Wayne Kramer, segundo a Rolling Stone, é um dos 100 melhores guitarristas do mundo. Heck, Activision, contou ele Guitar Hero: World Tour video game.
A
partir de 1967, com o politicamente activo MC5- a banda de proto-punk alem de serem os maiores a "rasgar" de Detroit, foram co-fundadores dos White Panthers, Kramer tem sido desde longa data um intermediário na divisão entre
música e política, dirigindo e envolvendo-se no U.S. branch of Jail Guitar Doors, iniciativa com Billy Bragg para promover novos guitarristas presos dispostos a encontrar a reabilitação através da música.
Após os
MC5 se separaram, Kramer entrou em parafuso, culminando num período de
três anos na prisão de Kentucky "Narcotic Farm" (1976-1978). Lá, conheceu Red Rodney, um membro do Quinteto de Charlie Parker, levou-o sob a sua asa, e Kramer descobriu que a música o ajudoua reabilitar para o mundo.
Hoje
em dia, Kramer ( fez bolhas nos dedos quando tocou a famosa musica do grupo, "Kick Out The Jams", não na mão esquerda, mas na mão direita) é um músico de carreira com 11 álbuns a solo, partituras
para vários filmes, temas de musica para programas de televisão, mas grande parte do seu tempo é dedicado à Jail Guitar Doors.
Recentemente, Kramer fez duas viagens há Prisão Estadual da Califórnia, em Lancaster. Uma
viagem para apoiar Honor Yard, os presos tem que programar e organizaram-se, fugindo gangues e do uso das drogas em troca da
possibilidade de estudar e tocar música, apesar da má qualidade do equipamento da prisão.
Então,
no início de julho, Kramer foi com um grupo de músicos para se
apresentar aos presos, já há alguns anos que estavam sem projectos, devido ás restrições orçamentais, a prisão não podia pagar horas
extras aos guardas.
Neste momento, há cerca de 12 milhões de ex-reclusos vivos nos Estados
Unidos, a maioria dos quais são privados de direitos, não podem
participar do processo político,e estão impedidos de muitos postos de
trabalho e de licenças. Já
é difícil encontrar um trabalho em primeiro lugar, muito menos depois
de ser tachado de criminoso condenado, que já pagou o seu preço e continua a
ser segregado para fora do mainstream.
Sem comentários:
Enviar um comentário