Alinhamento do concerto em Lisboa
É tempo de celebrarmos, sem complexos, o que fizemos. Estou farto de filmes, documentários ou livros acerca de nós feitos por pessoas distantes, que não estavam lá, enquanto nós, que éramos do grupo, que estávamos por dentro, nada fazemos para contar a nossa história.
«Já o fizemos com os discos «Unknown Pleasures», «Closer» e «Still». E quando em Janeiro começarmos a fazer o mesmo com o «Movement» e o «Power, Corruption and Lies», dos New Order, vai acontecer algo semelhante», justifica.
É isso que fiz no livro [‘Unknown Pleasures: Inside Joy Division’]. É isso que faço em palco”.
Hook comentou ainda as acusações de Bernard Summer classificando-as de «vindas sobretudo do Bernard, ele que terminou há pouco uma grande digressão usando o nome New Order. Tenho para mim que os New Order se separaram em 2006. Se eu estou a fazer isto pelo dinheiro… é tudo muito hipócrita», atacou.
Ainda que se vissem alguns jovens no CCB, a maior parte do público exibia com muito orgulho alguns cabelos brancos. As memórias de uma juventude tingida de negro e revestida de gabardinas era exultada por muitos enquanto a hora de aproximava. Já perto da entrada de Mr. Hook e companhia em palco, o PA tocava em alto e bom som “Dirty Old Town”, dos Pogues. A festa estava prestes a começar.
Tal como foi prometido ( Peter Hook ao Palco Principal) o concerto começou com “Atmosphere”, um dos maiores hinos dos Joy Division, tendo o final desta verdadeira demanda musical sido assinalado com “Ceremony”.

Ao todo foram tocadas 22 canções. Vinte e dois pedaços de música, vida e celebração.
O baixista, que neste espectáculo é vocalista e tem o filho no baixo, explicou «a ideia é voltar a Lisboa para tocar o «Closer».
Long live to Joy Division.
Sem comentários:
Enviar um comentário