Redescobrir a (NOVA) música popular brasileira- tem passado ao lado de muito boa gente que diz que gosta de musica.
Décimo aniversário da Bodyspace contra todas as probabilidades, e chegar
às lojas com o selo da Optimus Discos e o carimbo de Henrique Amaro.
Connan Mockasin, Alt-J e Shangaan Electro no Milhões de Festa, por motivos demasiado óbvios.
Japandroids em Paredes de Coura, bem regado a todos os níveis.
As anuais reedições de discos essenciais e/ou injustamente obscurecidos.
Jazz em Agosto que mais uma vez se confirmou como grande festival português
Primavera Sound no Porto. Por si só.
O Primavera Sound no Porto e o testemunhar de mais um momento decisivo
na viragem cultural e cosmopolita da cidade que esteve demasiado tempo
adormecida. Concertos brilhantes de Dirty Three e Mercury Rev, Thee Oh
Sees, Flaming Lips, Shellac….Yo La Tengo, Wilco, Spiritualized, The XX,
Beach House, Kings of Convenience, etc.
O advento de Willis Earl Beal, Mac de Marco, no feminino, Julia Holter, Laurel Halo, ou Maria Minerva,
Tours europeias de bandas (e novas a surgir) Portuguesas, continuação da
publicação do Rock Rola em Barcelos, mesmo quando os tempos não ajudam.
A programação regular de espaços como o Teatro Maria Matos, Musicbox,
Galeria ZDB, hARD cLUB, Passos Manuel, boas alternativas à psicose dos
festivais.
As editoras diferentes entre si (Príncipe, Terrain Ahead, Monster Jinx,
Lovers & Lollypops, PAD, Discotexas, Enchufada, Cafetra, Meifumado,
etc.) num país em que aparentemente tudo cada vez mais “é só merda” é
uma necessidade.
O que a Optimus Discos tem feito pela música portuguesa (mas os anúncios de telemóveis continuam a ser uma merda).
Conseguir fugir de tudo o que de mau os David Guettas trouxeram a este mundo.
A chegada à cidade do Porto de um novo festival, o Vodafone Mexefest, e a
confirmação do Amplifest, cada vez mais amplo nas suas opções.
“I want to ride my bicycle”:pedalar diariamente pela cidade, enfrentando o trânsito; mas não sofrer acidentes graves como o meu
Conversar sobre música no seio daqueles que gostamos e respeitamos a ser
cada vez mais a única maneira de o fazer sem estar sujeito ao lixo
virtual de expressões como “tudo merda”…
Constatar a persistência da vontade de gente ( entusiastas anónimos) –
músicos, editoras, promotores – em fazer acontecer algo, em
contracorrente com o desalento geral do país.
Fazer tops e dar notas a discos cada vez mais, já está a chatear…e a
passar de moda. Não confiar nos gostos de pessoas que dizem que só
gostam de r&b, ou a musica nos anos não sei quantos é que era boa..
Ouvir uma banda pela primeira vez com alguém depois de anos de adolescência = erro crasso.
Mais um FMM em Sines. Inesquecíveis momentos ao vivo com Oumou Sangaré e Béla Fleck,entre outros
O Milhões de Festa, que melhora de ano para ano.
O regresso e o concerto dos Swans
O cinema português da última década.
Má notícia: o final da edição física da revista jazz.pt.
A palavra Troika repetida centenas de vezes.
A palavra Crise repetida vezes sem conta, infelizmente.
Um bilião de views incompreensíveis no youtube para o Gangnam Style do coreano PSY.
Novas músicas, escondidas há décadas, abençoadas Lost Tapes, exemplo, dos CAN.
O ano em que o mundo acaba, ainda faltam uns dias para 21 de Dezembro.
R.I.P. – Jon Lord, Chavela Vargas, Levon Helm-The Band, Scott McKenzie,
Terry Callier, Dave Brubeck, Whitney Houston, Kitty Wells, Bill Doss,
Robin Gibb,David “Davy” Jones- The Monkees, Donna Summer, Adam
Yauch-Beastie Boys, Lloyd Brevett- The Skatalites, Ronnie Montrose,
Bernard Noël “Banjo Barney” McKenna, Billy Strange, Robert Bernard
Sherman- American songwriter, for Chitty Bang Bang and Disney classics
including Mary Poppins and Winnie the Pooh, Etta James, Robbie
France-baterista e co-fundador dos Skunk Anansie, Larry “Rhino”
Reinhardt
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