Em 1987 o colectivo La Fura Del Baus actuou na Calouste Gulbenkian,o publico ficou estarrecido. "Acciones" possuia a pulsão vibrante e desafiadora do teatro de rua que colocava o espectador entre o susto,a surpresa e a fuga a uma violencia. Apresentado ao ar livre,manteve as cadeiras cobertas impedindo as pessoas de sentar, e feito de cenas de forte visualidade que envolviam perseguições ao espectador com terra ,tintas e lamas.Agora até ao dia 12 de Julho na ZDB,Lisboa, um dos membros apresenta uma reunião do seu trabalho dos ultimos dez anos como artista plástico. «Outras Peles» de Marcel.Li A. Roca,um dos membros fundadores ao qual pertenceu até 1999, tem feito apelo á participação do espectador compelido a ser agente activador das suas peças.A primeira sob curadoria de Natxo Checa, «Alfabeto»99 ,actua sobre a parede ou directamente sobre o corpo,o desenho é um elemento em permanencia,alioado ás novas tecnologias o desenho torna-se cenário e interlocutor com o espectador. «DMD Europa» 2007 ,a peça mais envolvente ,é ele quem despoleta a tripla projecção ao pisar um tapete interactivo.Em «Tantal »2004 um interface capta o rosto do espectador e coloca-o sob o dessassossego que cruza a fisicalidade dos corpos. «Requiem»99, um robot em forma de esqueleto,passível de ser vestido,que responde aos estímulos dos visitantes.Na bio-instalação «AGAR»99 cultivam-se bacterias. Em «Metzina»2006 um boneco feito de metal, carne de vaca e porco, o processo de decomposição é filmado
1 comentário:
Tive oportunidade de assistir a várias apresentações dos la Fura Dels Baus... a melhor, para mim, foi a da Estufa Fria.
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