'Na minha escola havia prisões por posse de droga 'escapou do
mundo de tráfico de droga que existia na sua escola e tornou-se no
enorme actor que é hoje, "nem imaginam o que era Baltimore, a minha cidade, nos anos 70. Se viram a
série Wire percebe o que quero dizer. O tráfico de droga estava ali
perto. Digamos que, na minha escola, havia mais prisões por posse de
droga que escuteiros. Não era a pacatez desta cidadezinha imaginária..." refere Edward Norton em entrevista.
A proximidade com a experiência um pouco boémia e cultural da
família, eram muito ligados às artes e à conservação do ambiente. A mãe era professora ao passo que o pai era engenheiro ambiental. Norton já foi embaixador das Nações Unidas em programas de biodiversidade e ambiente.
Andou numa escola de subúrbio em Baltimore, mas acabou por licenciar-se
na reputada universidade de Yale. Apesar do estrelato, prefere o
ambiente da sua companhia de teatro de Nova Iorque à passadeira
vermelha.
"Às vezes acontece podermos trabalhar com quem que já admiramos, como o
Milos, o Spike ou o Woody. Com os realizadores da minha geração, como o
Wes [Anderson] ou o John Curran [O Véu Pintado]", nomeado para dois Óscares, já trabalhou com Woody Allen [Toda a
Gente Diz Que Te Amo], David Fincher [Clube de Combate], Milos Forman
[Larry Flynt], Spike Lee [A Última Hora] e agora Wes Anderson.
Em Moonrise Kingdom, que acaba de estrear em Portugal,
interpreta o papel de um metódico guia de escuteiros. Apesar de já ter
entrado na casa dos 40, Edward Norton conserva intacto um olhar de
garoto.
Essa característica acompanha-o desde que se estreou em A Raiz
do Medo (1996), pelo qual foi nomeado para um Óscar. Depois fez sucessos
como América Proibida (1998), Clube de Combate (1999) e O Incrível Hulk
(2008), participou em A Última Noite (The 25th Hour) e O Despertar de Uma Paixão (The Painted Veil, 2006), entre outros.
Em Moonrise Kingdom, o filme de Wes Anderson que abriu o
festival de Cannes e acaba de estrear em Portugal, Norton assume o papel
de um metódico guia de escuteiros, em 1965, que vê o seu mundo agitado
quando um escuteiro de 12 anos abandona o acampamento para fugir com a
namorada.
Viveram todos na mesma casa durante a rodagem, não havia dinheiro para fazer o filme. Por diversas razões acabou por
ser mais eficaz e divertido assim. Havia pessoas diferentes a entrar e
sair constantemente da casa.Um pouco como um campo de escuteiros.
O seu mais recente trabalho, será The Bourne Legacy -o quarto e muito aguardado filme da saga Bourne.
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