Oriunda de São Francisco, Califórnia, Pamela Z estudou música e canto clássico na Universidade do Colorado. A cantora, compositora e performer afro-americana a artista, que a revista The Wire consagrou como “a mais dotada e empreendedora vocalista/compositora/artista áudio dos Estados Unidos desde o apogeu de Joan La Barbara e Meredith Monk”, trabalha sobretudo com a voz, processamento electrónico e samplagem.
As influências são fundamentais, como John Cage, Steve Reich, Alvin Lucier, Laurie Anderson, ópera italiana, Punk Rock & New Wave, minimalismo, teatro experimental, dadaísmo e surrealismo europeus, poesia sonora, música folclórica israelita, a linguagem e sons concretos. O seu primeiro CD intitula-se A Delay is Better, 2004 e reúne algumas das mais significativas peças do seu percurso performático, tais como Bone Music, Pop Titles “You”, In Times of Old, entre outras, que foram tratadas e aumentadas para fazerem parte do registo.
Dos numerosos projectos musicais que Pamela cria para festivais, galerias, artistas visuais, coreógrafos e grupos de câmara, destacam-se trabalhos em larga escala, verdadeiras apresentações multi-media (Parts of Speech, 1995-1998, Gaijin, 2001 e Voci, 2003), em lugares tão apetecíveis quanto o Theater Artaud, ODC Theater em São Francisco, Kitchen em NYC e o Museum of Contemporary Art Theatre in Chicago, entre outros. Contam-se ainda uma ópera, Wunderkabinet (2005, em parceria com Matthew Brubeck) e várias instalações (Just Dust, Forensic Art, Immersion, Metal/Vox/Water). Em Setembro do corrente ano estreia o seu novo trabalho inter-media Baggage Allowance, em NYC.
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