Foi em 1968, e ainda o é hoje. Apenas alguns álbuns - por ex. a tensão dos Naked City, John Coltrane “Ascension”, ou a força brutal de John Zorn em Spy vs. Spy, e, claro,cinco ou seis outros albums de Brotzmann, mas não chegam perto. Este não mostra misericórdia a todos os outros.
Quase quatro décadas após a sua morte, o legado de Albert Ayler é claro - uma infinidade fonética empenhada em explorar a propensão do saxofone propensão em produzir sons que se assemelham a um grito humano. Brötzmann associa-se com outros similares, como os saxofonistas tenor Charles Gayle ou Ivo Perelman.
Brötzmann no principio era um visual artist visual, frequenta a Academia de Arte de Wuppertal. Um saxofonista autodidacta, que começou por tocar com bandas de Dixieland em 1959. No início dos anos 60 envolveu-se com o movimento avant-garde FLUXUS. Em 1965, tocou num grupo com o virtuoso baixista Peter Kowald e o baterista sueco Sven-Ake Johansson. No ano seguinte, tocou com Michael Mantler, na banda de Carla Bley e juntou-se com Alexander Schlippenbach na Globe Unity Orchestra.
Em 1969 ajudou a formar Brötzmann FMP, uma etiqueta de jazz. Nos anos 70, Brötzmann toca e grava com o pianista Fred van Hove, o baterista Han Bennink, o trompetista Don Cherry, e trombonista Albert Mangelsdorff, entre outros. O seu círculo de associados continuaria a aumentar, em 1986, iria tocar (com o baterista Ronald Shannon Jackson, o guitarrista Sonny Sharrock, e o baixista eléctrico e produtor Bill Laswell) em Last Exit, um grupo de metal/ free jazz que teve um breve sucesso. Até ao final dos anos 90 seria dificel nomear um músico de free jazz com quem Brötzmann não tenha tocado.
Em 2007, Machine Gun Complete Sessions foi lançado, reeditando o seminal do free jazz Machine Gun, gravado por Peter Brötzmann Octet, em 1968, acrescentado por duas faixas inéditas e um bónus tocado ao vivo.
Peter Brötzmann, baritone and tenor saxes
Evan Parker, tenor sax
Willem Breuker, tenor sax and bass clarinet
Fred van Hove, piano
Buschi Niebergall, bass
Peter Kowald, bass
Han Bennink, drums
Sven-Åke Johansson, drums
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