08/06/2013

SERRALVES EM FESTA 2013


O festival cumpre hoje o décimo aniversário com mais de 220 eventos gratuitos, durante 40 horas, o que faz dele o maior festival de arte contemporânea do país e um dos maiores da Europa.

No museu e no extenso parque que o rodeia, vai ser possível ver de forma gratuita dança, performance, circo, teatro, cinema, vídeo, fotografia, exposições, ouvir música e participar em oficinas e vistas guiadas. Nas agendas de muitas famílias do Porto, o evento anual do Museu de Serralves é uma festa com tradição, uma forma de celebrar o arranque do Verão.

Em 2012, pelas portas do parque passaram mais de 84 mil visitantes. A novidade este ano é o grande número de projetos, em várias áreas, que resultam de encomendas de Serralves aos artistas, muitos deles em formato de residência artística. É o caso do coletivo Circunstance, que faz performances que refletem sobre o impacto das tecnologias na nossa vida, de Willi Dorner & Cie, na área da dança contemporânea ou de Kaffe Mathews, que apresentou a sua ópera em bicicletas num trabalho feito com o grupo de teatro Visões Úteis.

Destaques ainda na programação para a a vinda da WDR Big Band de Colónia, a banda de jazz da rádio pública alemã, que, com a Orquestra de Jazz de Matosinhos, irá tocar um programa inteiramente constituído por composições em estreia.

A já habitual "Festa do Prado" também vai contar este ano com nomes de relevo, como King Mindas Sound, Diamond Version ou os canadianos Duchess Says.A banda canadiana Duchess Says cancelou os concertos europeus e há um novo nome a encerrar a Festa no Prado. Os Dirty Honkers actuam a 9 de Junho, pelas 23h00.O grupo, sediado em Berlim, é composto pelo produtor de hip-hop israelita Gad Hinkis e pelos saxofonistas Andrea Roberts, canadiano, e Florent Mannant, francês. Juntos combinam "elementos de electrónica com swing, coroando a mistura com rap, vozes sensuais e as melodias bem-dispostas das big bands", pode ler-se na apresentação da banda.

Em Abril último lançaram o álbum "Supersrunk" e, depois de terem passado pelo Porto em 2010, num concerto no Clube de Bridge do Festival Trama, regressam à cidade para uma passagem por Serralves.

 No teatro, o destaque vai para "Wondergarden", uma homenagem a João Paulo Seara Cardoso, com direção de Isabel Barros, "Imaginary friends" com os doze artistas e os seus duplos em tamanho natural e "Domicília magic show", um trabalho do músico Sérgio Pelágio e da coreógrafa Sílvia Real.

Alguns destes projetos resultam das inúmeras parcerias que a Serralves desenvolve para este projeto, com instituições como a Casa da Música e a Porto Vivo, com festivais como o Imaginarius, FITEI ou Festival Internacional de Marionetas, com diversas escolas artísticas e com editoras e produtoras musicais.

SERRALVES EM FESTA 2013


"Serralves em festa!" já anda pelas ruas do Porto.

O "Serralves em festa" decorrerá em mais do que 48 horas do próximo fim de semana e há várias iniciativas previstas para sexta, como os "Bodies in urban spaces", que, esta quinta-feira de manhã, provocaram uma série situações inesperadas na baixa do Porto.

 


 
Perante o rapaz esticado, de pernas para ar, com o corpo enfiado entre o corrimão e a parede nas escadas de acesso à estação de metro de São Bento, a mulher não se conteve: "Você está bem? Quer suicidar-se?".
A posição daquele rapaz era estranha mas se a mulher descesse a escada poderia também ficar surpreendida com um amontoado de corpos, também vestidos com fatos de treino coloridos, juntos num monte no hall central da estação.
Eram os dançarinos do "Bodies in urban space", uma das propostas do "Serralves em festa!", que faziam um ensaio geral da sua atuação pelo centro do Porto, performance que decorrerá na sexta, pelas 12 horas e pelas 17 horas, antes de sábado se mudar para o Parque de Serralves.
"Serralves em festa!" já anda pelas ruas do Porto
A proposta do coreografo austríaco Willi Dorner, uma coprodução com o festival Imaginarius, é estabelecer "um percurso coreográfico no mapa da cidade não para a divulgar turisticamente, mas para a provocar, a refletir a observar", explica Cristina Grande, a responsável das áreas performativas de Serralves.

E os passantes não podiam deixar de ser surpreendidos por aqueles corpos coloridos que corriam de um lado para o outro, para criar novos quadros em locais absolutamente inesperados, no topo de uma cabine telefónica, numa árvore dos Aliados, no portal de uma casa abandonada na Sé.

