A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
24/10/2020
The Flaming Lips - When We Die When We're High [Official Audio]
O mais recente trabalho dos Flaming Lips é uma fantasia sobre o que é crescer nos Estados Unidos. O mentor do projeto, Wayne Coyne, explicou ao i o que inspirou esta aventura.
Tudo começou com a morte do Tom Petty, em 2017. Este acontecimento levou Wayne Coyne, vocalista, guitarrista e fundador dos Flaming Lips, natural do Oklahoma, a imaginar qual seria o som de uma verdadeira banda norte-americana. O músico procurou responder a esta proposição no seu mais recente disco da sua banda, American Head, editado na última sexta-feira, e ao i, através de uma conversa por FaceTime.
A banda, que no virar do século lançou os seminais The Soft Bulletin e Yoshimi Battles the Pink Robots que viriam a influenciar incontáveis bandas de rock alternativo desde então, estudou autores como os Grateful Dead, os Eagles ou a música country, para poder musicar esta fantasia.
O disco pode sugerir uma glorificação a um país que está inserido num contexto sensível, com os movimentos Black Lives Matter, a devastação causada pelo coronavírus, ou as iminentes eleições norte-americanas, mas Coyne refuta a teoria e diz-nos que “propositadamente, nunca faria uma música com alguma referência direta ao Donald Trump” (apesar de, em 2006, na música Free Radicals, ter comparado George W. Bush a um “poor man’s Donald Trump”). “Espero que a nossa música atinja diretamente o coração dos ouvintes independentemente do ano em que for ouvida ou do presidente que esteja no poder”.
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