A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
31/03/2010
MUSIC A.M.
Músic A.M. é um super grupo post rock, avant pop, entre a colaboração de Luke Sutherland (Long Fin Killie, Bows, e violonista nos Mogwai) Stefan Schneider (To Rococo Rot) e Volker Bertelmann (Tonetraeger).
Habilmente caminhando numa fronteira tênue entre a pop, e electrónica (e algumas outras coisas)com pequena fractura soft da voz abafada de Sutherland, e o trabalho minimal da guitarra. O uso de batidas abre caminho para o baixo, texturas da guitarra e electrónica para realizar as melodias.
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musica- Music A.M.
NUDGE
O IDM, indie electronic, post-rock, Nudge é o colectivo dos multi-instrumentistas, Brian Foote, Paul Dickow e do vocalista Honey Owens, o seu núcleo criativo, e os membros tem nas características de bandas como Fontanelle, Jessamine, Sunn, Emergency, e Nice Nice como colaboradores. O grupo foi formado no final dos anos 90 e embarcou em extensas jam sessions e depois faziam uma "cut and pasted " numa fusão alterada em programadas performances ao vivo. Este modus operandi foi evidente no primeiro álbum de 2002, Trick Doubt. Em 2005, deram o salto para a Kranky e gravam o próximo álbum The Cached. A banda entrou num hiato com os seus membros a perseguirem outras músicas: Dickow trabalhou o seu post-rock ambient dub nos Strategy, Owens desenvolveu o projecto suavemente surreal Valet, e Foote, trabalhou como produtor em muitos lançamentos da Kranky, e em bandas como os Lotus Plaza. Em 2009 lançaram o quarto album, As Good as Gone.
Lotus Plaza Lockett Pundt
O vocalista Bradford Cox, formou os Atlas Sound, Lotus Plaza é o projecto a solo de Lockett Pundt, multi-instrumentista e compositor da banda experimental noise rock, Deerhunter.Pundt escreveu música para algumas das canções mais marcantes dos Deerhunter.The Floodlight Collective, é um devaneio que submerge camada após camada de reverb de guitarras atmosféricas, etéreo, letras poucos perceptíveis, alcançando por vezes bons momentos, não deve surpreender os ouvintes acostumados a outros projectos relacionados com os Deerhunter, ou o trabalho hipnótico a solo de Panda Bear, o desejo solitário de Jeremy Jay, ou em menor grau os Wavves e Dum Dum Girls. O album é produzido por Brian Foote dos Nudge.
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musica- Lotus Plaza
ALBUMS QUE COMPLETAM 30 ANOS EM 2010
Joy Division - Closer
Talking Heads - Remain in Light
The Feelies - Crazy Rhythms
The Residents - Commercial Album
Fred Frith - Gravity
The Clash - Sandinista!
The Sound - Jeopardy
The Soft Boys - Underwater Moonlight
Young Marble Giants - Colossal Youth
The Fall - Grotesque (After the Gramme)
Ramones - End of the Century
The Jam - Sound Affects
Bauhaus - In the Flat Field
Captain Beefheart - Doc at the Radar Station
David Bowie - Scary Monsters (And Super Creeps)
Tuxedomoon - Half-Mute
Japan - Gentlemen Take Polaroids
Swell Maps - ...In "Jane From Occupied Europe"
Echo and the Bunnymen - Crocodiles
Magazine - The Correct Use of Soap
XTC - Black Sea
Devo - Freedom of Choice
Pylon - Gyrate
Original Mirrors - Original Mirrors
The Teardrop Explodes - Kilimanjaro
The Psychedelic Furs - The Psychedelic Furs
The Associates - The Affectionate Punch (1980)
Talking Heads - Remain in Light
The Feelies - Crazy Rhythms
The Residents - Commercial Album
Fred Frith - Gravity
The Clash - Sandinista!
The Sound - Jeopardy
The Soft Boys - Underwater Moonlight
Young Marble Giants - Colossal Youth
The Fall - Grotesque (After the Gramme)
Ramones - End of the Century
The Jam - Sound Affects
Bauhaus - In the Flat Field
Captain Beefheart - Doc at the Radar Station
David Bowie - Scary Monsters (And Super Creeps)
Tuxedomoon - Half-Mute
Japan - Gentlemen Take Polaroids
Swell Maps - ...In "Jane From Occupied Europe"
Echo and the Bunnymen - Crocodiles
Magazine - The Correct Use of Soap
XTC - Black Sea
Devo - Freedom of Choice
Pylon - Gyrate
Original Mirrors - Original Mirrors
The Teardrop Explodes - Kilimanjaro
The Psychedelic Furs - The Psychedelic Furs
The Associates - The Affectionate Punch (1980)
STRANGE DAYS - Estranhos Prazeres , 1995
É o fim do Mundo ou o começo de uma nova era?. "Strange Days" (1995) é um thriller de ficção científica dirigido por Kathryn Bigelow (vencedor do Oscar por "The Hurt Locker") e co-escrito pelo ex-marido perdedor do Oscar James Cameron ("Avatar"). Define Los Angeles nos dias finais de 1999, "Strange Days" traz Ralph Fiennes como Lenny Nero, um ex-policia virou traficante grungy a vender gravações mentais de experiências da vida real - felicidade, sexo, emoções... destinadas a dar prazer a outros.
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cinema- Strange Days
MYSTERY of TWO
Original indie rock experimental pode ser difícil de passar por estes dias, mas o post-punk trio, Mystery of Two de Cleveland fazem um trabalho interessante ao canalizar as influências dos (Pere Ubu, Talking Heads e fIREHOSE). A sua estréia, Arrows Are All You Know, neste seu primeiro esforço pode ser considerado um alvo.
A secção rítmica move-se com agilidade, como Tom Verlaine e Richard Lloyd dos Television, e o fuzz, saindo de um Dick Dale / Kurt Cobain, híbrido surf/grunge.
Vocais cativantes do barítono cantor / guitarrista Ryan Weitzel, é um elogio aos sons mais escuros da sua música.
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musica- Mystery of Two
O VINIL EM DOCUMENTÁRIO - TO HAVE AND TO HOLD
To Have & To Hold - Taster Tape from Jony Lyle on Vimeo.
Por causa do entusiasmo com o MP3 e da imparável onda da tecnologia que arrasta e desenha o hardware em cada bit o torna obsoleto, aparece um novo documentário a celebrar o papel que o vinil tem no significado das nossas vidas. Com "To Have And To Hold" estamos ante o penúltimo projecto que adia a suposta sentença de morte deste tipo de hardware, e concentra-se num punhado de fiéis dos últimos anos que têm resistido à sua morte iminente. O documentário, feito por Jony Lyle, inclui entrevistas, entre outros, do chefe da Blue Note, Bruce Lundvall, membro do Rock Steady Crew Bobbito Garcia, o pioneiro do uso do gira-discos enquanto instrumento musical Christian Marclay, Chuck D, o baterista dos The Roots (baterista no programa de Jimmy Fallon)Q´uest Love bem como a maior colecção de vinil do mundo.
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vinil- To Have and To Hold
Scarface
Todos querem o melhor para os seus filhos. Eu quero que ele seja feliz. Eu quero que ele vá para uma escola onde possam ensinar-lhe sobre coisas importantes no mundo de hoje. Eu não me importo com a matemática, ciência, e habilidades do homem comum, dirigido para que você obtenha um trabalho de mesa para o resto da sua vida. Eu quero o meu filho para ser um artista, um empreendedor da Internet. Eu quero que ele seja parte de um meme que muda a forma como os adultos pensam sobre as crianças.
Eu vou estar mais orgulhoso do meu filho quando ele criar um meme viral que receba mais de 1 milhão de hits e / ou exibições no youtube. Eu sei que ele nunca vai ser um atleta profissional, ou de um bilionário, mas talvez possa encontrar o sentido do valor que eu nunca encontrei.
Quero o meu filho para renovar Scarface, usando um monte de pipocas que representa um "shitload of blow ".
Meu filho precisa ser inteligente, e entender o que as pessoas querem ver. O que faz as pessoas rirem. Como ele pode fazer mainstreamers em todo o mundo e dizer 'aww ... que é tão engraçado. LOL! .
Matricular meu filho neste programa para superdotados e talentosos no Instituto Meme para Crianças Sobredotadas foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. Aprende sobre marketing, negócios, programação de computadores na Internet, e participa de debates em meios de comunicação social. Muitos dos top de publicidade e empresas de branding no mundo recrutam-nos directamente da escola. Mesmo que ele não crie algo grande por conta própria, sei que ele vai conseguir um emprego fazendo o que sabe melhor: recebendo atenção na internet + going viral.
Sinta-se orgulhoso do seu filho participar neste jogo Scarface. A maioria dos pais não quer porque a performance era necessária, e mesmo que seja bonito, provavelmente seria chamado e o Professor de Teatro seria imediatamente demitido. No Instituto Meme, os pais sabem que os miúdos têm de ir mais acima, além de realização de Shakespeare.
If we really want our kids to go viral, they have to do something special / universally appealing.
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cinema- Scarface
SAÍDA DO ARMARIO de Kele Okereke,Bloc Party + Ricky MartinPatrick Wolf
A homossexualidade e a difícil saída do armário.
A homossexualidade ainda é um assunto muito pouco abordado nos super-heróis. As editoras de BD americanas costumam ser bastante conservadoras e evitam abordar o assunto.
O primeiro super-herói homossexual da Marvel Comics foi o Estrela Polar, integrante do supergrupo canadiano Tropa Alfa. Ele foi desenvolvido pelo ilustrador John Byrne, criador da super equipa, nos anos 80.
