Morreu o cantor Georges Moustaki.
Aos 79 anos, em Nice. Em 2008 deu dois concertos em Portugal (na Casa da Música do Porto e no Centro Cultural de Belém), teve uma carreira de mais de 50 anos.
Era um dos vultos maiores da canção popular francesa, e um repertório com cerca de 300 canções interpretado em várias línguas, como italiano, grego, espanhol e português. Tinha 79 anos. Milord ou Le Métèque, símbolo do Maio de 68, tinham a sua assinatura. Edith Piaf, Serge Reggiani ou Juliette Gréco devem-lhe alguns dos seus maiores êxitos.
O cantor e compositor francês, de origem grega, Georges Moustaki, morreu hoje, em Nice, França, aos 79 anos, completados a 3 de Maio. Nascido no Egipto, em Alexandria, de pais judeus gregos, ficou conhecido por canções como Le métèque, uma balada romântica sobre um estrangeiro sonhador com ecos autobiográficos, que haveria de se transformar num dos símbolos da revolução do Maio de 68.
É que ele havia crescido
num ambiente multicultural, envolvido por quatro idiomas (italiano,
francês, árabe e grego), tendo-se apaixonado desde cedo pela literatura e
pela canção popular francesa, em particular por Edith Piaf, com quem
manteve uma relação afectiva e para quem viria a escrever o clássico Milord (1958).
Um dos reconhecidos nomes da «chanson française»,chegou a Paris em 1951, tendo nos anos 1960 composto canções para todos os grandes cantores franceses da época como Henri Salvador, Yves Montand, Juliette Gréco, Serge Reggiani ou Barbara.
Sem comentários:
Enviar um comentário