Helen Gurley Brown, antiga editora da revista
«Cosmopolitan», morreu esta segunda-feira, 13 de Agosto, aos 90 anos, em
Nova Iorque.
Helen Brown, que durante mais de 30 anos foi
editora da «Cosmopolitan» nas versões internacionais, ficou conhecida
pelo livro «Sexo e a Rapariga Solteira», que em 1962, pedia às jovens
para serem independentes financeiramente, e defendia a ideia de que as mulheres
deviam ser felizes no sexo antes do casamento - ou mesmo sem ele.
O presidente da Hearst Corporation, grupo a que pertence a publicação
norte-americana, descreveu Brown como um «ícone», cuja «carreira
profissional e beleza revolucionaram a indústria das revistas».
A editora, que entrou para a «Cosmopolitan» em 1965, conhecida por ter convocado milhões de mulheres a se unirem numa
revolução sexual, Helen chocou a sociedade norte-americana ao divulgar
suas ideias sobre como solteiras não deveriam se abster de sexo,
publicadas no livro "Sex and the Single Girl" em 1962.
Três anos após o sucesso da obra, a escritora foi convocada para editar
a combalida "Cosmopolitan". Helen recuperou a revista e se manteve no
cargo de editora-chefe durante 32 anos.
Helen costumava afirmar que seu trabalho à frente da publicação visava
mostrar às leitoras como conseguir tudo o que elas queria: dinheiro,
reconhecimento, homens, sucesso e dignidade.
Foi um modelo para milhões de mulheres ao imprimir, preto no branco, os
pensamentos, os desejos e os sonhos que não conseguiam exprimir entre
1965 e 1996. A sua última grande obra foi a doação de 30 milhões de
dólares ao Instituto para a Inovação dos Media.
Durante seu trabalho, Helen conseguiu cunhar termos como "Cosmo Girl",
que viraria um sinonimo para uma mulher sexy e inteligente.
Helen ficou conhecida e famosa pela frase as
«raparigas boas vão para o céu, as más vão para todo o lado».
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