O cantor inglês Patrick Wolf compositor, violinista, e sexualmente ambíguo (em entrevista ao The London Paper no final do mês passado, declarou: “Da mesma forma como não sei se o meu sexto disco será de death metal ou pop infantil, tampouco sei se estou destinado a viver minha vida com um cavalo, uma mulher ou um homem”.
Kele Okereke, o vocalista da banda Bloc Party, deu uma entrevista para a revista Butt falando das dificuldades e receios de sair do armário para os pais. Kele é gay assumido e os seus pais são católicos.
“ Os meus pais são super católicos e vieram de uma cultura na Nigéria onde não existem gays assumidos e felizes”, comentou.
Ricky Martin finalmente hoje saiu do armário. Aos 38 anos, não era sem tempo. «O medo sabotou a minha vida», disse no seu site.
Em Portugal é que continua tudo na mesma....
A homossexualidade ainda é um assunto muito pouco abordado nos super-heróis. As editoras de BD americanas costumam ser bastante conservadoras e evitam abordar o assunto.
O primeiro super-herói homossexual da Marvel Comics foi o Estrela Polar, integrante do supergrupo canadiano Tropa Alfa. Ele foi desenvolvido pelo ilustrador John Byrne, criador da super equipa, nos anos 80.
O cantor inglês Patrick Wolf compositor, violinista, e sexualmente ambíguo (em entrevista ao The London Paper no final do mês passado, declarou: “Da mesma forma como não sei se o meu sexto disco será de death metal ou pop infantil, tampouco sei se estou destinado a viver minha vida com um cavalo, uma mulher ou um homem”.
Kele Okereke, o vocalista da banda Bloc Party, deu uma entrevista para a revista Butt falando das dificuldades e receios de sair do armário para os pais. Kele é gay assumido e os seus pais são católicos.
“ Os meus pais são super católicos e vieram de uma cultura na Nigéria onde não existem gays assumidos e felizes”, comentou.
Ricky Martin finalmente hoje saiu do armário. Aos 38 anos, não era sem tempo. «O medo sabotou a minha vida», disse no seu site.
Em Portugal é que continua tudo na mesma....
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factos sociedade - Ricky Martin
30/03/2010
Joseph Beuys + Alberto Pimenta
Em 1977, o escritor português Alberto Pimenta trancou-se numa jaula do Jardim Zoológico de Lisboa, ao lado do Palácio dos Chimpanzés, com uma placa onde se lia Homo sapiens? Esteve exposto das 16h00 às 18h00, do dia 31 de Julho daquele ano, e depois registou a performance num livro. Pois Paula Parisot, inspirada pelo trabalho do artista plástico alemão Joseph Beuys, de quem viu uma exposição no MoMA, em Nova Iorque, em 2009, que a deixou impressionada, teve a ideia de fazer o contrário - uma performance literária a partir do livro que escreveu.
A ideia surgiu-lhe quando estava sentada num banco do museu nova-iorquino a ver o vídeo da performance Coyote: I like America and America Likes Me, que Beuys fez na América, Rene Block Gallery, em 1974, enrolado em feltro e em que dava comida a um coiote que urinava em folhas de jornais e estava com ele dentro de uma jaula. Paula, que nasceu no Rio de Janeiro, é ilustradora, foi bolseira da New School University, em Nova York, e tem um mestrado em Belas-Artes.
A ideia surgiu-lhe quando estava sentada num banco do museu nova-iorquino a ver o vídeo da performance Coyote: I like America and America Likes Me, que Beuys fez na América, Rene Block Gallery, em 1974, enrolado em feltro e em que dava comida a um coiote que urinava em folhas de jornais e estava com ele dentro de uma jaula. Paula, que nasceu no Rio de Janeiro, é ilustradora, foi bolseira da New School University, em Nova York, e tem um mestrado em Belas-Artes.
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arte- Joseph Byeus
PAULA PARISOT - A PERFORMANCE
A escritora está a lançar o seu primeiro romance, Gonzos e Parafusos, editado pela Leya Brasil, e conseguiu que Rubem Fonseca, o Prémio Camões 2003, conhecido por não dar entrevistas (pelo menos no Brasil) nem se deixar fotografar a não ser pelo filho, saísse da sua “toca” no Rio de Janeiro.
Há quem diga que o escritor saiu da sua “reclusão senil”, que “apareceu no meio dos mortais, que “deixou a caverna para alimentar instalação humana”, que “paga mico por Paula Parisot”.
A artista plástica e escritora Paula Parisot realizou uma performance durante sete dias e sete noites na Livraria da Vila da Fradique, para marcar o lançamento do seu livro. O evento começou quinta-feira, 11 e vai até dia 17 de Março.
Será como muita gente julga, uma simples jogada de marketing?
Paula Parisot precisou de ser alimentada durante os sete dias e seis noites que esteve a viver dentro de um cubículo transparente, instalado na Livraria para encarnar Isabela, uma rapariga meio-doida que delira com borboletas e com gatos que falam,a personagem principal do seu romance.
Ela alimentou-se apenas uma vez por dia, com comida levada por sete pessoas diferentes, do seu círculo familiar e amigos: seu marido, seus pais, seus sogros, uma amiga e um dos dias por seu padrinho e mentor, o escritor Rubem Fonseca.
Paula conheceu o escritor brasileiro quando publicou o seu primeiro livro de contos, A Dama da Solidão,e dedicou-o ao “mestre” para sempre.
Não falará com ninguém nos sete dias, nem sairá da loja quando esta fechar suas portas à noite.
A cada dia, Paula escreveu notas num caderno, que entregou ao editor do livro. A ideia de Paula é vivenciar na performance o último capítulo do livro, sobre a Baronesa Elizabeth Bachofen-Echt, retratada pelo pintor Klimt, no seu mais famoso quadro. Toda a performance tem a ver com o livro.
“Qual é o limite? Quem diz qual é o limite? Vou fazer uma viagem”, diz Paula no vídeo que está na Internet e mostra o que se passou no primeiro dia da sua performance
Há quem diga que o escritor saiu da sua “reclusão senil”, que “apareceu no meio dos mortais, que “deixou a caverna para alimentar instalação humana”, que “paga mico por Paula Parisot”.
A artista plástica e escritora Paula Parisot realizou uma performance durante sete dias e sete noites na Livraria da Vila da Fradique, para marcar o lançamento do seu livro. O evento começou quinta-feira, 11 e vai até dia 17 de Março.
Será como muita gente julga, uma simples jogada de marketing?
Paula Parisot precisou de ser alimentada durante os sete dias e seis noites que esteve a viver dentro de um cubículo transparente, instalado na Livraria para encarnar Isabela, uma rapariga meio-doida que delira com borboletas e com gatos que falam,a personagem principal do seu romance.
Ela alimentou-se apenas uma vez por dia, com comida levada por sete pessoas diferentes, do seu círculo familiar e amigos: seu marido, seus pais, seus sogros, uma amiga e um dos dias por seu padrinho e mentor, o escritor Rubem Fonseca.
Paula conheceu o escritor brasileiro quando publicou o seu primeiro livro de contos, A Dama da Solidão,e dedicou-o ao “mestre” para sempre.
Não falará com ninguém nos sete dias, nem sairá da loja quando esta fechar suas portas à noite.
A cada dia, Paula escreveu notas num caderno, que entregou ao editor do livro. A ideia de Paula é vivenciar na performance o último capítulo do livro, sobre a Baronesa Elizabeth Bachofen-Echt, retratada pelo pintor Klimt, no seu mais famoso quadro. Toda a performance tem a ver com o livro.
“Qual é o limite? Quem diz qual é o limite? Vou fazer uma viagem”, diz Paula no vídeo que está na Internet e mostra o que se passou no primeiro dia da sua performance
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arte-livros- Paula Parisot
SLAVOJ ZIZEK
O cinema analisado às luzes da psicanálise, o filósofo e psicanalista esloveno, Slavoj Zizek (1949), é o guia deste documentário dirigido pela Inglesa Sophie Fiennes.
O guia e apresentador é Slavoj Zizek (lê-se Slavói Chichec), o carismático filósofo e psicanalista esloveno. “The Birds” e “Psycho”, de Hitchcock são abordados por Zizek, considerando que aquele realizador é, provavelmente, o mais freudiano de todos.
Na sua apaixonada abordagem ao pensamento, vasculha a linguagem escondida do cinema, revelando o que os filmes podem dizer-nos sobre nós próprios.
Zizek aborda conceitos freudianos como Id, Superego, Ego e aborda diversos temas ligados à condição humana como: as pulsões, os desejos, a fantasia, o real e o imaginário, sempre colocando-se dentro do enredo dos filmes, como se estivesse inserido nos cenários reais.
CINEASTA: Sophie Fiennes
O guia e apresentador é Slavoj Zizek (lê-se Slavói Chichec), o carismático filósofo e psicanalista esloveno. “The Birds” e “Psycho”, de Hitchcock são abordados por Zizek, considerando que aquele realizador é, provavelmente, o mais freudiano de todos.
Na sua apaixonada abordagem ao pensamento, vasculha a linguagem escondida do cinema, revelando o que os filmes podem dizer-nos sobre nós próprios.
Zizek aborda conceitos freudianos como Id, Superego, Ego e aborda diversos temas ligados à condição humana como: as pulsões, os desejos, a fantasia, o real e o imaginário, sempre colocando-se dentro do enredo dos filmes, como se estivesse inserido nos cenários reais.
CINEASTA: Sophie Fiennes
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cinema- Slavoj Zizek
MATI KLARWEIN
De Salvador Dali a Miles Davis,a Jimi Hendrix , Jon Hassell e além, o artista Mati Klarwein faz as ligações entre o surrealismo, o African-Americanism, e o Quarto Mundo.
O grande pintor visionário Mati Klarwein morreu em Março de 2002, com 70 anos. Três dos seus "quadros" enfeitam as capas de Jon Hassell: Earthquake Island, Dream Theory in Malaya e Aka-Darbari-Java.
