20/07/2012

EDWARD NORTON

 'Na minha escola havia prisões por posse de droga 'escapou do mundo de tráfico de droga que existia na sua escola e tornou-se no enorme actor que é hoje, "nem imaginam o que era Baltimore, a minha cidade, nos anos 70. Se viram a série Wire percebe o que quero dizer. O tráfico de droga estava ali perto. Digamos que, na minha escola, havia mais prisões por posse de droga que escuteiros. Não era a pacatez desta cidadezinha imaginária..." refere Edward Norton em entrevista.

 A proximidade com a experiência um pouco boémia e cultural da família, eram muito ligados às artes e à conservação do ambiente. A mãe era professora ao passo que o pai era engenheiro ambiental. Norton já foi embaixador das Nações Unidas em programas de biodiversidade e ambiente.

 Andou numa escola de subúrbio em Baltimore, mas acabou por licenciar-se na reputada universidade de Yale. Apesar do estrelato, prefere o ambiente da sua companhia de teatro de Nova Iorque à passadeira vermelha.

"Às vezes acontece podermos trabalhar com quem que já admiramos, como o Milos, o Spike ou o Woody. Com os realizadores da minha geração, como o Wes [Anderson] ou o John Curran [O Véu Pintado]", nomeado para dois Óscares, já trabalhou com Woody Allen [Toda a Gente Diz Que Te Amo], David Fincher [Clube de Combate], Milos Forman [Larry Flynt], Spike Lee [A Última Hora] e agora Wes Anderson.

Em Moonrise Kingdom, que acaba de estrear em Portugal, interpreta o papel de um metódico guia de escuteiros. Apesar de já ter entrado na casa dos 40, Edward Norton conserva intacto um olhar de garoto.

Essa característica acompanha-o desde que se estreou em A Raiz do Medo (1996), pelo qual foi nomeado para um Óscar. Depois fez sucessos como América Proibida (1998), Clube de Combate (1999) e O Incrível Hulk (2008), participou em  A Última Noite (The 25th Hour) e O Despertar de Uma Paixão (The Painted Veil, 2006), entre outros.
 

Em Moonrise Kingdom, o filme de Wes Anderson que abriu o festival de Cannes e acaba de estrear em Portugal, Norton assume o papel de um metódico guia de escuteiros, em 1965, que vê o seu mundo agitado quando um escuteiro de 12 anos abandona o acampamento para fugir com a namorada.

Viveram todos na mesma casa durante a rodagem, não havia dinheiro para fazer o filme. Por diversas razões acabou por ser mais eficaz e divertido assim. Havia pessoas diferentes a entrar e sair constantemente da casa.Um pouco como um campo de escuteiros.

O seu mais recente trabalho, será The Bourne Legacy -o quarto e muito aguardado filme da saga Bourne.

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