em Lisboa, 25 de Maio, e na Casa da Música,Porto, no dia seguinte, ontem Thee Oh Sees + No Age, e na sexta anterior,21, os High Places + Papercutz.

Todos com presença quase obrigatória.

THE DRESDEN DOLLS + H. P. LOVECRAFT

CHROME

JULES RENARD

" As palavras são os trocos do pensamento.
Há faladores que nos pagam em moedas de dez tostões.
Outros, pelo contrario, dão-nos peças de ouro... "

Jules Renard ,escritor Françês (1864 - 1910)

Shellac Curated All Tomorrow's Parties 2.0

Shellac Curated All Tomorrow's Parties 2.0

Various Artists - Series: All Tomorrow's Parties
Label: ATP/Recordings

1 Shellac - Watch Song
2 Mission Of Burma - Trem Two
3 Bonnie Prince Billy - Early Morning Melody
4 Nina Nastasia - Stormy Weather
5 Threnody Ensemble - Groups
6 High Dependency Unit - Concentricity
7 Arcwelder - Do Something Right
8 The Fall - Two Librans
9 Shipping News - Quiet Victories
10 Do Make Say Think - Classic Noodlanding
11 Rachel's - Falling In With Fire

26/05/2010

CLINT CONLEY + ROGER MILLER + PETER PRESCOTT

ALBINI+BOB WESTON +TODD TRAINER

SHELLAC e MISSION OF BURMA ontem no Porto



Ontem há noite foi assim, uma noite mágica..... de Rock´n´Roll. Dois grandes concertos. Dois trios, duas grandes bandas, seis excelentes músicos, e bastante comunicativos com o publico.

Houve momentos que de certeza que vão ficar registados na nossa memoria. Este foi um deles. Outro foi o final.... terminou com Steve Albini e Bob Weston a desmontar a bateria, deixando Todd Trainer só com a "tarola " na mão. Também foi "bonito" de ver no fim em cima do palco, Steve Albini numa nova função- vendedor de t-shirts, e a dar autografos.
Os Mission of Burma funcionam muito bem, (foram uma agradavel surpresa, gostei muito)e eternamente jovens. Reconhecidos principalmente pela pujança do clássico Vs. (1981), e reunido, numa segunda vida, desde 2002, o trio de Boston preserva intacta a convicção original, transmitiram uma imagem de uma banda jovem acabada de se formar, a dar os primeiros concertos (dão baile ao quarteto conterrâneo, os Pixies -e o declarado frete que exibiram nas últimas digressões). Os Mission of Burma conquistaram aos poucos o público com a sua energia e uma entrega característica da velha escola. Entrega essa que ganha fulgor com uma rotatividade de vozes( todos cantam) que desmente sucessivamente a liderança de cada um dos membros.

A temperatura sobe com “This is not a photograph” depois, “Einstein’s Day e o clássico“That’s when I reach for my revolver”, que ainda hoje soa contemporâneo, e revela um perfeito entendimento entre a guitarra cristalina de Roger Miller, o baixo melódico de Clint Conley, a percussão criativa e musculada de Peter Prescott, que parecem não ter envelhecido.

No final também Roger Miller, revelou simplicidade, e simpatia, ao vender t-shirts dos Mission of Burma, e um single da sua discografia.

Setlist - Mission Of Burma
1. 1,2,3 Party | 2. 1001 Pleasant Dreams | 3. Good Cheer | 4. Donna Summeria | 5. That's How I Escaped My Certain Fate | 6. Them Two | 7. After The Rain | 8. 2wice | 9. Let Yourself Go | 10. This Is Not A Photograph | 11. Academy Fight Song | 12. Max Ernst

Setlist - Shellac
1. Ghosts | 2. Copper | 3. My Black Ass | 4. ??? | 5. Canada | 6. A Minute | 7. Squirrel | 8. ??? | 9. Steady As She Goes | 10. Prayer To God | 11. Killers | 12. Il Porno Star | 13. The End Of Radio | 14. ??? | 15. ??? Boycott | 16. Poke