"Por um lado procura-se ativar o ato de caminharmos na nossa cidade e, por outro lado, refletirmos sobre o espaço onde vivemos todos os dias, sobre as regras, aquilo que não que muitas vezes não temos tempo de fazer", explica ainda Cristina Grande.
Esta quinta-feira também era possível escutar a curiosa performance de "A folded path", uma sinfonia perdeste para 30 altifalantes, que devem ser transportados pelo público através de um percurso definido.

O arranque deste passeio em que cada um se transforma num instrumento e que é da responsabilidade dos Circumstance estava marcado para esta quinta-feira às 17, 19 e 22 horas no largo Mompilher e tem a duração de 45 minutos. Repete-se na sexta no mesmo horário.

Até 9 de junho, Serralves tem também em circulação as bicicletas de Kaffe Matthews que com as suas colunas e um GPS vão reproduzindo músicas e sons durante um percurso ao longo do rio Douro. Quem quiser, poderá participar nesta "Ópera FiXi", realizada em colaboração com os Visões Úteis, pedalando a partir da rua do Infante, em horários que se prolongam até às 22 horas.

SEA AND CAKE + LIARS - PRIMAVERA SOUND 2013 PORTO



PRIMAVERA SOUND 2013 PORTO - FOTOGRAFIAS


PRIMAVERA SOUND 2013 PORTO


PRIMAVERA SOUND 2013 PORTO- FOTOS

Pernas Para Que Te Quero no Optimus Primavera Sound 2013: fotogaleria Agora que já viu todas as fotos das bandas que tocaram ao vivo no Optimus Primavera Sound, descubra o calçado que os festivaleiros levaram para o Parque da Cidade, no Porto...



Ler mais: http://blitz.sapo.pt/pernas-para-que-te-quero-no-optimus-primavera-sound-2013-fotogaleria=f87642#ixzz2VeOJ44L1

SAVAGES - PRIMAVERA SOUND 2013

Ao longo de três dias, cerca de 50 artistas passaram pelos quatro palcos do Optimus Primavera Sound. As atrações mais aguardadas do festival em 2013 seriam as bandas britânicas Blur e Nick Cave & The Bad Seeds. Consigo, Nick Cave traz a versão 2013 dos Bad Seeds, em que contam na percussão dupla (Jim Sclavunos e Thomas Wydler); Barry Adamson, cujo baixo pulsou nas veias do recinto, e Warren Ellis, que no ano passado assombrara a solo este mesmo festival, agora numa porção de instrumentos (violino, flauta, guitarra, e a sua famosa barba...).

Foi um concerto brilhante e capaz de nos transportar para tempos que não vivemos em primeira mão: na face austera de Cave adivinhamos os tempos dos Birthday Party; nas descidas alucinantes ao público, com os fãs, em êxtase, a segurarem-lhe nas pernas.  Conseguimos quase imaginar-nos nas noites históricas dos anos 80 e 90 a que não assistimos.

 Arranque glorioso da segunda edição do Optimus Primavera Sound muito por culpa dos concertos de, por ordem crescente, Dead Can Dance, James Blake e Nick Cave & The Bad Seeds que fizeram esquecer o muito frio.

A versão 2013 do Optimus Primavera Sound destaca-se desde logo no lado direito de quem entra onde as ofertas gastronómicas não encontram rival em qualquer outro festival. Um verdadeiro luxo calórico com as francesinhas do Cufra, as bifanas da Conga, os biscoitos da Ribeiro e o pernil em pão do Guedes, que ganha de longe no título de maior eterna fila durante toda a noite.

Dia histórico no Parque da Cidade da Porto, o Optimus Primavera Sound viveu a madrugada mais intensa e emotiva da sua curta vida com a celebração de vida dos Blur perante a maior enchente que já se viu no recinto.

 As manas Deal vieram mostrar o quanto vale ainda «Last Splash», disco com 20 anos e que é mais conhecido como o disco onde está «Cannonball».

 Os Dead Can Dance não desiludiram ninguém, e havia muita gente para os ver, mas facilmente se imagina temas como «Children of the Sun», «Opium» ou «Amnesia» em local mais recatado e intimista

Os Deerhunter confirmaram em palco o bom momento de inspiração que mostram no recente disco «Monomania» sem esquecerem «Halcyon Digest», álbum que fez furor em 2010. Os norte-americanos convenceram e foram aprovados pelos muitos resistentes ao frio e ao cansaço.

