Hoje, dia 30 de abril, festeja-se, pela primeira vez, o Dia Internacional do Jazz.
A data, atribuída pela UNESCO, por proposta do músico e compositor Herbie Hancock, embaixador da boa vontade da UNESCO, realça a importância do estilo musical para a liberdade de expressão e para o diálogo intercultural ao longo dos séculos.
Entre alguns dos motivos para a necessidade de se assinalar a data estão a liberdade de expressão inerentes às origens do jazz e o estímulo à inovação artística e à integração de formas musicais tradicionais nas novas expressões, muito visíveis nas fusões a que este género se dispõe
Irina Bokova, diretora geral da UNESCO, explica, no site, que a criação do Dia Internacional do Jazz se deve às circunstâncias da sua criação e os seus princípios. "A partir das suas raízes na escravatura, este tipo de música criou uma forte voz contra todas as formas de opressão. Representa uma linguagem de liberdade que é essencial a todas as culturas", coincidindo, na sua opinião, com os objectivos da organização.
Em Portugal, o evento vai ter uma grande representação em Lisboa, especialmente a cargo do Hot Club Portugal, que propõe uma maratona de jazz, em vários sítios da cidade, até às 22h00.
A data, atribuída pela UNESCO, por proposta do músico e compositor Herbie Hancock, embaixador da boa vontade da UNESCO, realça a importância do estilo musical para a liberdade de expressão e para o diálogo intercultural ao longo dos séculos.
Entre alguns dos motivos para a necessidade de se assinalar a data estão a liberdade de expressão inerentes às origens do jazz e o estímulo à inovação artística e à integração de formas musicais tradicionais nas novas expressões, muito visíveis nas fusões a que este género se dispõe
Irina Bokova, diretora geral da UNESCO, explica, no site, que a criação do Dia Internacional do Jazz se deve às circunstâncias da sua criação e os seus princípios. "A partir das suas raízes na escravatura, este tipo de música criou uma forte voz contra todas as formas de opressão. Representa uma linguagem de liberdade que é essencial a todas as culturas", coincidindo, na sua opinião, com os objectivos da organização.
Em Portugal, o evento vai ter uma grande representação em Lisboa, especialmente a cargo do Hot Club Portugal, que propõe uma maratona de jazz, em vários sítios da cidade, até às 22h00.
O Dia Internacional do Jazz vai ter pouca representação no Porto, ao contrário de Lisboa, o evento não terá grande manifestações, aparte da "jam session" no Jazz Club Tribeca, na rua 31 de Janeiro.
História do Jazz
As raízes do jazz começam com a escravatura dos colonos trazidos de
África para a América do Norte. Durante séculos trabalharam nas
plantações de açúcar, café e tabaco, a troco de nada, em grande parte
dos Estados Unidos da América.
Em Nova Orleães, uma cidade controlada pelos franceses, havia um
grupo de pessoas de raça mestiça, normalmente filhos de colonizadores
franceses e escravas, que viviam livres. Quando os espanhóis tomaram
conta da cidade em 1764, os "mestiços" perderam as suas terras e foram
obrigados a procurar trabalho.
Grande parte deles, graças à educação
musical a que tinham acesso, tornaram-se músicos nómadas, que adaptavam
os cânticos de trabalho e de desespero que os escravos cantavam nas
plantações aos concertos que davam.
Já depois da abolição da escravatura nos EUA, no início do século XX,
os afroamericanos fugiram do racismo sulista em busca de trabalho nas
grandes cidades como Chicago e Nova Iorque, expandindo, assim, o jazz.
Ao longo do século XX foram surgindo grandes nomes deste estilo musical.
Louis Armstrong e Duke Ellington, seguidos de Miles Davis, John
Coltrane e Ornette Coleman, são, ainda hoje, referência daqueles que
desfrutam deste género musical.
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