25/05/2010

KAT BJELLAND- KATASTROPHY WIFE

KATASTROPHY WIFEHEART- HEART-ON, EP , 2007

Kat Bjelland a sua carreira musical abrange mais de 20 anos a tocar em bandas. Desde os primeiros dias nas Sugar Baby Doll (com Hole,Courtney Love e Jennifer Finch das L7) ás Babes In Toyland (Warner), Bjelland fêz shows por todo o mundo, Lollapalooza 3, lançado cinco discos, vendeu mais de 1 milhão de cópias, e andou em tourné com Sonic Youth, Nirvana, Faith No More, White Zombie, Lush, Dinosaur Jr e Tool - era rigorosamente defendida no Reino Unido pelo falecido, John Peel. Ela ainda escreveu canções para Joan Jett.

Heart-On soa como PJ Harvey e ao vivo, uma violenta batalha entre White Stripes contra Sonic Youth. A música é "sujo" punk rock mais do que nunca. A partir do álbum 'Pregnant', no final de 2007,Rish Records.

Morreu Paul Dedrick Gray, baixista dos Slipknot


Morreu Paul Dedrick Gray, baixista dos Slipknot.
Gray era um dos fundadores do grupo, que se estreou em Iowa no ano de 1995 e se tornou conhecido pelas máscaras utilizadas pelos músicos durante os concertos.

O músico, de 38 anos, foi encontrado morto num quarto de hotel, ontem, em Des Moines, Iowa, Estados Unidos da América. A polícia está a investigar o caso.Espera-se a todo o momento um comunicado dos Slipknot confirmando (ou não) a digressão que iriam iniciar nos próximos dias.

O corpo do baixista dos Slipknot foi encontrado por um empregado num quarto das TownePlace Suites, em Northpark Drive, em Des Moines, capital do Estado do Iowa.
Segundo o sargento da polícia do condado de Polk Dave Disney o grande interesse nas causas da morte do músico devem acelerar a divulgação do resultado dos exames - o que inclui testes toxicológicos, sendo previsto que a autópsia tenha lugar amanhã.

Gray, de 38 anos, foi encontrado sem vida cerca das 10h50, hora local, 16h50 de Lisboa. Em 2003 havia sido acusado, depois de ter despistado o seu Porsche, de posse de marijuana, cocaína e de ter infringido um sinal vermelho. Os médicos provaram, contudo, que não era dependente de drogas. A banda actuou o ano passado no festival Optimus Alive!.

O baixista de 38 anos nasceu em Los Angeles, na Califórnia, e estava na banda desde 1995.
Os outros integrantes do grupo são Sid Wilson, Joey Jordison, Chris Fehn, Jim Root, Craig Jones, Shawn Crahan, Mick Thomson e Corey Taylor.

O falecimento de Paul Dedrick Gray tem sido ventilado nas últimas horas em inúmeras redes sociais mas só há pouco foi confirmado pelo site Des Moines Register.

Durante esta terça-feira, músicos lamentaram a morte do baixista. James 'Munky' Shaffer, do Korn, grupo que já excursionou com o Slipknot, afirmou: “Quero mandar o meu amor para a sua família e para a banda, eles vão passar por um período realmente duro agora. Estou sem palavras. Eu quero só enviar minhas preces de amor e respeito para todo mundo que está em volta de sua mulher e bebê.”

O vocalista do Papa Roach, Jacoby Shaddix, falou: “(Gray) era uma pessoa sensacional, no palco e fora dele. Muitos sentirão a sua falta, eu inclusive. Seu espírito viverá por meio da música que escreveu”.

Benji Madden, do Good Charlotte, escreveu no Twitter: “Descanse em paz Paul Gray: enviando pensamentos e orações para o Slipknot e seus amigos e familiares”.

A banda norte-americana de heavy metal Slipknot também prestou uma homenagem ao seu baixista. Mesmo sem ainda terem se pronunciado oficialmente, eles colocaram uma foto do baixista no site oficial do grupo: http://www.slipknot1.com/.