James Blake pelas 3 da manhã é um figura incrível a aparecer nos ecrãs que ladeiam o palco, ar de menino bem comportado e expressões tranquilas de quem está concentrado na sua música encantadora. Ouvimos ao nosso lado alguém dizer que o timbre da voz marca toda a diferença, não ultrapassa os limites aceitáveis de um Antony Hegarty, por exemplo, e mantém-se no domínio do fascinante.

 James Blake já andou meio perdido num palco secundário do Alive,  intimista no Tivoli de Lisboa, agora no seu auge, seguro e com um reportório forte que resulta num alinhamento convincente. Podia ir para palco com o seu laptop e cantar por cima de camadas instrumentais pré-gravadas mas prefere uma experiência mais orgânica rodeando-se de bons músicos que dão vida a «Digital Lions», «To The Last» ou «Limit To Your Love»
Ao terceiro dia o frio foi-se, o Sol brilhou ainda com mais intensidade e chegaram as guitarras desbravadas, endiabradas e possessas, guiando o muito menos publico?? do que na vespera.?

No palco ATP, os Mão Morta assinam um concerto cheio de nervo e retribuem a enchente com um desfiles de clássicos de tirar as respiração e uma performance de Adolfo Luxúria Canibal a fazer esquecer o cancelamento do veterano Rodriguez.

No palco principal os Grizzly Bear encantaram os seus fãs com uma actuação segura e entreteram quem já estava a marcar posição para o concerto mais aguardado.

De regresso ao palco ATP deixar a nota sobre a emocionante passagem do resistente Daniel Johnston que continua a incrível luta em palco contra a sua conhecida doença. Também destaque para os renascidos Meat Puppets que provam ser muito mais do que uma mera bandeira grunge e até surpreendem com uma versão de «Sloop John B».

 Mas o maior destaque vai para a banda de Steve Albini, uma espécie de grupo residente dos Primaveras, que voltou a repetir a excelente actuação do ano passado. Não há Primavera sem os Shellac, isso é certo.

Uma palavra para o regresso a Portugal dos Metz após dois concertos em Lisboa e Porto no inicio do ano.
O último dia de festival foi o menos entusiasmante, musicalmente falando, apesar de algumas passagens memoráveis assinadas pelos Dinosaur Jr., Liars, Sea and Cake, White Fence, Dan Deacon e, especialmente, Savages.

Também a nível de cabeças de cartaz, este último dia apresentava nomes sonantes mas mais ao nível teórico do que prático.Tudo bem revisto chega-se à conclusão que levamos saudades das Savages, a banda certa à hora certa na tenda Pitchfork bem lideradas pela carismática Jehnny Beth.

Defenderam com convicção um dos grandes discos deste ano, «Silence Yourself», e vemos ali sombras nada incomodativas de Joy Division. Grande concerto a pedir urgente regresso em nome próprio.

 Muitos se aventuraram no som bruto dos Fucked Up, outros preferiram a zona de restauração para descansar, comer e fazer já um balanço que é positivo.

O Optimus Primavera Sound conseguiu crescer sustentadamente, melhorou as condições no recinto, recebeu cerca de 75 mil pessoas nesta segunda edição - números da organização - manteve o excelente ambiente num espaço que se apresentou sempre limpo, continua a cimentar uma relação de qualidade musical com conforto para quem visita o evento construindo uma imagem de marca que o diferencia de todos os outros festivais por cá.

 Depois da grande enchente do segundo dia, os nomes em cartaz para o derradeiro dia não convenciam tanto e daí termos sentido muito menos apertos entre concertos.

A terceira edição do Optimus Primavera Sound já tem datas confirmadas: 5, 6 e 7 de Junho contando com os norte-americanos Neutral Milk Hotel como primeira banda confirmada.

CITAÇÃO


MUMFORD SONS

"É realmente um grande desafio ser a atração principal do Glastonbury. Nós somos uma banda jovem com apenas dois discos lançados. Este verão é provavelmente o maior risco que já passamos." Marcus Mumford, dos Mumford & Sons, ansioso para tocar no festival inglês.

Mumford & Sons é uma banda inglesa de folk rock formada em 2007 por Marcus Mumford, Ben Lovvet, Winston Marshall e Dwane Ted.

Em 2009, a banda britânica de folk rock estreou-se com o álbum Sigh No More, do qual faz parte o single Little Lion Man, um dos seus êxitos. Este ano, apresentaram o seu segundo trabalho discográfico, Babel . Em Julho, a banda esteve pela primeira vez em Portugal, para actuar no Festival Optimus Alive.
A banda britânica regressou a Portugal a 23 de Março de 2013.

