Este ano, Ai esteve detido sem acusação durante 81 dias, num gesto que suscitou críticas por parte dos governos ocidentais e grupos de direitos humanos. Em finais de Junho foi libertado, sob condição de não falar com os media estrangeiros, e por isso tem dado poucas entrevistas.
Co-autor do estádio nacional de Pequim, conhecido como “Ninho de Pássaro”, e com vários projectos artísticos de crítica aberta ao regime, Ai Weiwei teve agora de se rodear de vários advogados e especialistas em direito fiscal para responder à acusação.
Ai Weiwei prometeu lutar contra as acusações de evasão fiscal “até à morte”, um dia depois de uma empresa ligada a si ter sido condenada pelo Governo a pagar 15 milhões de yuan (1,7 milhões de euros) de impostos e multas.
“Porque haveria uma pessoa como Ai Weiwei render-se?”, lançou o próprio numa entrevista de duas horas à Reuters. “No meu dicionário não existe uma palavra como rendição.”
Ai acrescentou na entrevista que, se não pagar a multa, a sua mulher, representante legal da empresa, irá para a prisão. “Num país como este, lutarei contra eles até à morte.” As autoridades impuseram um prazo de 15 dias para Ai entregar o montante, que o artista diz não deter.
Todos se rendem aos chineses..... crise, e divida "oblige", até os arqui inimigos americanos....
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