A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
17/09/2009
MARVIN GAYE
Em Here, My Dear, Marvin Gaye desvenda os documentos do seu casamento com Anna Gordy, uma crónica profundamente pessoal do seu divórcio. Embora no momento ter recebido diversas críticas, o álbum tornou-se reconhecido como uma obra-prima, altamente influente da angústia romântica - mas também não me posso esquecer de 'What's Going On' o(é mais politico)melhor disco de Marvin Gaye, considerado um dos melhores álbuns de sempre. Ambas as revistas Rolling Stone e a Mojo nomearam os dois como melhores álbuns de todos os tempos. A arte da capa do álbum é muito interessante. Na contracapa do templo sagrado o matrimonio desmorona em torno de uma escultura de Rodin com um casal apaixonado e abraçado a beijarem-se.
Marvin Gaye atravessa a década de sessenta na Motown, grava como cantor, participa como compositor, arranjador, produtor e instrumentista (e além do piano, toca bateria em vários dos hits das Supremes). Na véspera do 30ºaniversário do álbum, em 2008, a Hip-O Select lançou-o, 2-CD Expanded Edition. Incluído Here, My Dear: Expanded Edition uma versão alternativa remasterizada, com demo vocais e com umanova recém-descoberta instrumentação.
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1 comentário:
Marvin Geye foi "grande" nos anos sessenta do século passado. Nesse pretérito os fado ultrapassou as fronteiras de Portugal na voz de Amália Rodrigues. Pode ser um paradoxo estabelecer um nexo de causalidade entre Marvin Geye e Amália Rodrigues mas, ainda assim, há que reconhecer em ambos qualquer coisa de "sagrado".
Eu nasci nos anos oitenta do referido século....logo...não sou "filho" de tão "rebelde" espaço temporal em todas as vertentes sociais.
Termos em que me sinto deslocado no tempo.
Abraço
Paulo
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