KISS - GENE SIMMONS

"Não será hoje, pois estamos nos divertindo muito, mas um dia isto vai acabar."
Gene Simmons sobre o futuro dos KISS

PRIMAVERA SOUND 2013


ROLLING STONES- PRIMEIRO SINGLE

7 de junho de 1963: foi nesse dia que os Rolling Stones lançaram Come On, o primeiro single de uma banda que se transformaria num dos grupos mais importantes da história da música.

A faixa não era uma composição inédita do grupo inglês. Come On é uma cover da música que Chuck Berry havia lançado em 1961. No lado B estava outra versão – I Want To Be Loved, de 1955, gravada originalmente por Muddy Waters.

São 50 anos de rock `n` roll, que Mick Jagger e companhia têm celebrado com a turnê comemorativa 50 & Counting.

01/06/2013

OPTIMUS PRIMAVERA SOUND PORTO 2013



O regresso da banda que marcou o panorama pop/rock alternativo dos anos 90 satisfez visivelmente a plateia numa em que também atuaram os Glass Candy ou Melody's Echo Chamber. Ao segundo dia, o Optimus Primavera Sound, no Parque da Cidade, no Porto, passa a funcionar com os quatro palcos para a atuação de 22 bandas.

18h50: Depois do aquecimento (a meio gás) das bandas portuguesas Dear Telephone e Memória de Peixe, e dos Ghost Digital, a meio da tarde no Optimus Primavera Sound no Parque da Cidade do Porto; a portentosa voz de Neko Case apoderou-se do Palco Superbock, conquistando uma plateia - algo sonolenta - com os seus ares de Janis Joplin moderna (a referência torna-se tão óbvia quanto a sua imagem) e o seu sentido de humor canadiano.

 Invocando a sua faceta indie rock (que herdou da sua longa e afamada colaboração com os The New Pornographers) embrulhada na boa-disposição da sua banda, Neko Case actuou pela primeira vez em territórios nacionais (e já prometeu nova visita no final do ano) e deliciou com uma folk despreocupadamente clássica.

Mas foi, contudo, com OM que o festival começou, um nível de execução técnica num patamar de músicos como Cisneros e Amos a proporcionarem e a demonstrarem um controlo sobre os seus instrumentos um pouco fora do normal. Aos sobreviventes Meat Puppets, juntou-se os Swans, Mão Morta, OM, o  rock imaginativo dos Local Natives de Los Angels, dos canadianos Metz, e os repetentes Shellac de Steve Albini.

22h20: No Palco Pitchfork, a meio da noite, a parisiense Melody Prochet lidera o seu projecto algo tenro e traz-nos a dreampop lustrosa de Melody's Echo Chamber, que em 2010 serviu de banda de suporte para os australianos Tame Impala. Em perfeita harmonia com o público e com o espaço em que se apresentou, os temas mais pomposos do seu ainda único álbum ecoaram ao longo de um concerto decorado com a candura do rock psicadélico que se esconde por detrás da figura vulnerável e tremeluzente de Melody, visivelmente surpreendida pela onda de calor e devoção com que os presentes respondiam perante temas como You Won't Be Missing That Part Of Me ou o derradeiro Jam.

01h25: A encabeçar o cartaz do festival e a marcar o retorno de uma das aplaudidas bandas do panorama pop/rock alternativo britânico, a actuação dos icónicos Blur deu-se precisamente nos termos em que se construíram as expectativas de uma plateia tão saudosista quanto exigente. Damon Albarn fez esquecer o peso da idade (passaram-se dez anos desde a última actuação da banda em Portugal), liderando um espectáculo frenético onde não faltaram êxitos como Girls & Boys (que abriu o alinhamento), Coffee And TV, ou ainda no épico encore ao som de The Universal ou do muito esperado Song 2. A energia (ainda juvenil) dos Blur espalhou-se por uma plateia que convocou todas as suas forças e continuou a pular e a bradar as letras bem alto até ao último minuto de um dos concertos mais esperados do festival.

03h00: O galardão de maior - e, sem dúvida, mais agradável - revelação deste segundo dia de festival - vai para os Glass Candy, um duo norte-americano que trouxe, pela primeira vez, a sua electrónica a Portugal. Com um repertório discográfico já relativamente extenso (o lançamento do próximo álbum, Body Work, prevê-se para o final deste ano), o projecto encabeçado pela vocalista Ida No (que mergulhou entre a plateia, levou fãs ao palco e ainda teve tempo para cantar os parabéns - em uníssono com o público - ao parceiro de banda, Johnny Jewel), agitou o Palco Pitchfork com as batidas refrescantes e os ritmos de uma sonoridade muito própria, que precisa de ser (re)descoberta urgentemente.

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