Já
disseram que SpaceGhostPurrp era o futuro do underground do hip-hop.
Agora há quem diga que é o presente dos vendidos. Mas Mysterious Phonk, o
disco de estreia, é dos objectos mais negros e estranhos de 2012.
Há mais de um ano começou a ser badalado após um perfil na LA Weekly. Foi visto como o último dos experimentadores, dos bad boys, e conparado a Tyler The Creator. "Lembro-me desse mothafuckin' texto
como se fosse ontem", diz SpaceGhost, empenhado em quebrar o recorde
mundial de palavrões. "Num dia eu não existia, no outro estava a um
passo de ser uma estrela". Entre as várias afirmações que proferiu há três: "A partir de então tornei-me quente"; "De
repente toda a gente me queria"; "Estava por todo o lado".
Agora lançou Mysterious Phonk - composto por faixas que já tinham saído [nas mixtapes]
mas regravadas de propósito para este disco, "Não estou zangado com o
mundo todo, mas com toda essa gente cheia de inveja que [despeja] ódio
porque tem inveja". Aparentemente há quem o acuse "de ser um vendido".
"Não sou nenhum vendido. SpaceGhostPurrp nunca se vende, só faz o que
quer", diz.
"Que eu saiba ninguém ouvia as mixtapes. Quem é que as ouvia? Dois mothafuckas
que ouvem tudo o que sai? Ninguém as comprou. Tanto quanto eu sei, esta
é a primeira vez que o mundo ouve SpaceGhostPurrp. Eu não existia e
agora existo". E deixa um aviso "Aos que não gostam do meu novo som, fiquem a saber:
quero que vocês se fodam".
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