MISSION OF BURMA + SHELLAC



A banda do "histórico" Steve Albini, actua pela primeira vez em Portugal celebrando 25 anos de carreira - com a sua banda, os Shellac, grupo que o acompanha desde 1992.

Fundador dos Big Black, compositor ,musico, engenheiro de som fundamental na definição de algum do melhor rock independente das últimas décadas, e também reputado produtor dos Nirvana e Pixies traz os seus Shellac a Lisboa e Porto.

Steve Albini, nascido a 22 de Julho de 1962 em Pasadena, Califónia, possui um talento multifacetado: já trabalhou como engenheiro de som, produtor, guitarrista e compositor, inclusive como jornalista de música. Para além dos diversos ofícios que desempenhou, Albini soma no currículo participações (enquanto produtor) em álbuns de diversos artistas, nomeadamente Pixies, Nirvana, PJ Harvey, Manic Street Preachers ou Robert Plant.

O músico envolveu-se como performer em diversos projectos, começando em 1982 com os Big Black, banda de noise/indie que o acompanharia até ao final da década. Steve Albini não gosta de estar parado. Fundou os Rapeman após o desmembramento dos Big Black. A colaboração foi breve, tendo ficado para a posteridade apenas um álbum, Two Nuns and a Pack Mule (1988).

A primeira parte de ambos os concertos está a cargo dos veteranos e lendários Mission of Burma, de Cleveland a cidade que tem o Rock and Roll Hall of Fame.

Os Mission Of Burma são uma verdadeira instituição do rock independente norte-americano embora o seu nome não tivesse ido tão além fronteiras como fora o caso dos Pavement, Sonic Youth ou Guided By Voices.

A sua marca nos dias de hoje é reconhecida e como tal, a Matador Records decidiu relançar todo o catálogo dos Mission Of Burma, incluindo claro, o mítico Signals, Calls and Marches (disco raríssimo e praticamente impossível de encontrar desde há uns anos para cá) onde para além dos temas originais acrescentam-se os habituais bónus de faixas extras, um DVD ao vivo e ainda um booklet especial com a história e discografia da banda.

Max Ernst é um dos temas que figuram no álbum e ao o escutarmos, escutamos também as linhas de guitarra que fizeram escola no mundo do indie-rock até aos nossos tempos.

Bob Weston dos Shellac, integra igualmente os Mission of Burma, que actuam na primeira parte dos dois concertos. Esta banda lendária, cujo trabalho é apontado como um ponto charneira na música norte-americana, com a sua mistura original de avant-rock noise com sonoridades mais melódicas, tem sido citados como inspiração para músicos como Sonic Youth, Moby, R.E.M ou Pearl Jam.

Uma das características marcantes foi a forma inovadora como assumiram o trabalho de engenharia de som de Martin Swope como integral ao som da banda, quer com as manipulações sonoras, quer com a experimentação com "tape loops".

Na actual formação dos Mission of Burma, Weston veio assumir o papel de Swope, juntando-se a Roger Miller (guitarra e voz), Clint Conley (baixo e voz) e Peter Prescott (bateria e voz) na expansão e desafio dos idiomas do rock e do punk.

SHELLAC

Para quem conhece, sabe do que falo... eles são espectaculares......e se havia bandas que em 2010 não fosse possível ver ao vivo....são eles..... é imperdoável faltar a um concerto de Steve Albini e companhia....... estou super entusiasmado, o Porto vai estremecer!!!... já não me recorda de ficar com tanta ansiedade para ir ver uma banda.

SHELLAC + MISSION OF BURMA

O concertos de Shellac, já eram motivos suficientes para contentamento da população portuguesa que aprecia as virtudes do rock mais descarnado. Mas nas primeiras partes dos concertos, estarão outros colossos: os Mission of Burma.
Banda fundamental do pós-punk americano, os Mission of Burma traçaram uma linha de continuidade entre o hardcore e o rock alternativo (e, no processo, influenciaram gente como os Nirvana, R.E.M. e Pixies). "Vs." (1982) é um clássico do rock independente da década de 80. Na sua música, convivem estruturas devedoras do punk com sons mais extraterrenos alcançados através da manipulação de cassetes. Bob Weston, dos Shellac, faz parte da segunda encarnação do grupo, activa desde 2002.

