12/07/2012

QUADRO O GRITO COMPRADO POR 91 MILHÕES

Foi o empresário norte americano Leon Black quem pagou 91 milhões de euros pelo quadro, em maio, num leilão em Nova Iorque, noticia o Wall Street Journal.

 A família real do Qatar começou por ser a principal suspeita de ter pago o valor exorbitante pela obra de Edvard Munch. Mas agora as suspeitas viraram-se para o milionário norte americano Leon Black como a pessoa que estava do outro lado do telefone quando Charles Moffett, vice presidente da Sotheby, lançou a oferta apenas 14 minutos depois do início da licitação.


O empresário, de 60 anos, que se recusou a comentar a informação, é o fundador e destacado membro do fundo de investimento Apollo Management e a sua fortuna pessoal está avaliada em 3 400 milhões de dólares (2 800 milhões de euros), segundo a revista Forbes. Também pertence ao Conselho do New York Metropolitan Museum of Art e do Museu de Arte Moderna.

A venda da quadro do pintor norueguês, a 2 de maio deste ano, despertou grandes expectativas. A licitação começou em 50 milhões de dólares. O valor aumentou a cada minuto e culminou nos 91 milhões de euros, até se tornar a obra mais cara vendida em leilão.

Munch pintou entre 1893 e 1910 quatro versões do trabalho que retrata um homem careca a gritar e a tapar os ouvidos com as mãos, sobre um fundo sangrento em Oslo, num local onde, segundo historiadores de arte, se podem ouvir os gritos de um manicómio. Duas versões pertencem ao Museu Munch na capital norueguesa e a terceira à Galeria Nacional de Oslo. Esta quarta será agora propriedade de Leon Black.

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