Só espero que Serralves não fique a perder.Até agora a programação de arte, e de musica tem nos porpocionado grandes momentos- pessoalmente já vi alguns dos melhores espectaculos que tenho assistido.
João Fernandes além de saber de arte, gosta de boa musica, e deve gostar de ver bons concertos.... encontro-o muitas vezes nos mesmos sitios.
O director do Museu de Serralves, no Porto, João Fernandes, será, depois do Verão, o novo subdirector do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid, anunciou esta terça-feira aquela instituição em comunicado oficial na página de Internet.
Notícias avançadas pela imprensa espanhola dão conta de que Lynne
Cooke deixará o cargo de subdirectora de Pesquisa, Conservaçäo e Divulgaçäo
do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia depois do Verão, sendo substituída
no cargo pelo português João Fernandes.
Em comunicado na página oficial da instituição cultural espanhola, pode ler-se que o «até agora director do Museu de Serralves» irá juntar-se ao museu espanhol «para ocupar o cargo».
A agência Lusa contactou a Fundação de Serralves, que disse não ter qualquer comentário a fazer.
João Fernandes já colaborou em várias ocasiões com o Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, tendo em 2001, comissariado, juntamente com o director do museu, Manuel Borja-Villel, e com François Piron, a exposiçäo «Locus Solus. Impresiones de Raymond Roussel», patente no Rainha Sofia até 27 deste mês.
João Fernandes, nascido em 1964 em Bragança, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo, entre 1992 e 1996, organizado, como comissário independente, diversas exposições em Portugal, Espanha e França.
Também foi comissário das representações portuguesas na 1ª Bienal de Arte de Joanesburgo, em 1995, na 24ª Bienal de Arte de São Paulo, em 1998
e a 50ª Bienal de Veneza.
A Fundação Serralves, depois de ter assinado um acordo em 2011, com o museu madrileno Rainha Sofia, um dos mais importantes e destacados de Espanha, que permite a troca de colecções entre as duas instituições e a co-produção de exposições, leva agora o director.
Apesar do Rainha Sofia já ter colaborado anteriormente com Serralves, na co-produção de algumas exposições, possibilita que as obras de Serralves viagem até Madrid e sejam expostas naquele museu e vice-versa.
Manuel Borja-Villel, também estabeleceu este protocolo igualmente com a Tate Modern e a Serpentine Gallery, ambas em Londres, o MOMA, em Nova Iorque, e a Pinacoteca de São Paulo, “permite uma redução significativa do custo das exposições e ajuda a sensibilizar o público espanhol para os artistas internacionais”, disse ao “The Art Newspaper”.
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