A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
16/06/2025
A Tragédia de Jacob Maersk 1975
No dia 29 de Janeiro de 1975, às 12,30 horas, o super-petroleiro dinamarquês Jakob Maersk, embateu numa rocha quando tentava entrar no Porto de Leixões. Segundos após o embate a casa das máquinas explodiu, partindo o navio de 85 mil toneladas em três e deixando-o em chamas e matando sete tripulantes.
Durante três dias, as 50 mil toneladas de crude arderam com chamas que atingiram os 100 metros de altura, enchendo a cidade de fumo preto e espesso, provocando intoxicações em muitas pessoas.
As zona central e a popa afundaram-se tendo a proa ficado a flutuar e dado à costa dias depois, para aí ficar durante 20 anos. As explosões partiram todos os tanques e reservatórios do petroleiro, tendo o crude ficado espalhado por uma grande extensão.
A colaboração entre o Ministro das Pescas, Marinha, exército, o armador (The Shell Oil Company) e parte da população local, permitiu que a poluição não atingisse níveis ainda mais graves. Cerca de 15 mil toneladas de crude deram à costa.
A OCDE estimou que a catástrofe tenha tido um custo de 2,8 milhões de dólares.
A proa do Jacob Maersk permaneceu bem perto do Castelo do Queijo durante duas décadas, tornando-se num triste memorial de uma das mais horríveis tragédias ocorridas no Porto na História recente.
Este acidente está em quinto lugar na lista dos que mais poluição causaram em termos de efeitos ambientais adversos nas costas.
Não foi o que mais volume de crude perdeu (vazou), mas em termos de efeitos nefastos e prolongados foi dos piores a nível mundial segundo esta lista
Tudo começou pelas 12.30 h, depois de o petroleiro ter encalhado num banco de areia, uma enorme explosão foi ouvida por toda a Cidade e o navio partiu-se em três.
Alguns dados:
Nome: Jakob Maersk
Data de Naufrágio: 29 de Janeiro de 1975
Local: Entrada do Porto de Leixões- Portugal
Navio: Petroleiro de 84000 toneladas
Data de construção: 1966
Bandeira: Dinamarquesa
Carga: Crude
Tratou-se de uma das maiores tragédias em território Nacional, cerca de 50000 toneladas de crude arderam no mar, 25000 toneladas ficaram à deriva no mar e cerca de 15000 toneladas deram à praia.:eek:
Um relato:
Neste dia, pelas 12.35, o super-petroleiro Jabob Maersk, de pavilhão dinamarquês, carregado com 80.000 tonaledas de petróleo vindo do Irão, encalhou num banco de areia junto ao Porto de Leixões, em frente á Avenida Montevideu, na cidade do Porto.
Poucos momentos depois, o motor do navio incendiou-se, provocando uma súbita e estrondosa explosão, partindo o navio em 3 partes. A explosão foi audível em quase toda a cidade e inúmeras viaturas que passavam junto á marginal viram as suas viaturas afectadas com a queda de petróleo em chamas. 7 dos tripulantes faleceram na explosão.
Durante 3 dias o navio esteve em chamas que atingiram os 100 metros de altura. A nuvem de fumo criada foi visível em vastas extensões, havendo relatos do seu avistamento em Viana do Castelo e Aveiro.
Dezenas de pessoas moradoras na zona mais próxima do acidente foram internadas com problemas respiratórios devido aos fumos tóxicos. Em toda a cidade o ar tornou-se quase irrespirável, tornando-se necessário manter portas e janelas fechadas. Muitos estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar. Chegou a aventar-se a hipótese de dezenas de milhar de pessoas terem de ser evacuadas da cidade, pelo perigo de exposição aos gases tóxicos e dificuldades respiratórias.
Nas semanas seguintes ao acidente, a parte dianteira do navio foi-se lentamente deslocando até encalhar definitivamente mesmo junto ao Forte de S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo), onde permaneceu nos 20 anos seguinte, tornando-se um ícone, ainda que involuntário e temporário, da cidade.
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