Mati KlarweinI, 1960, um artista chamado Abdul Mati enviou uma cópia de um retrato que fez do saxofonista de jazz, Yusef Lateef ao próprio músico. Lateef, um muçulmano, gostou da pintura, e sentiu logo uma afinidade: e escreveu-lhe com uma saudação de "Querido irmão", as ofertas no futuro das capas dos seus discos.
Klarwein está propenso a explosões como estas: "A Capela Sistina é um livro cómico e pomposo, Yves Klein é um ilustrador vulgar do zen-budismo", ou "falar sobre drogas pode ser tão interessante como falar de sexo, depende de quem a fala - William Burroughs ou Nancy Reagan ".
As suas opiniões estão informadas por uma vida dedicada ás viagens - não ao turismo, uma imersão muito profunda nas culturas estrangeiras e sistemas de crenças deu-lhe uma perspectiva mais global sobre as dinâmicas tensões ideológicas do século XX. As suas pinturas desde o episódio com Lateef estão em oposições " spangled with symbols, sex and sunlight, and refracted and intensified through the tinted shades of LSD" escreveu Rob Young na revista Wire.
Matthias Klarwein nasceu em 1932 em Hamburgo, na Alemanha, a história de como se tornou artista da contracultura "artist-in-residence" é em parte devido à ascensão do nazismo. Com a adesão de Hitler ao poder, os seus pais judeus fugiram com Mati para a Palestina. Uma ambição cedo para dirigir filmes em Hollywood, não deu em nada, e em vez disso, viajou para Paris para estudar com o pintor francês Fernand Leger.
Naturalmente, a França apresentou-o ao meio artístico e molda-o ao showbiz na capital e na Riviera. Uma das suas reuniões mais influentes foi com Salvador Dali: "Eu li Dali's Private Life of Salvador Dali, quando eu tinha 20 anos", diz ele, "e nunca mais fui a mesma pessoa desde então. Eu conheci-o pela primeira vez aos 30 anos, víamos-nos regularmente em Nova York e em Paris durante os anos 70 e início de 60. Era o meu pai espiritual, e alguns até pensaram que eu era o seu filho ilegítimo.
We were also each other's pimps and cultural spies." Dali's decadent years as both king and court jester to rock stars, models and assorted hippy loons have been well documented by those who were either there at the time or wish they had been ".
(Dali) odiava música," na versão Mati, "Ele saía com estrelas do rock por causa da sua fama e / ou génio. Dali acreditava que há três coisas que cretiniza os seres humanos: amor, crianças e música. Basta olhar para a minha vida e você verá "that the proof is in the pudding " dizia Mati.
Durante esses anos nomadas, passou pelo Tibete, Índia, Bali, África do Norte, Turquia, Europa e nas Américas, tornou-se saturado com as paisagens diferentes, tanto interna e externa, que torceu por elas nas suas telas. Uma vez que tinha buscado na cena de arte de Nova York no início dos anos 60, começou a síntese de todas essas impressões do seu traço distintivo, em enormes pinturas tântricas, ajudadas pelo clima envolvente.
Claro Sun Ra era parte dela, e assim foi com " droogs ", como Dali lhes chamou. Uma das conquistas do espírito de 60, além de consciência ecológica, foi a eliminação da mentalidade 'either-or' e o nascimento do raciocínio rizomático como postulado por Deleuze, Castaneda e Leary.
No final da década de 60 Klarwein ilustrou as capas dos álbuns que Miles Davis gravou fora do jazz na era da eletrónica: Bitches Brew e Live-Evil.
"Liguei a Miles na maneira que estou ligado com tudo na vida: através das mulheres que conheci. Sejam elas amigas ou amantes, todas elas são mães com excelente sabor. Sem elas, eu seria um espermatozóide morto numa poça seca, e Miles, viui isso nas minhas pinturas. A única vez que ele discutiu o assunto foi com Live-Evil. Pediu-me para pintar um sapo para o "lado mau". Então eu pintei J. Edgar Hoover como um "toad in drag - que acabou por ser mais uma das minhas visões proféticas ".
Nessa época, também contou com Jimi Hendrix e Timothy Leary, entre os seus amigos mais próximos, e até pintou uma capa para o semi-mítico, inacabado de Hendrix em colaboração com Gil Evans. Uma capa para Zonked ( nesta foto), um álbum vocal, com até então sua esposa Betty Davis, foi arquivado depois de Miles descobrir que ela estava dormindo com Hendrix. Enquanto isso, a pintura original de Bitches Brew continua perdida: foi vendida a um comprador desconhecido, embora Klarwein alega que não está preocupado com a perda de um original - o mais importante é a própria imagem diz ele.
Klarwein tem fotos a inflamar o diálogo entre a história antiga e civilização tribal contemporânea. Pinturas, tais como a de 1964 "Crucificação (Liberdade de expressão)", cujas orgias multirraciais de cenários exuberantes em locais sagrados na selva causou indignação.
"Quanto à minha própria diferença" cultural "estou preocupado", diz ele, "eu me considerei muito sortudo por ter tido a chance de crescer na Palestina-Israel, uma terra onde você pode andar 2000 anos atrás na história apenas passear até o final da rua onde vive, especialmente em Jerusalém. A música pop americana soa superficial, em comparação com o cantar de um Oum Kalthoum ou um raga de Ameer Khan!.
Os índios americanos eram demasiado orgulhosos para se tornar escravos de alguém, demasiados 'spaced out'.
They were like us: children of the cold weather too. Life for them was not a permanent party like it is for the Africans."
No entanto, por conta do seu trabalho para Miles, Hendrix, Carlos Santana (o guitarrista descobriu Klarwein numa pintura 'Annunciation' in the Aleph Sanctuary, uma pequena capela em Mallorca, e usou-a para o seu LP Abraxas ), Klarwein tornou-se inexoravelmente associado ao astro-black chic. "The astro-black culture ", fazia parte do processo cultural em preto e branco necessário para a América se libertar da opressão espiritual", explica.
As coisas mudam. Em 1976, o fogo da época foi reduzida a cinzas. Hendrix foi morto há muito tempo, Miles tinha desligou; Herbie Hancock cria o cenário para Electrofunk. Mati conheceu Jon Hassell.
Os anos 60 foram momentos emocionais, 70 retornou ao conceptual, na música também, do rock n 'roll' há New Wave. De Beatles a Talking Heads - insetos com cérebros.
"Pessoalmente", continua "prefiro os anos 70 para a música do que os anos 60 "mushy nostálgic", com o seu convencionalismo Art Nouveau. Uma coisa que eu nunca poderia imaginar é porque toda a melhor música pop sempre vem de Inglaterra. Deve ser por terem desenvolvido senso de humor, tem muito a ver com isso. A Latina não sofreu o suficiente ".
Klarwein já publicou vários livros ao longo dos anos, é um meio que gosta: "Uma foto pode valer mais que mil palavras, mas uma boa frase vale mais que mil janelas", diz ele. A Thousand Windows é o título do seu livro de imagens e texto (publicado no seu próprio selo editorial Max Publishing), as leituras dele apareceram em No Man's Land, um CD lançado em 1997, com música do percussionista/compositor o sueco Per Tjernberg.
Os dois eram amigos há algum tempo - Mati contribuí para as capas em três álbuns anteriores de Tjernberg, trabalhou com Don Cherry, Dr. John, Okay Temiz e com Jerry Garcia no projecto paralelo aos Grateful Dead em colaboração com Howard Wales, no album Hooteroll?, em 1971.
O grande pintor visionário Mati Klarwein morreu em Março de 2002, com 70 anos. Três dos seus "quadros" enfeitam as capas de Jon Hassell: Earthquake Island, Dream Theory in Malaya e Aka-Darbari-Java.
Mati KlarweinI, 1960, um artista chamado Abdul Mati enviou uma cópia de um retrato que fez do saxofonista de jazz, Yusef Lateef ao próprio músico. Lateef, um muçulmano, gostou da pintura, e sentiu logo uma afinidade: e escreveu-lhe com uma saudação de "Querido irmão", as ofertas no futuro das capas dos seus discos.
Klarwein está propenso a explosões como estas: "A Capela Sistina é um livro cómico e pomposo, Yves Klein é um ilustrador vulgar do zen-budismo", ou "falar sobre drogas pode ser tão interessante como falar de sexo, depende de quem a fala - William Burroughs ou Nancy Reagan ".
As suas opiniões estão informadas por uma vida dedicada ás viagens - não ao turismo, uma imersão muito profunda nas culturas estrangeiras e sistemas de crenças deu-lhe uma perspectiva mais global sobre as dinâmicas tensões ideológicas do século XX. As suas pinturas desde o episódio com Lateef estão em oposições " spangled with symbols, sex and sunlight, and refracted and intensified through the tinted shades of LSD" escreveu Rob Young na revista Wire.
Matthias Klarwein nasceu em 1932 em Hamburgo, na Alemanha, a história de como se tornou artista da contracultura "artist-in-residence" é em parte devido à ascensão do nazismo. Com a adesão de Hitler ao poder, os seus pais judeus fugiram com Mati para a Palestina. Uma ambição cedo para dirigir filmes em Hollywood, não deu em nada, e em vez disso, viajou para Paris para estudar com o pintor francês Fernand Leger.
Naturalmente, a França apresentou-o ao meio artístico e molda-o ao showbiz na capital e na Riviera. Uma das suas reuniões mais influentes foi com Salvador Dali: "Eu li Dali's Private Life of Salvador Dali, quando eu tinha 20 anos", diz ele, "e nunca mais fui a mesma pessoa desde então. Eu conheci-o pela primeira vez aos 30 anos, víamos-nos regularmente em Nova York e em Paris durante os anos 70 e início de 60. Era o meu pai espiritual, e alguns até pensaram que eu era o seu filho ilegítimo.
