21/05/2010

CORK MARCHESCHI

Após vencer um concurso público, escultor Cork Marcheschi cria a Art Tatum Celebration coluna em Toledo, Ohio, em honra da cidade que o gênio do jazz Art Tatum, uma bela escultura iluminada 30 pés de um teclado de piano com uma torção.

O Art Tatum Celebration coluna em Toledo, Ohio, a obra mais cara de arte pública já instalou naquela cidade, foi inaugurado em 11 de setembro de 2009. A coluna foi concebido, projetado e construído por Cork Marcheschi, um artista de São Francisco do público e escultor com uma carreira de 33 anos na arte pública, que ganhou renome internacional por seu uso de energia e luz em grandes projectos públicos, bem como na sua finas peças de arte únicas, inspirado originalmente pelo movimento Dada.

Cork Marcheschi, é um músico profissional e um fã de longa data do genial pianista de jazz nascido em Toledo, Art Tatum (1909-1956) que, apesar de sua quase cegueira, um virtuoso, surpreendeu os seus contemporâneos e futuros músicos um virtuoso, tocando por vezes um extraordinário avant-garde.

Cork Marcheschi é um nativo de San Francisco está envolvido nas artes plásticas e na cena musical há mais de 40 anos. Lecionou escultura, estudos críticos e história da arte na Universidade da Califórnia em Berkley, San Francisco Art Institute e no Colégio de Arte de Minneapolis. Teve mais de 130 exposições individuais em todo o mundo, e tem 50 esculturas públicas sobre a paisagem americana. Fêz um filme de 90 min.sobre musicos de blues chamado "Survivors: The Blues Today", e um documentario de uma hora para the Black Entertainment Network sobre Willie Dixon.

Herb Caine do San Francisco Chronicle cunhou o termo "beatnik" depois do primeiro satélite russo Sputnik. A Geração Beat foi a contracultura do presente momento. Poesia, Jazz, a mistura de raças, a ostentação da moral burguesa, o poema de Alan Ginsberg, Howl tornou-se o primeiro grande caso, a alteração que abriu as portas para livros, filmes e a arte que não havia sido autorizado a entrar no país. Henry Miller e os livros de DH Lawrence foram impressos.

O próximo grupo óbvio era o dos hippies. Há muita coisa para rir durante este período: longos artigos sobre os rapazes com cabelos longos, meninas sem sutiã, a pílula anticoncepcional, o uso de drogas recreativas e musicais. Os hippies apenas continuaram com o que a geração beat começou. O movimento anti-guerra era outra história.

Qual é a luta contra a contracultura? Para responder a isso, precisamos olhar para o status quo. Qual é o estado actual do nosso país?
A questão da liberdade de expressão foram levantadas definitivamente e testou o sistema. O entendimento foi de que você não pode participar com um governo que faz as regras e depois muda-las quando você tenta usá-las.

Tivemos foguetes, astronautas, moon rocks (or some kinda rocks) e um foco que tem o país olhar para cima (literalmente). Os dois outros componentes eram: ficar preso por fumar maconha era uma contravenção, e o vale-refeição tornou-se muito fácil de obter. Qual a receita para acalmar as pessoas.Tê-los alimentados, e tê-los olhando para cima!

Alguém se lembra do Al Gore, daqueles filmes que o bobo do Michael Moore faz? É uma maravilha como não foi processado pelo Governo e pela General Motors. Não se pode chocar as pessoas ao menos que você esteja a ver p mamilo de Janet Jackson ... Que especial e único mamilo a causar o rebuliço que fez. Quantos jovens assistiram ao show do Super Bowl e que foram corrompidos por esse mamilo. Assim, o Governo e Martha Stewart podem mentir e está ok, só não se esqueça de manter o bocal em segredo!

As celebridades entram na reabilitação. Paris Hilton tem sexo online. Os produtores são mais importantes que o artista e para o entretenimento pode-se ver as pessoas sendo esfaqueadas, batidas, chutadas, explodindo, abusadas e sofrer tudo isso na TV, mas não se pode ver o mamilo de Janet Jackson. E não vamos esquecer a guerra contra o terror. Que grande desculpa que foi nos mover de volta para a era McCarthy.

A verdade é que está faltando na cultura de hoje.

Som de São Francisco- Grateful Dead, Jefferson Airplane, the Great Society, Quicksilver Messenger Service ou Blue Cheer foram algumas das mais famosas bandas que reflectiram um cruzamento de influências poéticas da Beat Generation da “Renascença de São Francisco” na década anterior, dos sons da América profunda com o revivalismo do folclore tradicional, o Blues, o BlueGrass, mas também do jazz e do rock que no contexto da experimentação química e da expansão da mente se tornavam psicadélicos.

Por volta de 1966, Marcheschi tocava numa banda de Rhythm’n’Blues – The Ethix, conseguiu editar um single denominado “Bad Trip”, experimental e ruidoso, podia ser tocado a 33 ou a 45 rotações, sem perder a melodia ou o ritmo. Mas o mais interessante é que só foi possível criar esta faixa com a ajuda de um instrumento electrónico criado e modificado pelo criativo músico, combinando theremins, caixas de distorção, um tubo de cartolina e um altifalante recuperado de um bombardeiro da IIª Guerra Mundial! Este mesmo instrumento seria a marca distintiva dos Fifty Foot Hose, formado por Cork, o futuro escultor, pelo guitarrista Dave Blossom, pela sua esposa Nancy, pelo baterista Kim Kinsey e pelo sempre unico que se envolveu em drogas, Larry Evans.

Cork Marcheschi foi o fundador dos Fifty Foot Hose,(grande influência por Alan Watts,e the Diggers, e Merry Pranksters, fizeram tourné com - Blue Cheer, Leon Russell, Chuck Berry, Fairport Convention) em 66 havia uma grande dicotomia, entre as pessoas que estavam fazendo psicadelismo, entre aqueles que queriam seguir Timothy Leary, e aqueles que queriam seguir os Merry Pranksters. Estiveram juntos no final de 1966 até 1970.Pararam de tocar oficialmente em 69, quando todos os membros da banda, com excepção de Cork, entraram no elenco do musical Hair. Viu ao vivo X-Ray Spex, admira a Poly Styrene, Sex Pistols a German band SPK, Wayne County e the Electric Chairs, Blondie, e Television. Os Thinking Fellers Union Local 282? parecem continuar o espírito dos Fifty Foot Hose.

Fifty Foot Hose: “Cauldron” (Weasel Disc).Naquele altura nenhuma das grandes gravadoras entenderam o que a música era, e não tinham uma idéia.
Quem imaginaria que um disco que vendeu pouco na altura do seu lançamento, em 1967, e uma banda que depressa se desmembraria (1969), devido ao seu insucesso, se tornariam tão influentes? Pere Ubu, Throbbing Gristle e Chrome declararam o que lhes deviam e basta ouvir o rock neo-psicadélico e a weird folk destes nossos anos 00 para perceber o quanto os Fifty Foot Hose e o álbum “Cauldron” foram historicamente importantes. Ainda que alinhados com o som “acid” de San Francisco, trouxeram uma novidade à cena de então: tocavam rock enraízado na tradição dos blues com instrumentação electrónica e um conceito formatado na “new music”, com referências que iam do “Poem Eléctronique” de Edgard Varèse a “Silver Apples of the Moon” de Morton Subotnick.

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