Quanto aos Shellac, são um projecto de Steve Albini,(Just Ducky, Big Black, Rapeman) power-trio que formou em 1992 com Bob Weston (Sorry, Volcano Suns)e Tod Trainer (Rifle Sport, Brick Layer Cake) e a quem são atribuídas obras-primas do rock como "At Action Park", "Terraform" e "1000 Hurts". Mas, agora com entradas e duplo queixo, não terá apenas a companhia dos músicos. Quando subir ao palco, Steve Albini terá aí a companhia de uma panorama de histórias, sons e imagens da cultura popular dos últimos 30 anos: o noise rock que ajudou a fundar e inspirou gerações de músicos (dos Godflesh aos Marilyn Manson, passando por David Grubbs, os Slint ou os Nirvana); o tédio, o violência e o medo da América suburbana que descreveu nas suas canções (curiosidade: Albini e Lynch viveram durante alguns anos na mesma cidade); a ética de trabalho e a iniciativa (própria) das editoras independentes dos anos 80, sem subsídios ou apoios estatais; outros músicos com quem se cruzou, verdadeiros compagnons de route, como os Sonic Youth, Ian MacKaye (Minor Threat, Fugazi), Butthole Surfers, Kurt Cobain, Will Oldham ou Jimmy Page. Vai ser mais do que um concerto.

24/05/2010

This Heat / Elliott Sharp

This Heat / Elliott Sharp "Izgon Bojazni Iz Komune" 1987.

Boned


Boned Up at the Crack, 2004. Esta foto pertence á lista das:
The Worst Album Covers EVER

RON ENGLISH

O mestre de Popaganda, Ron English, e a sua artful, golpeou novamente, subvertendo amplamente os valores amorais de alguns dos símbolos mais famosos do mundo corporativo com a sua inventiva, brilhante e incisiva forma de anti-publicidade, desta vez no Welling Court Mural Project, Queens NY.

CHRISTIAN BOLTANSKI

O artista francês Christian Boltanski cria No Man’s Land, uma das instalações mais ambiciosas que a América já experimentou. Centrado em torno de um guindaste de cinco andares, Boltanski explora a noção de mortalidade pela incorporação de 30 toneladas de roupas descartadas, mais de 3000 latas usadas de biscoitos, e o som de batimentos cardíacos humanos reunidos ao redor do mundo.

O guindaste de metal desce aleatoriamente para pegar peças de vestuário, em intervalos aleatórios, lembra aqueles jogos de arcade, que você evita cair procurado muito após o prêmio. A instalação realça a assinatura dos motivos de Boltanski (a individualidade, o anonimato, a vida e a morte), abrangendo toda a sua notável carreira de 4o anos, e está em exposição no Park Avenue Armory, em N. Y., até 13 de Junho.

23/05/2010

RANKS of MEMORIES


O site reporter.blogs.com fêz em 2009 um - Ranks of the Memories - A decade of highs and lows in Hollywood.

The Lists:
Top 10 Rock Concerts
Top 10 Biggest TV Biz Blunders
Top 10 Sleeper Movie Hits
Top 10 Outrageous Reality TV Moments
Top 10 Shocking Hollywood Job Exits
Top 10 Misbegotten Media Mergers
Top 10 Technologies Tormenting Hollywood
Top 10 Movie Flops
Top 10 Movies
Top 10 TV Series


Top 10 Rock Concerts of the Decade :
10. Brian Wilson
Venue: Royce Hall, Westwood
Date: Nov. 1, 2006