We were also each other's pimps and cultural spies." Dali's decadent years as both king and court jester to rock stars, models and assorted hippy loons have been well documented by those who were either there at the time or wish they had been ".
(Dali) odiava música," na versão Mati, "Ele saía com estrelas do rock por causa da sua fama e / ou génio. Dali acreditava que há três coisas que cretiniza os seres humanos: amor, crianças e música. Basta olhar para a minha vida e você verá "that the proof is in the pudding " dizia Mati.
Durante esses anos nomadas, passou pelo Tibete, Índia, Bali, África do Norte, Turquia, Europa e nas Américas, tornou-se saturado com as paisagens diferentes, tanto interna e externa, que torceu por elas nas suas telas. Uma vez que tinha buscado na cena de arte de Nova York no início dos anos 60, começou a síntese de todas essas impressões do seu traço distintivo, em enormes pinturas tântricas, ajudadas pelo clima envolvente.
Claro Sun Ra era parte dela, e assim foi com " droogs ", como Dali lhes chamou. Uma das conquistas do espírito de 60, além de consciência ecológica, foi a eliminação da mentalidade 'either-or' e o nascimento do raciocínio rizomático como postulado por Deleuze, Castaneda e Leary.
No final da década de 60 Klarwein ilustrou as capas dos álbuns que Miles Davis gravou fora do jazz na era da eletrónica: Bitches Brew e Live-Evil.
"Liguei a Miles na maneira que estou ligado com tudo na vida: através das mulheres que conheci. Sejam elas amigas ou amantes, todas elas são mães com excelente sabor. Sem elas, eu seria um espermatozóide morto numa poça seca, e Miles, viui isso nas minhas pinturas. A única vez que ele discutiu o assunto foi com Live-Evil. Pediu-me para pintar um sapo para o "lado mau". Então eu pintei J. Edgar Hoover como um "toad in drag - que acabou por ser mais uma das minhas visões proféticas ".
Nessa época, também contou com Jimi Hendrix e Timothy Leary, entre os seus amigos mais próximos, e até pintou uma capa para o semi-mítico, inacabado de Hendrix em colaboração com Gil Evans. Uma capa para Zonked ( nesta foto), um álbum vocal, com até então sua esposa Betty Davis, foi arquivado depois de Miles descobrir que ela estava dormindo com Hendrix. Enquanto isso, a pintura original de Bitches Brew continua perdida: foi vendida a um comprador desconhecido, embora Klarwein alega que não está preocupado com a perda de um original - o mais importante é a própria imagem diz ele.
Klarwein tem fotos a inflamar o diálogo entre a história antiga e civilização tribal contemporânea. Pinturas, tais como a de 1964 "Crucificação (Liberdade de expressão)", cujas orgias multirraciais de cenários exuberantes em locais sagrados na selva causou indignação.
"Quanto à minha própria diferença" cultural "estou preocupado", diz ele, "eu me considerei muito sortudo por ter tido a chance de crescer na Palestina-Israel, uma terra onde você pode andar 2000 anos atrás na história apenas passear até o final da rua onde vive, especialmente em Jerusalém. A música pop americana soa superficial, em comparação com o cantar de um Oum Kalthoum ou um raga de Ameer Khan!.
Os índios americanos eram demasiado orgulhosos para se tornar escravos de alguém, demasiados 'spaced out'.
They were like us: children of the cold weather too. Life for them was not a permanent party like it is for the Africans."
No entanto, por conta do seu trabalho para Miles, Hendrix, Carlos Santana (o guitarrista descobriu Klarwein numa pintura 'Annunciation' in the Aleph Sanctuary, uma pequena capela em Mallorca, e usou-a para o seu LP Abraxas ), Klarwein tornou-se inexoravelmente associado ao astro-black chic. "The astro-black culture ", fazia parte do processo cultural em preto e branco necessário para a América se libertar da opressão espiritual", explica.
As coisas mudam. Em 1976, o fogo da época foi reduzida a cinzas. Hendrix foi morto há muito tempo, Miles tinha desligou; Herbie Hancock cria o cenário para Electrofunk. Mati conheceu Jon Hassell.
Os anos 60 foram momentos emocionais, 70 retornou ao conceptual, na música também, do rock n 'roll' há New Wave. De Beatles a Talking Heads - insetos com cérebros.
"Pessoalmente", continua "prefiro os anos 70 para a música do que os anos 60 "mushy nostálgic", com o seu convencionalismo Art Nouveau. Uma coisa que eu nunca poderia imaginar é porque toda a melhor música pop sempre vem de Inglaterra. Deve ser por terem desenvolvido senso de humor, tem muito a ver com isso. A Latina não sofreu o suficiente ".
Klarwein já publicou vários livros ao longo dos anos, é um meio que gosta: "Uma foto pode valer mais que mil palavras, mas uma boa frase vale mais que mil janelas", diz ele. A Thousand Windows é o título do seu livro de imagens e texto (publicado no seu próprio selo editorial Max Publishing), as leituras dele apareceram em No Man's Land, um CD lançado em 1997, com música do percussionista/compositor o sueco Per Tjernberg.
Os dois eram amigos há algum tempo - Mati contribuí para as capas em três álbuns anteriores de Tjernberg, trabalhou com Don Cherry, Dr. John, Okay Temiz e com Jerry Garcia no projecto paralelo aos Grateful Dead em colaboração com Howard Wales, no album Hooteroll?, em 1971.
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arte- M a t i K l a r w e i n
Devendra Banhart
O folkster Devandra Banhart gosta de música tudo bem, como a maioria de nós, mas a sua verdadeira paixão é, obviamente,o skateboarding. Infelizmente, relacionado com o exercício dessa paixão o "Batshit Banhart" (que é a sua alcunha artística) quebrou o osso da perna ao praticar skate, de acordo com seu site.
Ele está indo bem, mas o seu médico deu- lhe idéia de tocar os shows da cama. Devendra teve de cancelar os últimos shows da turnê.
03.29.10 - Salt Lake City, UT - The Depot
03.30.10 - Denver, CO - Ogden Theatre
Ele está indo bem, mas o seu médico deu- lhe idéia de tocar os shows da cama. Devendra teve de cancelar os últimos shows da turnê.
03.29.10 - Salt Lake City, UT - The Depot
03.30.10 - Denver, CO - Ogden Theatre
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factos musica - Devendra Banhart
Kid606+ Steve Albini Big Black
Kid606 "Songs About Fucking Steve Albini", 2010 + Steve Albini Big Black "Songs About Fucking ", 1987
29/03/2010
Hallelujah, Anyway - Remembering Tom Cora
Eu nesta fase praticamente só ouvia free, avant-garde, experimental, post-rock...e por aí.
Nesse período tive a felicidade de ver Tom Cora ao vivo, na rubrica Jazz no Parque em Serralves - Carlos Zíngaro/ Roger Turner/ Tom Cora (1994).
Hallelujah Anyway é uma importante retrospectiva do versátil violoncelista Tom Cora. Um elogio digno, lançado um ano após a sua morte. Este conjunto de disco duplo inclui canções escritas em sua memória, canções que ele compôs para outros, e uma grande miríade de projectos e contextos musicais que Cora abraçou. Esta colecção inclui algumas gravações de Cora a solo, bem como os projectos com John Zorn, Carlos Zingaro, Richard Teitelbaum, the Ex, Barre Philips, e as bandas Curlew, Nimal, Roof, Third Person (com Samm Bennett), the Chadbournes, e Skeleton Crew (com Fred Frith).
Esta versão não é só emocional, para o compromisso, intenso amor que mostra a música de Tom Cora, mas também importante, na medida em que ilumina o brilho de um improvisador subvalorizado e extraordinário violoncelista. Altamente recomendado para todos com os ouvidos abertos.
Todos os lucros irão directamente para a família de Tom Cora.
Nesse período tive a felicidade de ver Tom Cora ao vivo, na rubrica Jazz no Parque em Serralves - Carlos Zíngaro/ Roger Turner/ Tom Cora (1994).
Hallelujah Anyway é uma importante retrospectiva do versátil violoncelista Tom Cora. Um elogio digno, lançado um ano após a sua morte. Este conjunto de disco duplo inclui canções escritas em sua memória, canções que ele compôs para outros, e uma grande miríade de projectos e contextos musicais que Cora abraçou. Esta colecção inclui algumas gravações de Cora a solo, bem como os projectos com John Zorn, Carlos Zingaro, Richard Teitelbaum, the Ex, Barre Philips, e as bandas Curlew, Nimal, Roof, Third Person (com Samm Bennett), the Chadbournes, e Skeleton Crew (com Fred Frith).
Esta versão não é só emocional, para o compromisso, intenso amor que mostra a música de Tom Cora, mas também importante, na medida em que ilumina o brilho de um improvisador subvalorizado e extraordinário violoncelista. Altamente recomendado para todos com os ouvidos abertos.
Todos os lucros irão directamente para a família de Tom Cora.
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musica-Tom Cora
THE MUSIC TAPES
Embora os The Music Tapes serem vistos principalmente como um subproduto da música do colectivo Elephant 6 -inclui as bandas Neutral Milk Hotel, The Olivia Tremor Control e Apples in Stereo, começou como a ideia de Julian Koster. Aos 16 anos de idade, Koster concebeu as suas primeiras gravações, com "Silly Putty Symphony" um som surreal a partilhar com os amigos. Esta motivação também alimentou ao mesmo tempo, a banda de Kostner, os Chocolate U.S.A., que eventualmente evoluiu para os projectos Elephant 6, incluia os Neutral Milk Hotel, no qual Koster executa como multi-instrumentista. Quando decidiu ressuscitar os The Music Tapes, em 1995, Koster recorreu à ajuda de Jeremy Barnes, um outro membro dos Neutral Milk Hotel.
