A arte é sempre politica,mas há alturas em que se faz mais politica do que outras.A avaliar pelos conteúdos deste ano,confirma-se que se está de volta a esses momentos.Do antigo "Danças na cidade" que actualmente foi convertido em "Alkantara Festival" é uma plataforma de espectáculos de dança contemporânea que se iniciou em 1993 . O Alkantara festival volta a fazer mais uma vez a ponte entre Lisboa e o mundo. Apostando numa programação que visa juntar propostas artísticas surpreendentes e inovadoras, o festival apresenta peças de teatro, dança e outras artes performativas de um mundo em constante mudança. Em declarações à agência Lusa, Mark Deputter, director do festival, destacou este espectáculo na programação pelo seu carácter de denúncia da vida de "um povo que sofreu muito, a partir do século XVIII, após a conquista colonial do Pacífico e a opressão dos povos ilhéus".
"Tempest II" (Nova Zelândia), espectáculo de dança-teatro que estará em palco no Teatro Municipal São Luiz, tem a particularidade de ter como personagem principal o activista maori Tame Iti, que esteve recentemente preso durante alguns meses, acusado de terrorismo.
O espectáculo, parábola sobre o poder, "já foi apresentado na Nova Zelândia, onde obteve reacções muito diversas, e também em Bruxelas, onde foi muito bem recebido", apontou Mark Deputter.
Entre os destaques feitos pelo responsável do festival, surge também a obra "Chácara Paraíso", de Stefan Kaegi & Lola Arias (Suíça/Argentina), artistas que criaram uma instalação que junta o documental com a ficção, mostrando a vida pessoal e profissional de um grupo de polícias de São Paulo.
"É um olhar crítico sobre estas forças de segurança em particular, sobre o seu trabalho exigente. Trata-se de um espectáculo realmente original porque o público vai ser recebido em grupos pequenos por alguém ligado à polícia, seja um detective, a telefonista, um responsável pelo treino dos cães", descreveu.
Os artistas que criaram o espectáculo "trazem literalmente a realidade para o palco, dão voz aos próprios polícias, o que transporta uma riqueza especial ao espectáculo", salientou
"Tempest II" (Nova Zelândia), espectáculo de dança-teatro que estará em palco no Teatro Municipal São Luiz, tem a particularidade de ter como personagem principal o activista maori Tame Iti, que esteve recentemente preso durante alguns meses, acusado de terrorismo.
O espectáculo, parábola sobre o poder, "já foi apresentado na Nova Zelândia, onde obteve reacções muito diversas, e também em Bruxelas, onde foi muito bem recebido", apontou Mark Deputter.
Entre os destaques feitos pelo responsável do festival, surge também a obra "Chácara Paraíso", de Stefan Kaegi & Lola Arias (Suíça/Argentina), artistas que criaram uma instalação que junta o documental com a ficção, mostrando a vida pessoal e profissional de um grupo de polícias de São Paulo.
"É um olhar crítico sobre estas forças de segurança em particular, sobre o seu trabalho exigente. Trata-se de um espectáculo realmente original porque o público vai ser recebido em grupos pequenos por alguém ligado à polícia, seja um detective, a telefonista, um responsável pelo treino dos cães", descreveu.
Os artistas que criaram o espectáculo "trazem literalmente a realidade para o palco, dão voz aos próprios polícias, o que transporta uma riqueza especial ao espectáculo", salientou
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