Paul Trynka, que recentemente escreveu um livro biográfico acerca de David Bowie, afirma que o lançamento de um novo trabalho do britânico seria um milagre.
Depois do lançamento do livro de Trynka, intitulado: ‘David Bowie: Starman’, o qual fala sobre os anos dourados da vida do ícone britânico, o biógrafo deu uma entrevista à Spinner, afirmando que “apesar do coração dizer que Bowie vai regressar, a cabeça diz que não”.
O último álbum de Bowie, ‘Reality’, foi editado em 2003 num concerto no qual esteve ao lado da diva do RnB/soul, Alicia Keys. O cantor não actua desde 2006.
“Acho que ele só regressaria se tivesse a certeza de que ia oferecer algo que abanasse as fundações da terra. Para voltar aos palcos, teria de ser algo que se assemelhasse a uma explosão. Seria uma espécie de milagre ele voltar. Mas os milagres acontecem”, rematou Paul Trynka.
David Bowie vendeu ao longo da sua carreira um total de 140 milhões de discos.
David Bowie, foi um dos nomes que marcou a geração de 70 e 80, conhecido como o ‘camaleão do rock’, pelo seu poder de criar personagens e de se reinventar, também se rendeu às drogas. O vício chegou em 1972, com o estrelato, após conquistar a Europa e a América com Ziggy Stardust, “de início a cocaína trouxe um bálsamo psicológico”,“ ajudou-o existir como um fabuloso astro do rock fora do palco, diz o jornalista e biógrafo Marc Spitz.
Bowie tem uma paixão pelas produções da Broadway, dois filmes que o marcaram "O gabinete do dr. Caligari" e Metrópolis, e o livro Naked Lunch. Em 1974, William S. Burroughs fez uma visita a Bowie, em Chelsea, o disco seguinte mais uma vez conduziu numa direcção diferente dos anteriores. As canções Sweet thing e Candidate foram compostas sob a influência do escritor beatnick. William S. Burroughs ajudou indiretamente Bowie a escrever canções para Diamond Dogs.
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