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musica- The Music Tapes
CHOCOLATE U.S.A.
Auxiliado pelo nome original de Miss America quando se reuniram em 1989, Julian Koster (vocal / guitarra / acordeão), Liza Wakeman (violino), Alan Edwards (guitarra), Keith Block (bateria) e Paul Wells (baixo) queriam criar mais um "phonouneum" na sua cidade de Tampa Bay, Flórida, em vez de apenas executar outra da banda de rock indie. Isso resultou não só na sua "Chocolaty Good Smash Hit of the Month Club" - um clube de fãs,onde os membros receberam um boletim mensal e uma nova música através do correio - mas também o seu próprio programa de rádio e um indie anual-fest que eles ajudaram a organizar.
Com a sua eventual mudança de nome para o Chocolate U.S.A. em 1992, instigada por uma acção judicial, a Bar / None Records tomou conhecimento e re-lança a sua primeira demo All Jets Are Gonna Fall Today. Dois anos depois, o segundo álbum, Smoke Machine,uma bagunça completa de tópicos soltos, musical alegre, uma espécie satélite proto-Elephant 6.
Hstórias que recordaam o trabalho de Jonathan Richman, enquanto a mistura do violino de Liza Wakeman, não pode deixar de trazer à mente Camper Van Beethoven.
Com a sua eventual mudança de nome para o Chocolate U.S.A. em 1992, instigada por uma acção judicial, a Bar / None Records tomou conhecimento e re-lança a sua primeira demo All Jets Are Gonna Fall Today. Dois anos depois, o segundo álbum, Smoke Machine,uma bagunça completa de tópicos soltos, musical alegre, uma espécie satélite proto-Elephant 6.
Hstórias que recordaam o trabalho de Jonathan Richman, enquanto a mistura do violino de Liza Wakeman, não pode deixar de trazer à mente Camper Van Beethoven.
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musica- Chocolate U.S.A.
ALBUMS QUE COMPLETAM 20 ANOS EM 2010
Naked City : John Zorn
Royal Trux: Twin Infinitives
1990. Daniel Johnston.
Galaxie 500: This Is Our Music
Nick Cave: The Good Son
Band Of Susans: The Word And The Flesh
Breeders: Pod
Fugazi: Repeater
The House of Love: The House of Love
Swell : Swell
The La's : The La's
Sonic Boom: Spectrum
Cramps: A Date With Elvis
Mão Morta : Corações Felpudos
Joe Henry: Shuffletown
They Might Be Giants: Flood
Peter Blegvad: King Strut
Giant Sand: Swerve
Happy Mondays: Pills 'n' Thrills and Bellyaches
The Legendary Pink Dots: Four Days
The Ex / Dog Faced Hermans : Treat
Yo La Tengo: Fakebook
Spacemen 3 : Recurring
Current 93 / Sol Invictus / Nurse With Wound : Horse / Lex Talionis / Lumbs Sister
The Residents : Cube-E
Royal Trux: Twin Infinitives
1990. Daniel Johnston.
Galaxie 500: This Is Our Music
Nick Cave: The Good Son
Band Of Susans: The Word And The Flesh
Breeders: Pod
Fugazi: Repeater
The House of Love: The House of Love
Swell : Swell
The La's : The La's
Sonic Boom: Spectrum
Cramps: A Date With Elvis
Mão Morta : Corações Felpudos
Joe Henry: Shuffletown
They Might Be Giants: Flood
Peter Blegvad: King Strut
Giant Sand: Swerve
Happy Mondays: Pills 'n' Thrills and Bellyaches
The Legendary Pink Dots: Four Days
The Ex / Dog Faced Hermans : Treat
Yo La Tengo: Fakebook
Spacemen 3 : Recurring
Current 93 / Sol Invictus / Nurse With Wound : Horse / Lex Talionis / Lumbs Sister
The Residents : Cube-E
28/03/2010
THE STOOGES
Talvez nunca venhamos a saber como é que muitas bandas encontraram a inspiração na lama, primordial nos três primeiros discos dos Stooges, mas é seguro dizer que há um monte de DNA de Iggy / Asheton DNA a flutuar na música moderna.
Em 1972, os Stooges estavam perto do ponto de colapso quando a equipa de gestão de David Bowie, teve uma chance na banda a mando do próprio Bowie. Por este ponto, o guitarrista Ron Asheton e o baixista Dave Alexander haviam se deslocada do quadro, e James Williamson tinha assinado com Iggy para tomar conta da nova guitarra; Asheton voltou à banda pouco antes da gravação de Raw Power, mas foi forçado a tocar baixo. Por maioria dos relatos, as tensões estavam elevadas durante a gravação, e o álbum soa como o trabalho de uma banda nos últimos dias- embora não a paralisação, Iggy & the Stooges parecia pronto para explodir como um desejo de munição. Do ponto de vista técnico, Williamson foi um guitarrista mais talentoso do que Asheton. Diz a lenda que Iggy e David Bowie entraram em um estúdio engoliu comprimidos como se fossem Tic-TAC, o album veio com uma mistura aceitável para a Columbia Records, apesar de ser quase desprovido de baixo.
Quando Raw Power foi lançado em CD em 1989, a qualidade do mix era muito inferior, e tornou ainda mais evidente, então, quando Chris Haskett dos The Rollins Band "tropeçou" em cima das fitas master em meados dos anos 90, iniciou-se um movimento, uma série de eventos que culminou com Iggy a ser coagido a nova remixagem de Raw Power.
Assim, em 13 de abril, a Sony terá não uma, mas duas causas mais para lançar Raw Power. Legacy Edition oferece uma versão remasterizada da mistura original de Bowie, além de um segundo CD de 15 gravações inéditas ao vivo e de estúdio, incluindo um show completo ao vivo gravado em Atlanta em Outubro de 1973. A edição Deluxe, com o seu Making Of Raw Power DVD, CD bônus extra, e 48 páginas de livros, ensaios e depoimentos de nomes como Henry Rollins, Cheetah Chrome e Lou Reed.
Em 1972, os Stooges estavam perto do ponto de colapso quando a equipa de gestão de David Bowie, teve uma chance na banda a mando do próprio Bowie. Por este ponto, o guitarrista Ron Asheton e o baixista Dave Alexander haviam se deslocada do quadro, e James Williamson tinha assinado com Iggy para tomar conta da nova guitarra; Asheton voltou à banda pouco antes da gravação de Raw Power, mas foi forçado a tocar baixo. Por maioria dos relatos, as tensões estavam elevadas durante a gravação, e o álbum soa como o trabalho de uma banda nos últimos dias- embora não a paralisação, Iggy & the Stooges parecia pronto para explodir como um desejo de munição. Do ponto de vista técnico, Williamson foi um guitarrista mais talentoso do que Asheton. Diz a lenda que Iggy e David Bowie entraram em um estúdio engoliu comprimidos como se fossem Tic-TAC, o album veio com uma mistura aceitável para a Columbia Records, apesar de ser quase desprovido de baixo.
Quando Raw Power foi lançado em CD em 1989, a qualidade do mix era muito inferior, e tornou ainda mais evidente, então, quando Chris Haskett dos The Rollins Band "tropeçou" em cima das fitas master em meados dos anos 90, iniciou-se um movimento, uma série de eventos que culminou com Iggy a ser coagido a nova remixagem de Raw Power.
Assim, em 13 de abril, a Sony terá não uma, mas duas causas mais para lançar Raw Power. Legacy Edition oferece uma versão remasterizada da mistura original de Bowie, além de um segundo CD de 15 gravações inéditas ao vivo e de estúdio, incluindo um show completo ao vivo gravado em Atlanta em Outubro de 1973. A edição Deluxe, com o seu Making Of Raw Power DVD, CD bônus extra, e 48 páginas de livros, ensaios e depoimentos de nomes como Henry Rollins, Cheetah Chrome e Lou Reed.
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musica- Iggy the Stooges
LUIS BUÑUEL
The Discrete Charm of the Bourgeoisie (1972)
Menor constrangimento social, as pessoas começam a aparecer para um jantar seus anfitriões não sabem que estão jogando, transforma em um exercício de genial no surrealismo. Buñuel, que já havia explorado situações semelhantes de forma mais dramática, está em um bom-humor, humorado
Luis Buñuel é considerado por muitos o pai do surrealismo cinematográfico, cujo trabalho tem tido o maior impacto em todo o mundo e ainda hoje influencia o modo como alguns novos directores entendem o cinema.
Buñuel, auxiliado pelo seu parceiro de longa data, o argumentista Jean-Claude Carrière.
Alguns dos recursos utilizados neste filme poderiam ser marcados como simplistas, o contrario do que se passa hoje, produções e cenários gigantescas e quantidade de filmes produzidos.Faz- me ter um olhar no passado e apreciar a qualidade de alguns filmes. Infelizmente, ou não, parece ser uma tendência, e muitos filmes como este talvez nunca venham a ser descobertos, eventualmente esquecidos no futuro.
Menor constrangimento social, as pessoas começam a aparecer para um jantar seus anfitriões não sabem que estão jogando, transforma em um exercício de genial no surrealismo. Buñuel, que já havia explorado situações semelhantes de forma mais dramática, está em um bom-humor, humorado
Luis Buñuel é considerado por muitos o pai do surrealismo cinematográfico, cujo trabalho tem tido o maior impacto em todo o mundo e ainda hoje influencia o modo como alguns novos directores entendem o cinema.
Buñuel, auxiliado pelo seu parceiro de longa data, o argumentista Jean-Claude Carrière.