9. The Mars Volta
Venue: Henry Fonda Theatre, Los Angeles
Date: July 1, 2003

8. Flogging Molly
Venue: the Troubadour, West Hollywood
Date: March 15, 2002

7. Simon & Garfunkel
Venue: Staples Center
Date: Nov. 17, 2003

6. Green Day
Venue: the Forum, Inglewood
Date: Aug. 25, 2009

5. Neil Young
Venue: Greek Theatre, Los Angeles
Date: Sept. 11, 2000

4. eels
Venue: the Roxy, West Hollywood
Date: Dec. 2, 2001

3. U2
Venue: Staples Center, Los Angeles
Date: Nov. 13, 2001

2. John Fogerty
Venue: Pantages Theatre, Hollywood
Date: Nov. 26, 2004

1. Drive-By Truckers
Venue: El Rey Theatre, Los Angeles
Date: April 8, 2005

Bret Easton Ellis on American Psycho


Bret Easton Ellis escreveu seis livros (o sétimo, Imperial Bedrooms, sai no próximo mês), e os seis foram comprados por Hollywood. Desses seis, quatro foram adaptados ao cinema, e na sequência de acções bem sucedidas, funcionou a gama de ícones aclamados pela critica.

American Psycho é de longe o trabalho mais controverso que Bret Easton Ellis tem escrito, e ainda quando se trata de adaptações das suas novelas, o filme de Mary Harron em 2000 é o mais aclamado pela crítica e bem-visto. Ele passou por um processo de produção irregular que atraiu directores como Oliver Stone e David Cronenberg, actores como Leonardo DiCaprio e Johnny Depp, mas o resultado final acabou por mandar um cartão telefónico para Harron e a sua estrela, Christian Bale, que foi crescendo estimado pelo público desde o seu lançamento.

De muitas maneiras, American Psycho é uma adaptação extremamente fiel. Um monte de diálogo e cenas são levados directamente do livro.

William S. Burroughs: A Man Within

Como todos sabem, a par de Sundance há Slamdance, e  William S. Burroughs :A Man Within, que faz parte da Competição de Documentários do festival de Slamdance.

William S. Burroughs: A Man Within longa-metragem, documentário independente pelo director Yony Leyser, em colaboração com BulletProof Film, Inc.

O filme pinta um retrato do autor da Geração Beat, e ícone americano, cujas obras de uma só vez atacou com um temperamento selvagem, vicioso e brutal, os ideais conservadores, gerou vibrantes movimentos contra-culturais e reconfigura a cultura do século 20.

Possui imagens nunca antes visto do arquivo de Burroughs, assim como entrevistas exclusivas com os amigos e confidentes: John Waters, Patti Smith, Genesis P-Orridge, Laurie Anderson, Amiri Baraka, Jello Biafra, Sonic Youth, Iggy Pop, Gus Van Sant, David Cronenberg, com narração do actor Peter Weller e uma banda sonora original com membros dos Sonic Youth e Patti Smith Group.

Nasceu o herdeiro do espólio de Burroughs máquina de somar, William S. Burroughs lutou toda a sua vida com o vício, dos sistemas de controle e relacionamentos. Ele foi forçado a lidar com a tragédia do assassinato da sua esposa e das repercussões de negligenciar o seu filho.

Naked Lunch, foi um dos últimos livros a ser proibido pelo governo dos E.U., até que o tribunal aboliu a sua decisão em 1966,  porque o livro tinha um valor social importante. Continua sendo um dos trabalhos mais reconhecidos da literatura do século 20.

William Burroughs foi um dos primeiros escritores a atravessar os limites perigosos de da cultura queer e  das drogas na década de 1950, e registar as suas experiências. Eventualmente,  foi saudado como o padrinho da geração beat e influenciou artistas para as gerações vindouras. No entanto, os seus amigos ficaram perguntando, se já tinham feito William encontrar a felicidade?.

Este documentário extremamente pessoal quebra a superfície do mundo conturbado e brilhante de um dos maiores autores de todos os tempos.

BLIXA BARGELD

O último Clubbing da temporada 2009/10 da Casa da Música vai revisitar o universo da música pós-industrial da cena berlinense dos anos 80.

