«Bite Orca» criava o precedente, «Swing
Lo Magelan»,é uma avenida da liberdade em que cabem muitos sons, eleva
ainda mais a fasquia. Um dos poucos álbuns que ainda vale a pena ouvir
do início ao fim. Se há poucas bandas que se podem gabar de uma personalidade sólida e inconfundível são os Dirty Projectos.
Dave Longstreth assume a liderança de um dos mais elogiados
projectos da actualidade. À medida que vai editando os seus discos –
sobretudo após o conceptual “Rise Above” (2007) os fãs aumentam de Björk a David Byrne. Mas os Dirty Projectors (talvez) nunca serão uma banda de massas- há os Animal Collective que provaram o
contrário, há sempre uma excepção a tudo.
“Swing Lo Magellan” traduzido em soluções rítmicas pouco prováveis, melodias à Beach Boys e técnicas de construção de canção à David Byrne, é o segundo disco para a
Domino. As canções parecem mais
directas ao ouvido, mas nunca é um trabalho fácil aceitar a musica de Longstreth. Há que saber
descodificá-las, entrar no seu pequeno mundo estranho para podermos ouvir e conhecer uma
música única, cheia de vontade em abrir novas e
estranhas portas.
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