Alguns dos recursos utilizados neste filme poderiam ser marcados como simplistas, o contrario do que se passa hoje, produções e cenários gigantescas e quantidade de filmes produzidos.Faz- me ter um olhar no passado e apreciar a qualidade de alguns filmes. Infelizmente, ou não, parece ser uma tendência, e muitos filmes como este talvez nunca venham a ser descobertos, eventualmente esquecidos no futuro.
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cinema- Luis Buñuel
Black Francis + Wife = Grand Duchy
Na última década e meia o prolífico homem (sem Kim Deal) a solo gravou 8 discos, com os Catholics, 8 discos, com o mais recente projecto ao lado da sua esposa Violet Clark, chamado Grand Duchy, editou o album Petits Fours.
Decididamente não é um álbum de Black Francis, a começar pelo uso de sintetizadores, Clark prevê pelo menos metade do trabalho vocal, é uma brincadeira definitiva para essas músicas que os fãs hardcore de Frank Black poden não reconhecer, ou mesmo apreciar. Grand Duchy pode ser a tentativa de apelar a uma base de fãs novos, pode ser o esforço de um artista preso a uma rotina criativa e estilística, mas mais, provavelmente é o produto refrescante de um homem preparado para ter um pouco de diversão com a esposa.
O comunicado de imprensa da Cooking Vinyl sobre a origem da banda contem esta citação de Francis:“She was innocent. I hadn’t felt innocent for years. She digs the 80’s. I had spent the latter part of the 80’s doing my part to destroy the 80’s. Our second recording session involved a fair amount of shouting and throwing things…”
Decididamente não é um álbum de Black Francis, a começar pelo uso de sintetizadores, Clark prevê pelo menos metade do trabalho vocal, é uma brincadeira definitiva para essas músicas que os fãs hardcore de Frank Black poden não reconhecer, ou mesmo apreciar. Grand Duchy pode ser a tentativa de apelar a uma base de fãs novos, pode ser o esforço de um artista preso a uma rotina criativa e estilística, mas mais, provavelmente é o produto refrescante de um homem preparado para ter um pouco de diversão com a esposa.
O comunicado de imprensa da Cooking Vinyl sobre a origem da banda contem esta citação de Francis:“She was innocent. I hadn’t felt innocent for years. She digs the 80’s. I had spent the latter part of the 80’s doing my part to destroy the 80’s. Our second recording session involved a fair amount of shouting and throwing things…”
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musica- Black Francis
BLACK FRANCIS
O homem de muitos nomes (e vocalista dos Pixies) retorna com outro projecto, na próxima semana pela Cooking Vinyl.
A poeira do reencontro dos Pixies em meados da década de 2000 já há muito que foi estabelecida, mas Black Francis / Frank Black /Charles Michael Kittridge Thompson IV, continua a fazer registos, sem nostalgia ou dúvida, nem fluxo de "cash flow ". Isto é mais uma certeza, como provou recentemente com o Grand Duchy, um escuro, projecto orientado para os 80 com a sua esposa.
Francis no novo trabalho que se chamará “NonStopErotik”, sucedede a “Svn Fngrs” (2008), e foi produzido pelo seu colaborador de longa data Eric Drew Feldman.
A poeira do reencontro dos Pixies em meados da década de 2000 já há muito que foi estabelecida, mas Black Francis / Frank Black /Charles Michael Kittridge Thompson IV, continua a fazer registos, sem nostalgia ou dúvida, nem fluxo de "cash flow ". Isto é mais uma certeza, como provou recentemente com o Grand Duchy, um escuro, projecto orientado para os 80 com a sua esposa.
Francis no novo trabalho que se chamará “NonStopErotik”, sucedede a “Svn Fngrs” (2008), e foi produzido pelo seu colaborador de longa data Eric Drew Feldman.
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musica- Black Francis
DIRTY PROJECTORS + JÓNSI + GIRLS
Quando um artista musical abrange outro, especialmente se ambos forem de diferentes géneros e faz uma cover o artista acrescenta a sua própria "assinatura" , é a maneira de um artista celebrar uma música que gosta. Se o resultado final é bom, então ambos os fã dos artistas vai gostar.
Esta semana trouxe-nos uma carga de covers.
Dirty Projectors (na foto) foram ao show da rádio Australiana, Triple J, Like A Version para realizar "Cannibal Resouce" e enquanto estavam lá também realizaram uma cover de Bob Dylan cover "Dark Eyes", adicionando o seu estilo há harmonia, a cover levou a assinatura da sua voz junto com o dedilhar da guitarra acústica.
Jónsi postou no seu site o stream da sua performance ao vivo na BBC Radio 1. Para uma das performances cantou a versão ao piano de "Time To Pretend" dos MGMT.
Durante um dos "sets" em Gotemburgo, Suécia, Christopher Owens dos Girls cantou a solo "No Surprises" dos Radiohead.
Esta semana trouxe-nos uma carga de covers.
Dirty Projectors (na foto) foram ao show da rádio Australiana, Triple J, Like A Version para realizar "Cannibal Resouce" e enquanto estavam lá também realizaram uma cover de Bob Dylan cover "Dark Eyes", adicionando o seu estilo há harmonia, a cover levou a assinatura da sua voz junto com o dedilhar da guitarra acústica.
Jónsi postou no seu site o stream da sua performance ao vivo na BBC Radio 1. Para uma das performances cantou a versão ao piano de "Time To Pretend" dos MGMT.
Durante um dos "sets" em Gotemburgo, Suécia, Christopher Owens dos Girls cantou a solo "No Surprises" dos Radiohead.
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musica- Dirty Projectors+Jónsi
TIGER LILIES
O mote para toda esta agitação são os contos fantasmagóricos de H.P. Lovecraft - The Rats in the Walls, The Mountains of Madness, The Call of Cthulhu.
Os Tiger Lillies serão a versão musical dos fabulosos Irmãos Marx. O visual - rostos trajados de palhaço e respectiva indumentária a condizer - deixaram antever o espectáculo. Os Tiger Lillies são um trio que tiveram a acompanhá-los Alexander Hacke, Einstuerzende Neubaten.
O contrabaixo, bateria minúscula, um acordeão que por vezes se reveza com o majestoso piano de cauda, adicionando-se a maquinaria de A. Hacke. e a voz peculiar de Martyn Jacques que parece flutuar ao pé das nuvens, em contrastate com o tom da narração de A. Hacke, temos um "ensaio" do teatro absurdo dos Tiger Lilies.
Os Tiger Lillies serão a versão musical dos fabulosos Irmãos Marx. O visual - rostos trajados de palhaço e respectiva indumentária a condizer - deixaram antever o espectáculo. Os Tiger Lillies são um trio que tiveram a acompanhá-los Alexander Hacke, Einstuerzende Neubaten.
O contrabaixo, bateria minúscula, um acordeão que por vezes se reveza com o majestoso piano de cauda, adicionando-se a maquinaria de A. Hacke. e a voz peculiar de Martyn Jacques que parece flutuar ao pé das nuvens, em contrastate com o tom da narração de A. Hacke, temos um "ensaio" do teatro absurdo dos Tiger Lilies.
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TIGER LILIES
The Tiger Lillies- Living Hell from Mark Holthusen on Vimeo.
Matt Groening é curador este ano do All Tomorrow's Parties, em Somerset, England e a programação é fantástica, com Iggy e os Stooges, Coco Rosie, Daniel Johnston, Joanna Newsom, e um monte de outros actos. Quem também participa é o surreal cabaré punk brechtiano dos Tiger Lilies (já passaram por Portugal, eu tive a sorte!! de os ver, no Museu de Serralves) que nos remete para uns anos 20/30, algures num cenário nocturno Parisiense onde a bebedeira é constante e, logo, a boa disposição. Para apreciar o vídeo "Living Hell" dirigido pelo fotógrafo de San Francisco Mark Holthusen. Também digno de nota, em 2003, Tiger Lilies lançaram uma colaboração com os Kronos Quartet e Edward Gorey em que se traduziu em alguns dos seus contos publicados em canções. O CD resultante, The End Gorey, foi nomeado para um Grammy.
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musica- Tiger Lillies
POP dELL´ ARTE
Uma boa.... excelente noticia. A melhor banda (outras Mler Ife Dada, Mão Morta, Heróis do Mar....) de rock, pop, indie, pop, Portuguesa de sempre vai lançar um novo trabalho de originais.... estava prometido por João Peste.
Os Pop dell'Arte estão a finalizar o novo álbum de originais "Contra Mundum", apurou o site Cotonete junto do líder histórico do grupo, João Peste (na foto). O disco está já na sua fase de digitalização mas - sabe o Cotonete - não vai ser lançado antes de Maio.
É a primeira vez em 15 anos que os Pop dell'Arte concluem um longo de inéditos. Durante esse período, a banda editou o EP "So Goodnight" (em 2002) e a compilação "POPlastik" (em 2006 e que inclui temas novos). O último álbum de originais, "Sex Symbol", data de 1995.
"Contra Mundum" vai ser composto por 12 canções, com capa concebida por Joaquim Pinto e Nuno Leonel que há muito trabalham com os Pop dell'Arte.
Para além de João Peste, a actual formação, que gravou o disco no estúdio alfacinha Golden Pony, é composta por João Peste (na voz), Zé Pedro Moura (no baixo), Paulo Monteiro (na guitarra eléctrica), Nuno Castedo (ex-More República Masónica, na bateria) e Eduardo Vinhas (nas teclas e percussão, tendo sido igualmente o técnico de som).
Os Pop dell'Arte estão a finalizar o novo álbum de originais "Contra Mundum", apurou o site Cotonete junto do líder histórico do grupo, João Peste (na foto). O disco está já na sua fase de digitalização mas - sabe o Cotonete - não vai ser lançado antes de Maio.