Blixa Bargeld, o vocalista fundador dos Einstürzende Neubauten e guitarrista de Nick Cave and the Bad Seeds, traz ao Porto, para a noite de 5 de Junho, o seu novo projecto anbb, lançado em 2007 em parceria com o compositor de música electrónica Carsten Nicolai/Alva Noto, dois dos mais importantes exploradores sonic, da Europa, que se uniram para realizar um profundo estudo ao vivo de conceitos de abstracção e de improvisação.


Também fazem parte do programação do SONAR GALICIA :: Coruña, que se realiza nos dias 17.18.19 Junho, o line-up é completado com : LCD Soundsystem, Air, Hot Chip, 2manydjs, Laurent Garnier, Sasha, Booka Shade, Matthew Herbert's One Club, Fuck Buttons, Flying Lotus, Fat Fish, Uffie, Broadcast, e anbb / Alva Noto + Blixa Bargeld, entre outros.

Bicycle Rush Hour Utrecht (Netherlands)



And yet Google Street View missed it.

Manhã na quarta maior cidade dos Países Baixos, 33% das viagens são feitas por bicicleta!

Esta é uma manhã normal em Abril de 2010 cerca das 8h30. Original tempo foi de 8 minutos, que foram comprimidas em dois minutos, então tudo é 4 vezes mais rápido do que na realidade. O som é original.

Este é um dos mais movimentados cruzamentos em Utrecht uma cidade com uma população de 300.000. Nada menos que 18 mil bicicletas e 2.500 autocarros passam por aqui todos os dias. O tráfego motorizado privado é limitado aqui.

"Andar de bicicleta na Holanda é muito mais seguro do que nos E.U.A.. A Holanda tem a menor taxa de acidentes não fatais, bem como a menor taxa de mortalidade, enquanto o E.U.A. tem a maior taxa de acidentes fatais. Com efeito, a taxa de acidentes não-fatais nos E.U.A. é aproximadamente 30 vezes maior do que nos Países Baixos.

njury rate per million km cycled: USA 37.5; NL 1.4
Fatality rate per 100 million km cycled: USA 5.8; NL 1.1"

The Red Krayola with Art & Language


Question: When is an artist’s book not an artist’s book?

Answer: When it isn’t a book and is not really by an artist.

“Ridges and creases / high on the middle forehead / The right temple near the eyebrow / A small ridge under the right eye / The right side of the tip of the nose / The opening of the right nostril / The middle lower lip / The inner ear of the right ear.” Can you tell who it is yet? It’s George W. Bush, of course, or at least part of his head, as seen (or rather heard) in the second of five “American portraits” in words and music by legendary experimental rock outfit the Red Krayola, in collaboration with conceptual art collective Art & Language.

Verdade seja dita, eu respeito e admiro muito os Red Krayola.
Red Crayola de Mayo Thompson (antes legalmente exigiu uma mudança de ortografia)um art nerd que trabalhou como assistente de Robert Rauschenberg, iniciou a vida como um trio de rock psicadélico no Texas- eram rock psicadélico antes do rock se tornar psicadélico. Tiveram numerosos line-ups e mostraram em showcase o seu freeform jams, freak folk, avant punk, e jazz. Desde a década de 1960, Art & Language testaram os limites da Arte Conceptual e da relação entre palavras e da representação visual a partir de bases no Reino Unido e E.U.A.. Desde os anos setenta, que os The Red Krayola e Art & Language têm colaborado de forma esporádica, mas proveitosa. Presumivelmente a colaboração começou depois que Thompson deu aos membros Art & Language uma cópia de um registo.Colaborações entre RK e A & L levaram ao lançamento de um punhado de álbuns. Contribuíram para o mais recente projecto The Red Krayola with Art & Language: Five American Portraits, inclue o Victim, baterista Alex Dower, Gina Birch das Raincoats, e Tom Rogerson dos Three Trapped Tigers.

Nos últimos anos, o grupo foi solidamente estabelecida, juntamente com a formação clássica de Michael Baldwin e Mel Ramsden, Charles Harrison, até a morte de Harrison, no ano passado. ( próxima exposição de Art & Language na Galeria Rhona Hoffman).