É a primeira vez em 15 anos que os Pop dell'Arte concluem um longo de inéditos. Durante esse período, a banda editou o EP "So Goodnight" (em 2002) e a compilação "POPlastik" (em 2006 e que inclui temas novos). O último álbum de originais, "Sex Symbol", data de 1995.
"Contra Mundum" vai ser composto por 12 canções, com capa concebida por Joaquim Pinto e Nuno Leonel que há muito trabalham com os Pop dell'Arte.
Para além de João Peste, a actual formação, que gravou o disco no estúdio alfacinha Golden Pony, é composta por João Peste (na voz), Zé Pedro Moura (no baixo), Paulo Monteiro (na guitarra eléctrica), Nuno Castedo (ex-More República Masónica, na bateria) e Eduardo Vinhas (nas teclas e percussão, tendo sido igualmente o técnico de som).
MICHAEL YONKERS
Michael Yonkers despertou um grande entusiasmo há alguns anos, final dos anos 60, com a re-edição da estréia Microminiature Love, uma vez que se considera um clássico rock psicadélico, perdido por todos os que o ouviram. Gravado em Minneapolis há 35 anos e arquivado pela Sire Records pouco depois, Microminiature Love (1969/2003) foi obscuro ridiculamente dificílimo de encontrar - assumindo que alguém estava procurando por ele em tudo - resgatado até a sua reedição em vinil pela Destijl. Agora o álbum está enfrentando seu maior impulso, graças há Sub Pop, que acabou por o lançar.
Enquanto a reedição do primeiro álbum recebeu alguma atenção, o segundo, Grimwood, (1974/2007) permaneceu no limbo. O álbum é o resíduo dos anos, um disco soft-folk com foco diminuto no avant-garde.
No outono de 1968, na sua adolescência era um "four-eyed technophil", que tinha acabado de se formar a partir do surf-rock para sons mais sinistro dos Stones...etc. Dois anos depois, durante o tumulto social da década de 1960, Yonkers refugia-se na cave dos seus pais para experimentar com loops e sintetizadores caseiros.
A sua vida e carreira sofreria um golpe devastador: enquanto trabalhava num armazém de electrónicos em 1971, foi esmagado por 2.000 quilos de componentes de computador, ferindo gravemente as costas. Posteriormente, o produto usado em procedimentos invasivos de raios-X levaram a uma doença degenerativa do revestimento interno de sua espinal medula.
Depois passou a dedicar grande parte da sua atenção para a terapia da dança como forma de aliviar a dor. Sua condição atingiu uma ascensão em meados dos anos 90, forçando-o para fora do circuito e viver inteiramente dela, devido à atenção trouxe o caminho há reedição da sua música, e com a ajuda de um colete ortopédico caseiro e da sua guitarra tocou algumas datas ao vivo com os Wolf Eyes, Six Organs of Admittance e os Low.
Yonkers é um tecnólogo consumado, construiu e modificou todos os seus equipamentos: criou dois pedais de efeitos, fez uma guitarra de dois, construiu synths de brinquedos de crianças, e separou a sua Fender Telecaster, até uma pequena prancha rectangular para facilitar suas experiências psicadélicas. (Ele ainda a usa para uma elevação relativamente pequena da sua Tele, que é tocada junto com fita adesiva).
A música gira em slogans anti-guerra numa narrativa sobre um garoto comum que passa o tempo com brinquedos de soldados, até superar o seu dia "sandbox", quando descobre que as meninas, o amor, a guerra real, é finalmente, um túmulo "de areia".
Yonk regressou com outra jóia perdida, desta vez em 1977, o subjugado Lovely Gold, reeditado em Fevereiro, 2010, Drag City.
Embora exista um caminho confuso e não coerente, pelo garage, o álbum é mais um silêncio, um homem e uma guitarra, repleto de vocais bizarros e coros. Ainda assim, é um caleidoscópio lo-fi, de garage rock, surf guitar, folk, blues - uma das sensibilidades pop mais estranhas do culto e obscurantista artista. Jóia favorita a solo de Michael Yonkers brilha com na poeira de 2010- lançamento da independente Drag City.
Na verdade, antes para freak folk não havia um nome para se designar um estilo destes.
Especialmente para os fãs The Troggs, The Zombies, Thirteenth Floor Elevators, The Brian Jonestown Massacre....
Enquanto a reedição do primeiro álbum recebeu alguma atenção, o segundo, Grimwood, (1974/2007) permaneceu no limbo. O álbum é o resíduo dos anos, um disco soft-folk com foco diminuto no avant-garde.
No outono de 1968, na sua adolescência era um "four-eyed technophil", que tinha acabado de se formar a partir do surf-rock para sons mais sinistro dos Stones...etc. Dois anos depois, durante o tumulto social da década de 1960, Yonkers refugia-se na cave dos seus pais para experimentar com loops e sintetizadores caseiros.
A sua vida e carreira sofreria um golpe devastador: enquanto trabalhava num armazém de electrónicos em 1971, foi esmagado por 2.000 quilos de componentes de computador, ferindo gravemente as costas. Posteriormente, o produto usado em procedimentos invasivos de raios-X levaram a uma doença degenerativa do revestimento interno de sua espinal medula.
Depois passou a dedicar grande parte da sua atenção para a terapia da dança como forma de aliviar a dor. Sua condição atingiu uma ascensão em meados dos anos 90, forçando-o para fora do circuito e viver inteiramente dela, devido à atenção trouxe o caminho há reedição da sua música, e com a ajuda de um colete ortopédico caseiro e da sua guitarra tocou algumas datas ao vivo com os Wolf Eyes, Six Organs of Admittance e os Low.
Yonkers é um tecnólogo consumado, construiu e modificou todos os seus equipamentos: criou dois pedais de efeitos, fez uma guitarra de dois, construiu synths de brinquedos de crianças, e separou a sua Fender Telecaster, até uma pequena prancha rectangular para facilitar suas experiências psicadélicas. (Ele ainda a usa para uma elevação relativamente pequena da sua Tele, que é tocada junto com fita adesiva).
A música gira em slogans anti-guerra numa narrativa sobre um garoto comum que passa o tempo com brinquedos de soldados, até superar o seu dia "sandbox", quando descobre que as meninas, o amor, a guerra real, é finalmente, um túmulo "de areia".
Yonk regressou com outra jóia perdida, desta vez em 1977, o subjugado Lovely Gold, reeditado em Fevereiro, 2010, Drag City.
Embora exista um caminho confuso e não coerente, pelo garage, o álbum é mais um silêncio, um homem e uma guitarra, repleto de vocais bizarros e coros. Ainda assim, é um caleidoscópio lo-fi, de garage rock, surf guitar, folk, blues - uma das sensibilidades pop mais estranhas do culto e obscurantista artista. Jóia favorita a solo de Michael Yonkers brilha com na poeira de 2010- lançamento da independente Drag City.
Na verdade, antes para freak folk não havia um nome para se designar um estilo destes.
Especialmente para os fãs The Troggs, The Zombies, Thirteenth Floor Elevators, The Brian Jonestown Massacre....
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musica- Michael Yonkers
THE RUNAWAYS
Drogas, sexo e rock and roll: praticamente resume The Runaways, um filme baseado na década de 70, na era da girl-rock da banda com o mesmo nome. Foi exibido pela primeira vez no festival de Sundance, EUA. Dakota Fanning é estrela como Cherie Currie, a vocalista que rasgou o mundo à parte numa geração de meninos.Joan Jett a compositora do hit I love rock’n'roll é interpretada pela estrela teen Kristen Stewart (da saga Crepúsculo).
Escrito e dirigido por Floria Sigismondi, directora de videos de bandas como os- White Stripes, David Bowie, Interpol e The Cure, o filme foi lançado a 19 de Março,2010 nos Estados Unidos.
Numa das cenas, as estrelas Kristen Stewart e Dakota Fanning dão um beijo!
Dakota, de apenas 16 anos, admitiu que gostou de filmar a cena com Kristen, principalmente após ler a biografia de Cherie Currie, personagem que interpreta. “Eu realmente gostei, porque a cena de facto aconteceu – não é somente uma história inventada de uma garota de 16 anos que virou rebelde. É uma história real, que conta a sua evolução de garota boazinha a princesa do rock”, disse Dakota para a V Magazine.
The Runaways foram uma banda de rock’n'roll que existiu entre 1975 e 1979. Cherrie Currie,a vocalista loura, Joan Jett, guitarrista, Lita Ford a segunda guitarrista, Sandy West(faleceu de cancro em 2006) baterista e a baixista Jackie Fox (a única que saiu do mundo da música e virou advogada).
Kristen Stewart como Joan Jett
Dakota Fanning como Cherie Currie
Stella Maeve como Sandy West
Scout Taylor-Compton como Lita Ford
Escrito e dirigido por Floria Sigismondi, directora de videos de bandas como os- White Stripes, David Bowie, Interpol e The Cure, o filme foi lançado a 19 de Março,2010 nos Estados Unidos.
Numa das cenas, as estrelas Kristen Stewart e Dakota Fanning dão um beijo!
Dakota, de apenas 16 anos, admitiu que gostou de filmar a cena com Kristen, principalmente após ler a biografia de Cherie Currie, personagem que interpreta. “Eu realmente gostei, porque a cena de facto aconteceu – não é somente uma história inventada de uma garota de 16 anos que virou rebelde. É uma história real, que conta a sua evolução de garota boazinha a princesa do rock”, disse Dakota para a V Magazine.
The Runaways foram uma banda de rock’n'roll que existiu entre 1975 e 1979. Cherrie Currie,a vocalista loura, Joan Jett, guitarrista, Lita Ford a segunda guitarrista, Sandy West(faleceu de cancro em 2006) baterista e a baixista Jackie Fox (a única que saiu do mundo da música e virou advogada).
Kristen Stewart como Joan Jett
Dakota Fanning como Cherie Currie
Stella Maeve como Sandy West
Scout Taylor-Compton como Lita Ford
27/03/2010
COW PALACE - a expo sobre o cannabis
Foi o local de muitos eventos ao longo dos anos, desde rodeos, wrestling, a concertos de rock e encontros controversos, como um programa de armas no mês passado.
Agora, o Cow Palace, em Daly City está a cima de todos os shows como evento internacional que visa educar e informar - e provavelmente ofender muitos que já têm opiniões sobre um tema quente: POT.
O The International Cannabis and Hemp Expo está a chegar ao Cow Palace pela primeira vez de 17 a 18 de Abril. É uma oportunidade para o público falar, aprender com os vendedores e ver os 100.000 metros quadrados de exposições mostrando produtos para fazer crescer e consumir a maconha.
A maconha não será vendida no evento, mas haverá um local designado para pacientes com cannabis medicinal certificada legalmente para os próprios consumir.
Bandas e grupos musicais vão entreter o pessoal.
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factos sociedade - cannabis
KENNY BURRELL: Guitar Hero
A diferença entre mínima e máxima: Duke Ellington, para definir as notas musicais subia para um nível muito mais elevado do que o habitual a sua requintada melodia; mas de vez em quando o maestro veio com canções como "C-Jam Blues" ou "Mainstem", que quase parecem construção de melodias cativantes com o menor número possível de notas. Lest We Forget, a abertura da Quinta Sinfonia (na mesma tecla de "C-Jam Blues"), que poderia ser chamado de o greatest hookg da história, Beethoven disse tudo o que precisava dizer, em apenas quatro notas.Guitarrista favorito de Duke Ellington (embora nunca tenha gravado com ele), Burrell começou a tocar guitarra quando tinha 12 anos e, estreou em discos com Dizzy Gillespie em 1951.
A carreira de Burrell, o contraste, pode seguramente descrito como máxima: Um dos maiores guitarristas de jazz de todos os tempos, o senhor Burrell pode reivindicar o que é indiscutivelmente a mais prolífico carreira na história do instrumento. Chegando ao mesmo patamar como Tal Farlow, Barney Kessel, e Charlie Christian, ajudou a inaugurar o ressurgimento da guitarra jazz. Gravou como líder e como sideman praticamente todos os existentes para a mais famosa e lendária Blue Note 1500 series. No principio dos anos 70In the Kenny Burrell muda-se para a California ,começa a gravar nas editoras- the Fantasy, CTI, e mais tarde na Concord Records. Dividiu o palco com praticamente todas as figuras principais do jazz, John Coltrane, Stan Getz, Billie Holiday, Milt Jackson, Gil Evans, Sonny Rollins, Quincy Jones, mestres do funk Jimmy Smith e Stanley Turrentine.
Kenny Burrell Quintet trata o modern jazz como música elitista para iniciados e colegas músicos, mas, sem se inclinar para um som pop condescendente ou R & B,.
A carreira de Burrell, o contraste, pode seguramente descrito como máxima: Um dos maiores guitarristas de jazz de todos os tempos, o senhor Burrell pode reivindicar o que é indiscutivelmente a mais prolífico carreira na história do instrumento. Chegando ao mesmo patamar como Tal Farlow, Barney Kessel, e Charlie Christian, ajudou a inaugurar o ressurgimento da guitarra jazz. Gravou como líder e como sideman praticamente todos os existentes para a mais famosa e lendária Blue Note 1500 series. No principio dos anos 70In the Kenny Burrell muda-se para a California ,começa a gravar nas editoras- the Fantasy, CTI, e mais tarde na Concord Records. Dividiu o palco com praticamente todas as figuras principais do jazz, John Coltrane, Stan Getz, Billie Holiday, Milt Jackson, Gil Evans, Sonny Rollins, Quincy Jones, mestres do funk Jimmy Smith e Stanley Turrentine.
Kenny Burrell Quintet trata o modern jazz como música elitista para iniciados e colegas músicos, mas, sem se inclinar para um som pop condescendente ou R & B,.
BICICLETA OURO E CRISTAIS
Tenho algumas paixões simples mas interessantes. Na verdade, sou uma eterno apaixonado por arte, musica, comboios e bicicletas. Entre várias outras coisas, gosto de passear/andar de bicicleta.
Talvez pela paixão gostar do filme, Ladrão de Bicicletas de Vitorio de Sica.
A exclusiva bicicleta da foto é mais que especial: banhada a ouro 24 “kilates”, e custa a módica quantia US$ 102,418.60.
Serão fabricadas apenas 10, adornada com apenas(!), 600 cristais Swarovski.
RUDY TROUVÉ SEPTET
Em 1991, Rudy Trouvé tem na Antuérpia, o berço de diversas bandas rock: Kiss My Jazz, dEUS e Dead Man Ray. Ele sai dos dEUS, depois a solo sob Rudy Trouvé Quintet, Sextet e Septet agora. Também actua como pintor. Também na música ele expressa a sua música com o carimbo de Mauro Pawlowski e tocou em The Love Substitutes. A sua gama de influências vai de Marc Ribot a Dinosaur Jr., Chet Baker e Nick Drake. Isso resulta numa mistura esquizofrénica de chanson, pop e jazz cheio de frívola tristeza.
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musica- Rudy Trouvé Septet
KISS MY JAZZ
Os dEUS lançaram "My sister = My Clock" em 1995. A separação era inevitável.
Rudi Trouvé e Stef Carlens, formam os Kiss My Jazz, a estreia discográfica foi 1996.
De "In The Lost Souls Convention" gravado em 1997, o jazz E o rock num anarquismo musical controlado. viaja pela diversidade das influências da música que fazem.
Rudi Trouvé e Stef Carlens, formam os Kiss My Jazz, a estreia discográfica foi 1996.
De "In The Lost Souls Convention" gravado em 1997, o jazz E o rock num anarquismo musical controlado. viaja pela diversidade das influências da música que fazem.
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musica- Kiss My jazz
ZITA SWOON
O porto de Antuérpia, na Bélgica, é o ponto de confluência de muitos músicos e muitas músicas, como se pode verificar com grupos como os dEUS, Think of One ou Zita Swoon. Os Zita Swoon são um grupo de rock alternativo, mas são também muito mais que isso!
Donos de um culto e dedicado junto de muitas franjas de fãs do rock alternativo, os Zita Swoon pré-existem desde 1993, quando o grupo composto pelo cantor e guitarrista Stef Kamil Carlens ( dEUS), o guitarrista e pianista Tom Pintens e o baterista e percussionista Aarich Jespers - primeiro com o nome A Beatband e depois sob a designação Moondog Jr. - iniciam uma carreira musical que dá depois origem aos Zita Swoon.
Os sucessivos álbuns de sucesso como «I Paint Pictures on a Wedding Dress» (1998), «Life = A Sex Sanctuary» (2001), «A Song about a Girls» (2004), «A Band In a Box» (2005) e «Big City» (2007) estabeleceram os Zita Swoon como um grupo inventivo do panorama rock europeu em doses de rock, blues, soul, funk, cabaret, baladas folk, música cubana e tudo o mais que possa entrar nesta música onde também se podem esperar versões de temas de Bob Dylan e dos Morphine.
Donos de um culto e dedicado junto de muitas franjas de fãs do rock alternativo, os Zita Swoon pré-existem desde 1993, quando o grupo composto pelo cantor e guitarrista Stef Kamil Carlens ( dEUS), o guitarrista e pianista Tom Pintens e o baterista e percussionista Aarich Jespers - primeiro com o nome A Beatband e depois sob a designação Moondog Jr. - iniciam uma carreira musical que dá depois origem aos Zita Swoon.
Os sucessivos álbuns de sucesso como «I Paint Pictures on a Wedding Dress» (1998), «Life = A Sex Sanctuary» (2001), «A Song about a Girls» (2004), «A Band In a Box» (2005) e «Big City» (2007) estabeleceram os Zita Swoon como um grupo inventivo do panorama rock europeu em doses de rock, blues, soul, funk, cabaret, baladas folk, música cubana e tudo o mais que possa entrar nesta música onde também se podem esperar versões de temas de Bob Dylan e dos Morphine.
26/03/2010
LAURIE ANDERSON
Provavelmente o mais popular e acessível trabalho registado de Laurie Anderson. Mister Heartbreak apresenta um número impressionante de luminários da vanguarda da música popular na época. Trabalho de guitarra impressionante pelo guitarrista dos King Crimson, Adrian Belew. A produção e o trabalho de baixo de Bill Laswell é soberbo. Peter Gabriel - na altura ainda saindo da agitação dos Genesis - é caracterizado num dueto com Anderson em "Excellent Birds".
Existe uma forte dependência do início da década de 80 dos sintetizadores que, normalmente, seria desagradável, mas aqui eles são bem executados. Melodias bonitas e uma paleta de sons variados o suficiente para fazer chorar Brian Eno.Letras são típicas do trabalho de Anderson - complexas, provocadoras, e difícil de compreender. O núcleo do grupo é constituído por Adrian Belew , Anton Fier Golden Palaminos na bateria, Nile Rodgers na guitarra, David Van Tieghem também na bateria, e o lendário William S. Burroughs, na spoken word "Sharkey's Night".
Existe uma forte dependência do início da década de 80 dos sintetizadores que, normalmente, seria desagradável, mas aqui eles são bem executados. Melodias bonitas e uma paleta de sons variados o suficiente para fazer chorar Brian Eno.Letras são típicas do trabalho de Anderson - complexas, provocadoras, e difícil de compreender. O núcleo do grupo é constituído por Adrian Belew , Anton Fier Golden Palaminos na bateria, Nile Rodgers na guitarra, David Van Tieghem também na bateria, e o lendário William S. Burroughs, na spoken word "Sharkey's Night".
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