Cinco retratos musicais de alguns americanos da metade do século passado: Five American Portraits - Wile E. Coyote, Bush, Jimmy Carter, John Wayne, Ad Reinhardt.

Scarlett Johansson

Como se não bastasse ser eleita a mulher mais sexy do mundo pelas revistas "Playboy" e "Esquire", a atriz Scarlett Johansson mostra seu talento também como cantora.

Ao lado do cantor Pete Yorn, Scarlett lançou “Break Up”. Um álbum profundamente emocional, mas cheio de melodias, sobre uma relação tempestuosa, como define a própria descrição do disco.

Matsuo Bashō

De acordo com as diversas literaturas, Bashô nasceu em 1644 e morreu em 1694, portanto morreu na plenitude de seus 50 anos. Se por um lado, algumas informações pesquisadas, ditam que pouco material está disponível para recriar a vida de Bashô antes de seu estabelecimento na cabana, outras são mais otimistas e recompõem a vida de Bashô com grande admiração.

Seu pai, Matsuo Yozaemon, foi provavelmente um samurai de categoria mais baixa que se dedicava ao cultivo nas horas vagas. Pouco se sabe sobre sua mãe, excepto que seus pais não eram nativos de Ueno. Foi chamado Kinsaku e diversos outros nomes quando criança; teve um irmão mais velho e quatro irmãs. O status social da família era respeitável, mas não era do tipo que prometia um futuro brilhante para Bashô, se ele quisesse seguir um curso da vida.

Na idade de 9 anos, Bashô entrou a serviço da família Todo como um acompanhante o caçula da família, Todo Yoshitada, seu mestre. Os dois meninos desenvolveram uma forte amizade e juntos estudaram literatura e poesia.

A ligação mais forte entre os dois era o haikai, um dos passatempos favoritos dos homens da sociedade na época. Aparentemente Yoshitada tinha afinidades com a escrita do verso e até adquiriu o pseudônimo Sengin. Se ou não o estímulo inicial veio de seu mestre, Bashô desenvolveu também um gosto para a escrita do haikai, usando o pseudónimo Sobo. O primeiro poema de Bashô preservado até hoje foi escrito em 1662, quando ele tinha 18 anos.

Matsuo Bashō (1644 – 28 Novembro 1694) era o mais famoso poeta do Período do Edo no Japão. Durante sua vida, Bashō foi reconhecido para seus trabalhos no collaborative haikai ; hoje, após séculos de comentarios é reconhecido como um mestre de desobstruído haiku. Sua poesia é internacional e dentro de Japão muitos de seus poemas são reproduzidos em monumentos e em locais tradicionais.

Bashō foi introduzido à poesia em uma idade nova, e após ter-se integrado ele mesmona cena intelectual de Edo. Fêz uma vida como um professor, mas renunciou a vida social, urbana dos círculos literários e foi inclinado a vaguear por todo o país distante na região selvagem do norte para ganhar a inspiração para a sua escrita haiku. Seus poemas são influenciados pela sua experiência do mundo em torno dele, encapsulando frequentemente o sentimento de uma cena em alguns elementos simples.


Bashô foi o mestre que deu força à importância e prática do haicai no Japão. Viveu boa parte de sua vida como um andarilho, foi treinado para o zen, utilizou-se de forma discreta da metáfora e nunca se decidiu se queria ou não ser um monge, embora alguns autores sugerem que ele foi de fato um monge em sua vida. Bashô viveu por algum tempo em uma cabana que definitivamente lhe deu o nome com o qual ficou conhecido, Bashô, devido a presença de uma bananeira (bashô, em japonês) existente em alguma área de sua cabana. O clima de Tokyo, no entanto, não é propício para a frutificação da banana e mesmo que Bashô tenha se identificado com a planta, ele próprio deixou milhares de frutos e espalhou pelo mundo esse fenômeno da poesia japonesa, que é o haicai.

O grito do faisão -
Que saudade imensa
De meu pai e minha mãe.


Extingue-se o dia
mas não o canto
da cotovia

Matsuo Bashô

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